Autotranscendência Humana
Por: Pedro Henrique Tedesco Brum • 18/10/2017 • Trabalho acadêmico • 643 Palavras (3 Páginas) • 244 Visualizações
Humanismo e Cultura Religiosa, T3
Grupo: Arthur Saut, Fabio Vivian e Pedro Brum
O texto referido aborda o tema da autotranscedência do homem. Abordando diversos autores e diversas visões sobre o mesmo tema, podemos concluir que a autotranscedência é basicamente a ideia de que o homem está diariamente buscando uma evolução pessoal, a qual parece ser infinita, pois no fim do dia ele nunca está satisfeito com o resultado.
Um dos pontos interessantes do texto é a diferenciação entre seres humanos
em animais e outros seres pelo fato de superarmos todos em liberdade e em pensamento, aproveitando de certa liberdade que não está presente no resto do reino animal. Há também a transcendência do homem em si próprio, a chamada autotranscedência abordada no parágrafo acima.
Como seres pensantes, tentando aproximar o tema da economia, estamos em constante busca de maximizarmos nosso bem-estar. Um “problema” apontado pelo texto é o fato do ser humano nunca alcançar o máximo, e segundo Karl Rahner, nunca diz fim para essa ideia de maximização, pois sempre temos a ideia de que ainda podermos melhorar. Sendo assim, podemos por esse ponto máximo como elemento utópico, pois como vimos, é um ponto que se torna impossível de se chegar.
O texto aponta algumas críticas a chamada autotranscedência, principalmente
pelos marxistas, mas autores que criticam essa visão são autores que analisam a sociedade e a economia com uma visão muito pessoal, alegando egoísmos e individualismos, mas são justamente características como essa que acabam por geral um bem-estar, um ganho social maior. Pegando como exemplo o motor, se o criador do motor e seus posteriores concorrentes simplesmente se contentassem com aquele motor, estaríamos até hoje um motor que não era capaz de fazer um carro andar a mais de 20 km/h... Podemos usar esse exemplo para qualquer produto, para qualquer bem e qualquer setor da sociedade. Adam Smith dizia que essa busca individual era o que fazia a economia e a sociedade evoluir como um todo, e podemos provar isso
hoje. A partir dessa visão, podemos juntar a visão egocêntrica com a visão filantrópica, mesmo que em partes, pois as externalidades da visão egocêntrica podem vir a serem muito úteis para a sociedade. A superação individual é algo constante e é algo bom, claro que, dentro de valores éticos e morais.
Utilizando o conceito de autotranscedência horizontal, podemos notar a visão de que o ser humano é capaz de analisar o passado como o presente, e a partir disso buscar uma estabilidade futura. Esse desejo de estabilidade é o que move o ser humano. Temos desejo de no mínimo continuarmos no mesmo nível que estamos, seja nível intelectual como financeiro. Trabalhos constantemente para não perdemos condição, e continuarmos estáveis diante da sociedade. Ao analisar o passado, somos capazes de analisar nossos erros, e por conseguinte mudar nossas ações, mantendo os acertos e jogando os erros fora, sabendo que não podemos simplesmente jogar fora o que já sabemos e começar do zero em um ponto a cima do atual.
O texto também aborda a autotranscedência teocêntrica, que é basicamente o
objetivo de alcançar Deus, deixando muitas vezes de lado o pessoal e visando única e exclusivamente alcançar o reino de Deus. Esse modelo pode ser o contraponto aos outros dois, visto que, por exemplo, uma pessoa que em certo ponto visaria ganhar mais e mais dinheiro, pode abandonar a ideia individual de se tornar rico ao ler, por exemplo, Lucas 18:24-25.
Em todos os tipos e estudos, a autotranscedência não deixa de ser a ideia de
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