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A INTRODUÇÃO À TEOLOGIA .

Por:   •  24/10/2017  •  Monografia  •  38.616 Palavras (155 Páginas)  •  402 Visualizações

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FEST – Filemom Escola Superior de Teologia

“Formando Obreiros Aprovados”

INTRODUÇÃO À TEOLOGIA

INTRODUÇÃO A TEOLOGIA

Estamos vivendo tempos de fome espiritual, onde heresias têm procurado se instalar no seio da Igreja; Deus levantou o projeto para um grande avivamento espiritual. Não basta apenas termos talentos naturais ou compreensão das conseqüências das crises que o mundo atravessa. Precisamos,exercer influências com nosso testemunho perante os que dispomos a ensinar a Palavra de Deus. é muito importante porque nos dará ampla visão da teologia Divina, atrairá futuros líderes ao aprendizado e criará um ambiente mais espiritual na nossa Igreja (Koinonia). Aprendizados errados geram desastres e resistência à Obra de Deus. Somente o correto de forma correta leva ao sucesso, na consciência e submissão ao Espírito Santo que rege a igreja. Temos que combinar estratégias de ensino com o nosso caráter revelado em nossas vidas; devemos incentivar a confiança dos alunos na Escritura, com coerência e potencial. Temos capacidade, em Deus, de mudarmos o mundo, começando do mundo interior das consciências humanas dos alunos, que se tornarão futuros evangelizadores capacitados na Bíblia. Tome esta certa decisão: Estude, antes, o material, reúna seus alunos, apresente os planos de aula, dê um tempo para refletirem, divulgue a doutrina, em conjunto, como facilitador do processo educacional, tranqüilize e encoraje os outros a fazerem parte de novas turmas. Não preguemos a verdade para ferirmos os outros ou para destruir, mas para ajudar e corrigir as almas,com amor, esperando que Deus lhes conceda o entendimento do Reino dos Céus.

Como facilitador da visão de ensino, conheça os quatro pilares da Educação:

  1. Aprender a Conhecer: -Tenha a humildade de saber que não sabes tudo; Seja competente, compreensivo, útil, atento, memorizador e informe o assunto de forma contextualizada com a realidade atual.
  2. Aprender a fazer: -Seja Preparado para ministrar as aulas, conhecendo a matéria previamente, estimulando a criatividade dos alunos, preparando-os para a tarefa determinada de Jesus de serem discípulos.
  1. Aprender a Viver juntos: -Estimule a descoberta mútua entre os alunos da Palavra de Deus, em forma de solidariedade, cooperativismo, promovendo auto-conhecimento e auto-estima entre os alunos, na solidariedade da

compreensão mútua; o objetivo do curso não é apenas ter conhecimento, mas “ser cristão”.

4) Aprender a Ser: -Resgate a visão holística (completa) e integral dos alunos, preparando-os para integrarem corpo, alma e espírito com sensibilidade, ética, responsabilidade social e espiritualidade, formando juízo de valores, levando-os a aprenderem a decidir por si mesmos, com a ajuda do Espírito Santo. Lembrem -se de que a primeira impressão é a que fica marcada na consciência. Temos que ser perceptivos, hábeis para lidar com as dúvidas, sem agressões, procurando soluções com base bíblicas sem fundamentalismo de usar textos sem contextos por pretextos de posicionamentos individuais. Estimule os alunos, com liberdade de pensamento para terem respostas. Tome comum a mensagem, filtrando os resultados no bom-senso. Seja amável, compreensivo, sincero, sem ter uma visão exclusivista do seu ponto de vista, em detrimento da Palavra de Deus, que sempre é o referencial.


1º INTRODUÇÃO A TEOLOGIA

 (Doutrina de Deus) INTRODUÇÃO

As obras de dogmática ou de Teologia Sistemática geralmente começam com a Doutrina de Deus. Há boas razões para começar com a Doutrina de Deus, se partirmos da admissão de que a Teologia é o conhecimento sistematizado de Deus de quem, por meio de quem, e para quem são todas as coisas. Em vez de surpreender-nos de que a dogmática começa a Doutrina de Deus, bem poderíamos esperar que fosse completamente um estudo de Deus, em todas as suas ramificações do começo ao fim.

