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A Vida de Cristo e Espiritualidade

Por:   •  25/4/2023  •  Monografia  •  5.119 Palavras (21 Páginas)  •  83 Visualizações

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ITQ – INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR

JOSÉ GUILHERME DE CAMPOS

PARÁBOLAS DE JESUS

PIRACICABA – SP

2023

JOSÉ GUILHERME DE CAMPOS

PARÁBOLAS DE JESUS

Trabalho de conclusão de módulo apresentado ao Instituto Teológico Quadrangular

Módulo: Vida de Cristo e espiritualidade

Assunto: 5 Parábolas de Jesus

PIRACICABA – SP

2023

RESUMO

O presente trabalho aborda cinco das várias parábolas citadas por Jesus, são elas: a parábola do semeador, do Sal da terra, dos trabalhadores da Vinha, do servo inútil e da porta estreita e a porta larga, de maneira particular, trago de maneira fidedigna o versículo com cada parábola, curiosidades a respeito dessas parábolas, incluindo contextos históricos e em alguns casos, comparações com os dias atuais, saberemos para quem, e por que foi dita, e o que podemos extrair de ensinos a respeito de cada uma delas.

O Semeador

A Parábola do semeador é uma das parábolas mais conhecidas relatada por Jesus. Podemos encontra-la em três evangelhos sinóticos (Mt 13.3-9 / MC 4.3-9 / Lc 8.5-8), apenas Mateus e Marcos descrevem onde fora contada, a saber na Galileia para uma grande multidão, tendo Jesus sentado a um barco à beira-mar, entretanto só foi explicada para seus discípulos.

E falou-lhe de muitas coisas por parábolas, dizendo: eis que o semeador saiu para semear. E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves e comeram-na; a outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque tinha terra funda. Mas, vindo o sol, queimou-se e secou-se, porque não tinha raiz. E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na. E outra caiu em boa terra e deu fruto: um, a cem, outro, a sessenta, e outro, a trinta. Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.” Mateus13.3-9

Nessa parábola, “O Semeador” representa primeiramente o próprio Filho do Homem segundo Mateus 13.37, mas diz respeito também, a todo aqueles que semeia a sua palavra. A semente é identificada com a palavra, esse mesmo termo e utilizado para fazer referencia aos ensinos de Jesus segundo Marcos. Os solos nessa oportunidade representam as várias diferenças de pessoas e corações que ouvem e recebem a sua “palavra”.

Algo importante a ser analisado, é que a semente que foi semeada é a mesma em toda a ocasião, assim como o trabalhador que semeou. A pergunta que fica é, porque algumas produziram e outras não? A resposta está na qualidade dos terrenos que receberam essa semente.

Para entendermos quais são essas variações de terrenos, vamos analisar cada parte isoladamente.

A primeira parte, que caiu a beira do caminho, são aqueles que ouvem a palavra mas não compreendem, a semente que ficou a beira do caminho, é a semente que ficou sobre a terra e não penetrou ao solo, essa semente se tornou fáceis e foram tragadas pelas aves. Tudo aquilo que fica na superfície do coração o diabo alcança com mais facilidade. Segundo Mateus 13.19, estes são aqueles que o maligno vem e arrebata o que foi semeado no coração, ou seja, entra por um ouvido e sai pelo outro.

A Segunda parte, caiu em solos rochosos, são aqueles que ouvem e recebem a palavra, porém, devido à ausência de raízes, acabam não durando muito e creem apenas por pouco tempo (Lc. 8.13). Curiosamente, essa semente consegue brotar, e até revela algumas folhas, mas infelizmente não possui profundidade e consistência suficiente, ela representa as pessoas que são governadas por tendências momentâneas. Infelizmente, superficial é a palavra que as define, elas não conseguem “ser firmes e constantes (1Co 15.58).

A Terceira parte caiu em solos espinhosos, aqueles que ouvem a palavra, mas, os cuidados desse mundo, a fascinação das riquezas e as ambições e deleites dessa vida acabam sufocando a palavra e impedindo que ela frutifique nesses corações (Mc 4.19; Lc 8.14). Podemos dizer que esse solo habitados por espinhos, representa pessoas que possuem corações mundanos, esse solo não era como o da beira do caminho, duro demais, o problema desse solo é que havia também outro tipo de plantação ali, que representa os cuidados do mundo, a fascinação e sedução das riquezas e as demais ambições. Lembrando que o problema não está em possuir riquezas, mas sim em se permitir ser possuído e dominado por ela. Lamentavelmente, nesse coração não existiu espaço para a verdade de Deus crescer.

A quarta parte, representa a boa terra, são os que ouvem a palavra de Deus, a compreende, a recebem e a retêm de bom e reto coração. Por causa disso, eles frutificam com perseverança (Lc 8.15)

Podemos olhar para o semeador com alguém que lança a semente sem objetivo, a gestos largos, pois as sementes caem na terra rochosa, espinhos e até mesmo na beira do caminho, ou seja, em territórios menos apropriados, não poderia ele lançar diretamente as sementes na terra boa? Qual motivo levou o semeador a espalhar sementes também em áreas menos prováveis de uma boa colheita?

A resposta é que, nenhum semeador futuro pense que é tarefa nossa fazer acepção de solo que receberá a semente, ou limitarmos que nos ouvirá, mesmo que muitas fezes nos sabemos que naquele terreno seja menos provável haver frutificação.

Precisamos lançar as sementes ao máximo de solo que puder, e que devemos sermos resolvidos dentro de nós mesmo com relação ao êxito ou provável fracasso das nossas palavras.

Concluo diante disto, que a parábola tem como foco a saúde emocional de quem a semeia, Jesus não estava apenas ensinando uma parábola, ele estava refletindo em voz alta sobre os resultados dos seus próprios ensinamentos.

O Sal da Terra

        A parábola do sal da terra, segundo o registro de Mateus, foi parte do sermão da montanha registrado por Jesus (Mt 5.13). Porém, Jesus deve ter usado esse ensino em diversas ocasiões em que públicos diferentes o ouviram, pois, Marcos e Lucas também a registraram, mas a situaram em momentos diferentes (Mc 9.50; Lc14.34-35). Marcos, a registrou após um questionamento dos discípulos sobre quem seria o maio entre eles (Mc 9.33-37), e encerra essa parábola com Jesus dizendo aos discípulos: “tende sal em vós mesmos, e paz uns com os outros” (Mc 9.50), enquanto que, Lucas registrou essa parábola após a parábola da torre e do rei (Lc 14.28-33).

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