A INTRODUÇÃO A TEOLOGIA
Por: vicente.barros • 25/2/2020 • Resenha • 3.378 Palavras (14 Páginas) • 262 Visualizações
INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR
SAMUEL VICENTE MENDES BARROS
INTRODUÇÃO À TEOLOGIA
QUIRINÓPOLIS
2019
1 A ORIGEM DO PENSAMENTO TEOLÓGICO
1. DEFININDO TEOLOGIA
A teologia é uma ciência criada para se estudar as coisas de Deus, ou sobre Deus, sendo a palavra teologia de origem grega (Theos: Deus, e Logia: o sentido de estudo).
A teologia aborda os seguintes temas: Deus, o homem, o mundo, a salvação, e a escatologia.
Na busca por respostas a teologia se enquadra num campo material usado para desvendar os anseios da alma de homens de Deus, sendo portanto utilizada para a busca incessante por conhecimento e crescimento inerente a palavra divina.
Dentro do campo doutrinário a teologia se classifica como ciência e divide os seus principais traços em três aspectos: a criticidade (disciplina crítica), a sistematicidade (conjunto de saberes estruturados), e a dinamicidade (jamais despreza conhecimentos anteriores).
2. FUNDAMENTANDO A TEOLOGIA
No tópico dois podemos observar os fundamentos da teologia sob um prisma de que a bíblia sagrada constitui a base para o trinfo desempenhado pela ciência teológica, sendo a Bíblia considerada o “Livro dos Livros”, hoje então traduzida em mil cento e vinte línguas e dialetos, e mesmo após mais de dois mil anos, ela ainda se mostra tocante aos nossos corações, sendo a sua inspiração infalível em relação aos manuscritos originais.
3. CONCEPÇÕES TEOLÓGICAS
Já no tópico três devemos destacar as concepções teológicas, divididas em 3 tópicos teocentrismo (Deus como centro de todas as coisas), monoteísmo (Deus como único dentro de um sistema religioso), e por fim o politeísmo (que é a crença dedicada a vários deuses).
O autor destaca também a questão do teocentrismo abordando dezenas de versículos que evidenciam a salvação divina, a redenção, o abrigo eterno, a justiça e por fim um Pai sempre presente, sendo enfático na passagem de Romanos 14:11 de que todos os povos irão reconhecer que há Deus em Israel, e este é o único Deus.
Deus no teocentrismo é Onisciente, Onividente, Onipotente e Onipresente, e Ele é o grande “Eu Sou”.
4. OS TRÊS PRINCIPAIS SEGUIMENTOS RELIGIOSOS MONOTEÍSTAS
Por meio do quarto tópico é saliente evidenciar que os principais seguimentos monoteístas são: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. Ambos se dividem em várias correntes, sendo muito criteriosa a sua pormenorização, algo que não cabe na esfera de um simples resumo teológico, mas que merece guarida em seus aspectos mais importantes.
O judaísmo vêm passando por diversas mutações e assim podemos salientar a sua divisão em 4 grupos: ortodoxos, conservadores, reformadores e reconstrucionistas.
Já o Cristianismo é mais aberto para a crença de que os ensinamentos de Jesus de Nazaré são autênticos e verdadeiros, devendo serem seguidos e praticados em sua fiel execução, com base no Novo Testamento e na fé cristã que Jesus é o filho de Deus, O Salvador e o Senhor de todos nós monoteístas.
O Cristianismo se divide em 3 grandes ramificações: o catolicismo romano, o catolicismo ortodoxo (ortodoxia oriental), e o protestantismo.
Já o Islamismo se baseia no Alcorão (livro escrito pelos secretários de Maomé, com 114 capítulos). Os fiéis de tal seita baseiam-se na crença nas profecias e visões de Maomé, alegando serem estas recebidas por Alá.
Um verdadeiro muçulmano deve se atentar a 5 obrigações religiosas:
1º A profissão de fé;
2º A oração 5 vezes ao dia voltada para Meca;
3º A Caridade;
4º O Jejum no mês de Ramadã;
5º A peregrinação à Meca.
2 TEOLOGIA SIMBÓLICA DO ANTIGO TESTAMENTO
1. DEFININDO TIPO E ANTÍTIPO
A história da Bíblia se permeia por grandes evoluções em suas genealogias, profecias e narrativas, vindo a estabelecer um grande marco no Antigo Testamento por meio do Pentateuco (Gêneses, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo crucial o seu entendimento para as manifestações teológicas do “tipo” e “antítipo”.
“Tipos” nada mais são do que figuras utilizadas para explicarem e evidenciarem acontecimentos futuros, que por meio desta se consagram em “Antítipo”, ou seja, o cumprimento da vinda do Profeta Messiânico.
2. FIGURAS DE CRISTO NO ANTIGO TESTAMENTO
Inaugurar as figuras de Cristo no Antigo Testamento pressupõem vários exemplos que tipificaram Cristo na Terra, como Abel, a arca de Nóe, o sacrifício do filho de Abraão, José do Egito, e por fim Melquisedeque.
Ainda, segundo as Professoras Eliane da Silva Rodrigues e Josilene do Nascimento (2019, p.30) o livro de Hebreus evidencia Melquisedeque como um sacerdote do Deus Altíssimo, o Rei de Salém:
“Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou; A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz; Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre”. (Hebreus 7:1-3).
3. A SIMBOLOGIA DO TABERNÁCULO
No livro de Êxodo do capítulo 25 ao 30, podemos perceber a magnitude de Deus por meio do santuário habitado pelo Senhor, e no Tabernáculo podemos conceituá-lo assim como um tipo de Cristo, afinal o Altíssimo habitava de forma visível sobre a arca.
Dentro destes aspectos devemos destacar a presença de vários elementos no tabernáculo como as cortinas bordadas por querubins e as suas quatro cores (púrpura, carmesim, linho branco e azul), as bases de prata, o véu que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo, o azeite puro e o incenso.
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