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A doutrina da pessoa e obra de Cristo

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Por:   •  11/8/2014  •  Seminário  •  10.890 Palavras (44 Páginas)  •  633 Visualizações

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Cristologia

Doutrina da Pessoa e Obra de Cristo

. “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso” (Ap 1.8 – ACF)

. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16 – ACF)

. “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas” (Hb 1.1-3 – ACF)

Compilado Por Israel S. Reis

Introdução

Jesus = ‹‹Jeová é salvação››

MESSIAS: Palavra hebraica que significa ‹‹ungido›› Se refere ao Salvador que os profetas do Antigo Testamento predisseram que nasceria de uma virgem em Belém. A forma grega é ‹‹Cristo›› (João 1.41).

JESUS: ‹‹O nome mais importante da bíblia. O filho de Deus, o Messias, o nosso Salvador e Senhor. O nome Jesus é a forma grega do hebraico “Josué”, que significa “ungido” (Isaías 7.14, 53.1-12)››

Jesus Cristo é a segunda pessoa da TRINDADE. Através dele o universo foi criado e é mantido em existência (Jo 1.3; Cl 1.16-17). Ele é o ANJO do Senhor que aparece no AT (Gn 18). Esvaziou-se da sua glória e se humilhou, tomando a forma de ser humano (Fp 2.6-11). O seu ministério terreno durou mais ou menos 3 anos e meio. Jesus ensinou a verdade de Deus por preceitos e por PARÁBOLAS. Ele fez MILAGRES, curando enfermos e endemoninhados, fazendo sempre o bem. Foi rejeitado pela maioria do povo e pelas autoridades, sendo submetido à morte de cruz. Foi sepultado, mas ressuscitou ao terceiro dia. Depois subiu ao céu, onde está para interceder pelos seus {Hb 7.25}. E o salvo está unido com Cristo, que vive nele pelo seu Espírito {Rm 8.9-11; Gl 2.20; 4.6; Fp 1.19}. Na sua segunda vinda Jesus Cristo julgará os vivos e os mortos {2Tm 4.1}.

JESUS CRISTO - Cristo significa ‹‹Ungido›› e é a tradução grega de ‹‹Messias››.

O Salvador do mundo, o Messias. Nos tempos do novo testamento Yeshûa', "Jesus", era um nome comumente atribuído aos rapazes judeus. Expressava a fé dos pais em Deus e na Sua promessa n'Aquele que traria salvação a Israel. O anjo Gabriel instruiu José a dar ao primogênito de Maria este nome, e a razão dada para esta ordem era, "Ele salvará o seu povo dos seus pecados" (Mt 1.21). "Cristo" não era um nome pessoal pelo qual as pessoas O conheciam enquanto esteve na terra, mas um título usado para identificá-lo como Aquele em quem as profecias messiânicas do Velho Testamento se tinham cumprido. Para aqueles que acreditavam n'Ele como enviado por Deus Ele era o Cristo, isto é, o Messias, o "ungido" por Deus para ser o Salvador do mundo. Quando usados simultaneamente, como em (Mt 1.18; Mt 16.20; Mc 1.1), os 2 nomes Jesus e Cristo constituem uma confissão de fé de que Jesus de Nazaré, o Filho de Maria, é de fato o Cristo, o Messias (Mt 1.1; At 2.38). Jesus possuía também o título Emanuel, "Deus conosco", em reconhecimento da Sua divindade e nascimento de uma virgem (Mt 1.23; cf. Is 7.14; Is 9.6, 7). Cristo designava-se habitualmente "Filho do homem" (Mc 2.10), uma expressão nunca usada por outros quando falando sobre ou com Ele. Ao usar este título, que parece ter implicações messiânicas, Jesus acentuava a Sua humanidade, referindo-se a Si mesmo como a Semente prometida de (Gn 3.15; Gn 22.18; cf. Gl 3.16). Jesus raramente utilizou o título "Filho de Deus", que realça a Sua divindade cf. (Jo 9.35-37; Jo 10.36), embora tenha várias vezes referido Deus como o Seu Pai (Mt 16.17). No entanto, o Pai tratou-O por Filho (Lc 3.22; Lc 9.35), e João Batista (Jo 1.34) e os discípulos (Mt 14.33; Mt 16.16), "Filho de Deus". Jesus afirmava que Deus era Seu Pai de uma maneira especial, e mais tarde o Seu reconhecimento que Ele era o Filho de Deus, permitiu aos judeus garantirem a Sua condenação e morte (Lc 22.70, 71). Gabriel explicou que Jesus seria chamado Filho de Deus em virtude do Seu nascimento em Maria pelo poder do Espírito Santo (Lc 1.35; cf. Hb 1.5), e Paulo declarou que a ressurreição dos mortos O designou "Filho de Deus" em poder (Rm 1.4). Os Seus discípulos frequentemente se dirigiam a Ele como "Mestre" (Mc 4.38; Mc 9.38), e eventualmente, em reconhecimento da Sua divindade, como "Senhor" (Jo 14.5,8; Jo 20.28). O termo ‹‹filho de Davi›› era uma designação Messiânica popular usada por governantes e pessoas comuns cf. (Mt 12.23; Mt 22.42; Mc 12.35) como uma expressão que revelava esperança do livramento da opressão política.

CRONOLOGIA DA VIDA DE CRISTO

As datas exatas do nascimento, ministério, e morte de Cristo não são conhecidas, mas podem ser determinadas com uma precisão razoável. Com um erro de 4 ou 5 anos ao determinar o ano do nascimento de Cristo, Dionísio o Exíguo ‹‹Dionysius Exiguus››, fixou o nascimento do Messias no ano (753-754 de Roma), um monge Romano do séc. VI, falhou no cálculo dos anos da sua nova era Cristã. Ele colocou o nascimento de Cristo pelo menos 4 ou 5 anos tarde demais. Devido a este fator a data de nascimento deve ser aproximadamente 4 ou 5 a.C. no maximo 6 a.C., (747,748,749 de Roma) Com relativa certeza a morte de Herodes pode ser datada no inicio da primavera de 4 a.C., e nessa altura Cristo já deveria ter alguns meses de idade ‹‹aproximadamente de 1 a 2 anos›› cf. (Mt 2). Conseqüentemente, o Seu nascimento pode ser datado no final do outono de 5 a.C. ou no inverno de 5/4 a.C. João Batista começou a pregar "no décimo quinto ano do reinado de Tibério"

(Lc 3.1), um curto espaço de tempo - talvez 6 meses cf. (Lc 1.24,26-31) - antes do batismo de Jesus, a partir do qual o Seu ministério público se iniciou. Jesus tinha então aproximadamente "trinta anos de idade" (Lc 3.23) e pouco tempo depois foi dito que o Templo tinha sido "edificado em quarenta e seis anos" (Jo 2.20). Falhas no conhecimento presente tornam a coordenação precisa destas datas juntamente com a era Cristã difícil se não mesmo impossível, sendo apenas possível sugerir uma data aproximada para

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