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A HISTORIA MANUSCRITA DO NOVO TESTAMENTO

Por:   •  28/5/2020  •  Resenha  •  591 Palavras (3 Páginas)  •  298 Visualizações

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Resenha crítica “A História Manuscrita do Novo Testamento”

Gomes, Nataniel dos Santos (UNESA)

Resenha por Sedival Benedito Mendes Paz

O estudo sobre a história manuscrita do Novo Testamento além do valor histórico traz a afirmação de que a Bíblia é plena e verbalmente inspirada no seu original, trazendo maior segurança ao leitor quanto à fidedignidade da fonte grega de todas versões que temos hoje; logo no início o autor apresenta que por um período de 1500 anos; até a criação da imprensa; o Novo Testamento foi copiado à mão em papiros e pergaminhos; documentos vão desde fragmentos até bíblias inteiras em grego.

Com certeza houveram muitos problemas e dificuldades neste período, pois os papiros tinham pouca durabilidade, sendo os pergaminhos melhores, mesmo assim haviam os erros cometidos por copistas, uma vez que os originais se desfizeram com o tempo devido terem sidos lidos e relidos inúmeras vezes pelos Cristãos primitivos.

Os Cristãos foram os responsáveis por utilizarem-se do “códice”, forma de criar livros originada em Roma no início do Cristianismo, pregueando manuscritos nas suas bordas juntando uma série de 8 a 10 folhas. Utilizavam o uncial ou maiúscula para a escrita do novo testamento, abreviações que eram limitadas ao texto bíblico ou outras fontes cristãs. Os prólogos e capítulos orientavam o leitor quanto a leitura.

As antigas versões do Novo Testamento encontramos a Siríaca por volta do ano 150; Latina subdividida em Antiga Latina (traduções feitas até século XVIII) e Vulgata Latina (feita entre século IV e inicio do V); copta que foi o último estágio da língua egípcia antiga; ainda a Gótica, a Armênia, a Etíope, a Geórgica, a Nubiana, a Arábica e a Eslava, mas de menor importância por não terem sido traduzidas do grego.

Podemos observar com a expansão do Cristianismo, cópias foram levadas a diversas regiões, cada uma com sua própria variante, que mesmo ao passarem pelo processo de cópia se mantinham e ainda eram adicionadas outras variantes. Temos o texto Alexandrino que é considerado o melhor texto, com pouquíssimas modificações gramaticais ou estilísticas; texto Ocidental com sua principal característica o uso da “paráfrase”; texto Cesareense de origem no Egito; texto Bizantino do ano de 312; entrando na unificação Textual colocando o Cristianismo no mesmo patamar que qualquer outra religião do Império Romano. No século XVI foi publicado o Novo Testamento grego até o final do século XIX. Alterações acidentais como: equívoco visual, parablepse, ditografia, metátese, equívoco auditivo, de memória, de julgamento, além de alterações intencionais.

No século XV e XVI temos o primeiro texto impresso do Novo Testamento, a Vulgata de Jerônimo, em dois volumes; mas somente em 1516 que Erasmo de Roterdã produziu o primeiro Novo Testamento grego que chegou ao domínio público; apesar de ter recebido diversas críticas na época; teve sua segunda edição intitulada Novum Testamentum a qual serviu de base da tradução de Martinho Luthero.

Por fim observo a importância do estudo apresentado, trazendo a luz a importância dos manuscritos, tirando da posição de simples manuais de ética de

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