Iniciamos o estudo de Teologia com duas pressuposições, a saber:

  1. Que Deus existe ;
  2. Que Ele se revelou em Sua Palavra Divina.· Prova BÍBLICA da existência de Deus.Para nós a existência de Deus é a

grande pressuposição da teologia, não há sentido em falar-se do conhecimento de Deus, senão se admite que Deus existe. Embora a verdade da existência de Deus seja aceita pela fé, esta fé se baseia numa informação confiável. O Cristão aceita a verdade da existência de Deus pela fé. Mas esta fé não é uma fé cega, mas fé baseada em provas,e as provas se acham, primariamente, na Escritura como a Palavra de Deus inspirada,e, secundariamente, na revelação de Deus na natureza. Nesse sentido a BÍBLIA não prova a existência de Deus. O que mais se aproxima de uma declaração talvez seja o que lemos em Hebreus 11:6: A BÍBLIA pressupõe a existência de Deus em sua declaração inicial, No principio criou Deus os céus e a Terra. Vê-se Deus em quase todas as páginas da Escritura Sagrada em que Ele se revela em palavras e atos. Esta revelação de Deus constitui a base da nossa fé na existência de Deus,e a torna uma fé inteiramente razoável. Deve-se, notar, que é somente pela fé que aceitamos a revelação de Deus e que obtemos uma real compreensão do seu conteúdo. Disse Jesus, Se alguém quiser fazer a vontade dele conhecer· a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo (Jô 7:17). É estes conhecimentos intensivos, resultantes da intima comunhão com Deus, que Oséias tem em mente quando diz, Conheçamos,e prossigamos em conhecer ao Senhor, (Oséias 6:3). O incrédulo não tem nenhuma real compreensão da Palavra de Deus. As Palavras de Paulo são muito pertinentes nesta conexão: Onde está o sábio ?Onde o escriba ? Onde o inquiridor deste século ? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria do mundo ? Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que crêem, pela loucura da pregação (1 Co 1:20,21).

I. Relação do Ser e dos Atributos de Deus. O Ser de Deus. É evidente que o Ser de Deus não admite nenhuma definição cientifica. Uma definição Genético-sintética assim, não se pode dar de Deus, visto que Deus não é um dentre várias espécies de deuses, que pudesse ser classificado sob um gênero único. No máximo, só é possível uma definição analítico-descritiva. Esta simplesmente menciona as características de uma pessoa ou coisa, mas deixa sem explicação o ser essencial. E mesmo uma definição dessas não pode ser completa, mas apenas parcial, porque é impossível dar uma descrição de Deus positiva exaustiva. (Como oposta a uma negativa). A BÍBLIA nunca opera com um conceito abstrato de Deus, mas sempre O descreve como o Deus vivente, que entra em várias relações com as suas criaturas, relações que indicam vários atributos diferentes. Sua essência em (Pv 8:14), a natureza de Deus em (2 Pe 1:4). Outra passagem repetidamente citada como contendo uma indicação da essência de Deus, e como a que mais se aproxima de uma definição na BÍBLIA È (Jo 4:2) Deus È espírito, e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade. O ser de Deus é caracterizado por profundidade, plenitude, variedade, e uma glória que excede nossa compreensão e a BÍBLIA apresentam isto como um todo glorioso e harmonioso, sem nenhuma contradição inerente. E esta plenitude de Deus acha expressão nas perfeições de Deus, e não doutra maneira. Da simplicidade de Deus segue-se que Deus e Seus atributos são um. Comumente se dizem Teologias que os atributos de Deus são o próprio Deus, como Ele se revelou a nós. Os escolásticos acentuavam o fato de que Deus È tudo quanto Ele tem. Ele tem vida, luz, sabedoria, amor, justiça, e se pode dizer com base na Escritura que Ele È vida,luz, sabedoria, amor, justiça. Os escolásticos afirmavam ademais,que toda a essência de Deus È idêntica a cada um dos atributos, de modo que o conhecimento de Deus, È Deus, a vontade de Deus, È Deus, e assim por diante alguns deles chegaram mesmo a dizer que cada atributo È idêntico a cada um dos demais atributos, e que não existem distinções lógicas em Deus.

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