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A Espada do Espírito

Por:   •  19/10/2021  •  Ensaio  •  791 Palavras (4 Páginas)  •  139 Visualizações

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IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM PERNAMBUCO[pic 1]

SUPERINTENDÊNCIA DAS CAMPANHAS EVANGELIZADORA

Pr. Presidente Aílton José Alves

PROJEFÉRIAS 2021.2 – JOVENS PREPARADOS PARA O COMBATE

Estudo 07 – A espada do Espírito

TEXTO BASE: Ef 6.17

INTRODUÇÃO. A recomendação paulina, no tocante a batalha espiritual, foi no sentido de que o cristão se revestisse de toda a armadura de Deus e não apenas de uma parte dela. O combate é certo, a batalha é renhida e nossos adversários não dão tréguas. Para tanto, faz-se necessário o uso da Espada do Espírito.

  1. DEFINIÇÃO DA ARMA A espada (gr. machaira) era a única arma de ataque e a principal da armadura romana. Havia muitos tipos de espadas, acredita-se que Paulo estava se referindo a espada curta e reta e de fácil manuseio, que o soldado trazia presa ao cinto; era uma arma de mutilação no combate corpo-a-corpo, com a qual o guerreiro se defendia e atacava, simultaneamente. A espada era uma das principais figuras da guerra (Cf. Jó 5.20; Sl 22.20; Ez 32.11) e símbolo do castigo divino no Antigo Testamento (Is 31.8; Sf 2.12).
  1. A Espada no Simbolismo Paulino No texto em análise, o apóstolo Paulo afirma que a espada é a Palavra de Deus (v. 17). Sem dúvida, a principal arma, sem a qual nos sentir íamos despreparados para afugentar o inimigo. Ela é bem mais eficiente que a espada física, mais penetrante que a espada aguda de dois gumes, cuja ação abrange o ser total do homem de uma maneira única (Hb 4.12). Ela é o instrumento de instrução e correção que credencia o crente para a obra de Deus (2 Tm 3.16,17) e o poderoso recurso contra os ataques do diabo (Mt 4.4,7,10).
  2. A Espada do Espírito É o Espírito Santo quem habilita o crente para a batalha espiritual. Ele é a essência da revelação bíblica, pois, inspirou as Escrituras (2 Tm. 3.16) e produz a iluminação para que aqueles que usem a “Espada”, o façam com destreza e produtividade (2 Pe 1.21; Lc 12.12; At 28.25).
  1. COMBATENDO COM A ESPADA DO ESPÍRITO

  1. Nos ataques pessoais O inimigo, muitas vezes, procura destruir o cristão, no aspecto individual, assim como fez com Jesus no deserto. É preciso que o crente tenha um bom conhecimento bíblico, a fim de moldar a sua vida nos Ensinos Sagrados como Timóteo (2 Tm 3.15), porém, é preciso meditar, crer e praticar a Palavra (Tg 1.20), só assim pode ser comparado como o homem que edificou sua casa na rocha (Mt 7.24,25).
  2. Nos ataques doutrinários Além da defesa pessoal, o uso da Palavra oferece uma ação apologética, ou seja, serve de instrumento para a defesa da fé contra as vãs filosofias, heresias e equívocos doutrinários (Cl 2.8; Tt 1.9) dos falsos obreiros, tão presentes nos nossos dias (Mt 24.11,24; Ef 4.14; 2 Pe 3.17).
  3. Nos ataques aos valores Em todo tempo, uma das estratégias do inimigo foi destruir os valores morais e espirituais que fazem parte de um povo. Hoje, como nunca, essa ação diabólica está em evidência (2 Tm 3.1-8; 1 Tm 4.1). Só através da Palavra da verdade, (Jo 8.32; 17.17), a Igreja se manterá firme na conservação dos valores que os identifica como comunidade do Reino de Deus na terra (1 Tm 3.15).
  1. O MANUSEIO DA ESPADA DO ESPÍRITO Só mesmo um soldado experiente ou um corajoso gladiador sabia usar uma espada com destreza, pois, passava tempo em treinamento. Esta é a recomendação para o soldado de Cristo (2 Tm 2.15).
  1. Avançando no Combate O exército romano quando precisava avançar de forma esmagadora sobre o adversário, usava a cavalaria e, os soldados empunhavam a spartha, uma espada longa de 0,75 a 1,00 m de efeito cortante, pois, o cavaleiro lutava com muitos oponentes, num pequeno espaço de tempo. Caso o combate fosse corpo-a-corpo, era recomendado usar a gladiun de 0,64 a 0,81 m, espada de dois fios, a principal arma do legionário, que tinha efeito perfurante e mais decisiva, porque afetava os órgãos vitais. Tanto a spartha como a gladiun simbolizam o poder da Palavra de Deus, no avanço do combate as hostes da maldade (cf. Is 49.2; Ap 19.11,15).
  2. Afugentando o Inimigo Nenhuma habilidade humana ou competências técnicas serão capazes de afugentar o Diabo. Tiago disse: “…resisti ao diabo, e ele fugira de vós.” (Tg 4.7). Esta resistência deve ser como propõe a Palavra de Deus. Na tentação do deserto, Jesus empunhou a Espada do Espírito e atacou o tentador: “vai-te Satanás, porque está escrito…”, e assim, afugentou o inimigo (Mt 4.10,11).

CONCLUSÃO Assim como o bravo soldado no campo de batalha ou como o habilidoso gladiador na arena, o jovem que sabe “empunhar a Espada do Espírito” conseguirá derrotar o exército da maldade. Seja um amante da Palavra de Deus e esteja preparado para o combate.

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