A TEOLOGIA CONTEMPORÂNEA
Por: Luiz Gustavo T M Lopes • 3/7/2018 • Resenha • 284 Palavras (2 Páginas) • 712 Visualizações
No capítulo sobre a Filosofia Patrística, do livro Teologia Contemporânea: Influências das Correntes teológicas e filosóficas na igreja, de Abraão de Almeida, o autor, numa abordagem expositiva, conceituará tal filosofia como um resultado da obra dos primeiros pais da igreja que se estendeu do primeiro ao nono século, dividida em período de formação, de apogeu e de transição.
No primeiro período as obras dos apologistas e os polemistas são as que mais se evidenciam. Enquanto os Apologistas se preocupam com a defesa do ataque ao Cristianismo, os Polemistas lutam para combater os ensinos heréticos dentro da igreja. A mais famosa de todas as escolas patrísticas foi a de Alexandria, com destaque para Clemente, Panteno e Orígenes.
Já no período do Apogeu, procuraram o sentido autêntico das verdades reveladas, tendo Agostinho o seu maior representante, que além de ser o maior representante desta filosofia, foi o possuidor de uma das maiores inteligências luminosas de todos os tempos. Ele procurou defender o conceito de Deus e da alma, afirmando não ser possível pregar o Evangelho sem as Sagradas Escrituras e sem uma fé viva nas verdades reveladas por Deus. Combateu veementemente o pelagianismo, que negava o pecado original, a corrupção da natureza humana, o servo arbítrio (arbítrio escravizado, cativo) e a necessidade da graça divina para a salvação. Ou seja, que humanos não nascem com uma inclinação natural ao pecado e que ele nasce completamente livre livre para escolher o bem e o mal, não sofrendo qualquer efeito da queda de Adão.
O período de transição procurou sobretudo conservar a cultura clássica em meio às guerras e convulsões que se produziram a partir das invasões bárbaras. Seus maiores representantes foram Cassidoro, São Isidoro de Servilha, Beda e Boécio.
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