A Divisão de Assuntos dos Capítulos 3 e 4 de Jonas (Bíblia Sagrada)
Por: AlissonJM • 20/5/2021 • Dissertação • 907 Palavras (4 Páginas) • 167 Visualizações
SETEBITRIM
ÁLISSON JOSÉ MOREIRA
TEOLOGIA BÍBLICA DO NOVO TESTAMENTO
Marcos 11.20-33
Uberlândia – Minas Gerias
2020/2
O Poder da Fé (Mc 11.20-26)
Jesus havia amaldiçoado a figueira sem frutos nos versos 12-14. Além do afogamento dos porcos em Mc 5.13, essa passagem da figueira foi a única ocasião descrita na Bíblia na qual Jesus utiliza de Seu poder para destruir algo da natureza.
No caso da figueira, Ele o fez para ensinar aos discípulos algumas lições. Quando passaram novamente pela figueira amaldiçoada, Pedro reconhece a figueira, se espanta ao ver o estado que ela se encontra e mostra a Jesus que a figueira amaldiçoada havia secado. O Mestre, então, usa a oportunidade para ensinar-lhes sobre a mentira e a hipocrisia de Israel, o poder da fé aliado à oração eficaz e da necessidade de se perdoar o próximo para que se receba o perdão de Deus.
Deus não se agrada da mentira e da hipocrisia de Israel. E Jesus usa a figueira como exemplo. Pois ela parecia saldável aos olhos e sua função era dar frutos. Porém, ao procurar frutos nela, Jesus não encontrou nenhum fruto. Israel é a Nação Escolhida por Deus. Viviam focados na Lei, se colocando como superiores por fazerem parte do povo escolhido por Deus. Mas se corromperam, se tornando mentirosos e hipócritas e deixaram de dar frutos. Assim como a figueira que parecia saldável e agradável aos olhos, Israel se julgava agradável à Deus não vendo suas próprias falhas.
Quando Cristo fala do poder da fé, Ele traz dois ensinamentos em conjunto: a fé vinculada a oração eficaz e a necessidade de se praticar o perdão para que suas orações sejam de fato eficazes. O Mestre diz, a partir do versículo 22, para os seus discípulos terem fé em Deus. Se eles pedissem algo para Deus, em oração, não duvidando em seus corações crendo que receberiam, eles alcançariam a graça Deus. O que não significa, necessariamente, que tudo que for pedido será recebido, porque Deus sonda mentes e corações e sabe se as intenções de cada pessoa são para bênção ou para maldição e faz o que for melhor para os Seus. Mas, para que suas orações fossem atendidas, antes é necessário que se perdoe seus ofensores para que sejam perdoados por Deus. Ou seja, aquele que segue a Cristo deve perdoar seus ofensores para que seja perdoado por Deus pelas falhas e ofensas cometidas contra Deus e, assim, não tenha impedimentos para ter suas orações atendidas por Deus.
Ainda no versículo 22, Jesus diz: “... se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas crer que se fará o que diz, assim será com ele.”. Na cultura judaica, montanha simboliza grandes dificuldades e obstáculos, e na cultura rabínica, o mestre que conseguia explicar passagens de difícil entendimento era chamado de “removedor de montanhas”. Assim, com os ensinamentos a respeito do poder da fé aliado com a oração eficaz mediante a prática do perdão, o Mestre Jesus prepara seus discípulos para os enormes obstáculos e dificuldades que enfrentariam após Ele voltar para o Pai. Cristo disse, em outras passagens, que aquele que o seguir, fará obras maiores que as Dele e será perseguido, padecendo de tribulações e sofrimentos. Mas disse também, que era para ter bom ânimo e permanecer fiel até o fim porque Ele já havia vencido o mundo. Todas as dificuldades e obstáculos devem ser apresentados a Deus, em oração, para que Ele dê a solução buscada.
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