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A Bíblia Verdade ou Ficção

Por:   •  26/1/2025  •  Relatório de pesquisa  •  1.087 Palavras (5 Páginas)  •  5 Visualizações

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Bíblia

Verdade ou Ficção

(Resumo)

Introdução: 

Talvez um dos temas mais importantes do Cristianismo seja a veracidade da Bíblia, apenas menos relevante do que a ressurreição. Em algum momento de nossas vidas, precisamos decidir se vamos acreditar ou não na veracidade da Bíblia.

Parte 1: Bíblia: Verdade ou Farsa? 

Nossa história muda a partir do momento em que decidimos se a Bíblia é, para nós, uma farsa criada pela igreja ou realmente a palavra de Deus, pois não há como ficar entre as duas opções.

Contextualização Histórica, Geológica e Científica 

Neste estudo, vamos avaliar dois pontos de vista: o Histórico e o Geológico-Científico. No contexto histórico, a primeira vez que o termo "Bíblia" foi usado para designar esse conjunto de escritos foi no século IV. Bíblia significa "livros"; é composta por 66 livros: 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento, escritos entre 1600 a.C. e 100 d.C.

Na tradição judaica, a história desde a criação do mundo era passada oralmente de pai para filho. Moisés, o primeiro escritor da Bíblia, registrou todas as histórias transmitidas por gerações, escrevendo Gênesis, Êxodo, Jó, todo o Pentateuco e alguns Salmos.

Os textos eram preservados em rolos, chamados de manuscritos, alguns com até 1 metro de largura e 17 metros de comprimento. No século XX, foi descoberto um rolo com 38 livros, dos quais 19 correspondem ao Antigo Testamento. Esses documentos ficaram conhecidos como Manuscritos do Mar Morto. Até então, as escrituras mais antigas conhecidas eram o Códice Petropolitanus, produzido em 916 d.C. Com a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, retrocedemos quase 1000 anos na história.

A História dos Manuscritos do Mar Morto 

O Manuscrito do Mar Morto foi encontrado por Mohamed Dib, que, ao procurar uma ovelha, jogou uma pedra em uma caverna e ouviu um som diferente.

Ao entrar na caverna com amigos, encontrou um vaso contendo os manuscritos, que foram vendidos no mercado até chegarem às mãos do bispo Yeshue, que começou a estudá-los e investigar sua procedência.

Quando peritos da Escola Americana de Estudos Orientais visitaram o Mosteiro de São Marcos e viram os documentos, notaram que alguns dos pergaminhos estavam queimados. Entre eles, encontraram o pergaminho do profeta Isaías. Isso iniciou uma busca por mais pergaminhos.

Em 1949, Harding e Holland voltaram às cavernas, mas os vasos estavam vazios. Eles começaram, então, a estudar fragmentos e o tecido que envolvia os pergaminhos. Após várias análises, concluíram que os objetos datavam de entre 30 a.C. e 70 d.C., encontrando também fragmentos do primeiro e do quinto livro de Moisés, além do livro de Juízes. A convite dos americanos, Yeshue viajou para os Estados Unidos, onde seus manuscritos foram estudados por métodos modernos na Universidade de Chicago.

O Teste do Carbono-14 

Os pesquisadores lembraram-se de que os físicos detectavam a idade de substâncias orgânicas pelo método do Isótopo do Carbono-14, usando um contador Geiger. O Dr. Willard analisou um pedaço do linho que envolvia o Livro de Isaías e, através do Geiger, constatou que o linho era da época de Cristo. Assim, os documentos nele contidos deveriam ser ainda mais antigos. Após minuciosos estudos, concluiu-se que o livro de Isaías encontrado na caverna de Qumran, com suas 17 folhas, provavelmente foi o livro que Jesus leu na Sinagoga de Nazaré. O professor Albright foi o primeiro a datar os manuscritos por volta de 100 a.C., reconhecendo sua importância na confirmação da veracidade da Bíblia Sagrada.

Parte 2: Versões Reconhecidas 

Em Lucas 4:16-17, é narrado quando Jesus leu o pergaminho de Isaías na Sinagoga de Nazaré. André Parrot, que participou das pesquisas dos manuscritos, escreveu que, na parte de trás do pergaminho do Mar Morto, ainda são visíveis vestígios dos dedos dos leitores. Ressalta-se que esses manuscritos contêm apenas livros do Antigo Testamento, pois as cartas de Paulo foram escritas muito tempo depois.

A mais antiga versão integral foi a Septuaginta, uma tradução para o grego feita em 285 a.C., pois os livros dos profetas eram separados e apenas os livros de Moisés estavam agrupados. Com a dispersão dos judeus pelo mundo, essa tradução permitiu que todos pudessem ler a Bíblia. No século IV, um judeu chamado Áquila fez uma segunda tradução para o grego, conhecida como Versão Teodócia de Éfeso, que revisou a Septuaginta.

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