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BRDN e a Política

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Por:   •  28/10/2014  •  Artigo  •  2.337 Palavras (10 Páginas)  •  261 Visualizações

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BRDN e a Política

Quanto aos benefícios, a memória do povo é muito curta. Quando aos malefícios, a memória do povo é “indeletável”, e Deus sabe disso. Diante de um líder justo, o povo tem acesso à justiça, e diante de um líder injusto, impera a injustiça. Gideão foi um líder razoável em um tempo difícil, quando todos capacitados rejeitaram a oportunidade de governar. Os compromissos eram tamanhos não somente diante da dívida pública, bem como diante das nações às quais Israel tributava. Governar era uma palavra pejorativa, e não se achava um homem corajoso que tomasse as rédeas da nação contaminada e corrompida no meio de suas concupiscências Juízes 8:33: E ocorreu, que logo que Gideão morreu, os filhos de Israel (“Deus prevalece”) se perderam novamente em busca de Baal (“senhor”) e fizeram de Baal-Berite (“senhor da aliança”) seu deus.

A falta de um profeta era uma necessidade notória. Os grandes reis vitoriosos sempre governaram com um profeta ou com um conselheiro. Davi governou com um profeta, como Natã, e com dois conselheiros: Aitofel e Husai. Salomão tinha vinte e quatro conselheiros. O conselho é a força de um líder. O conselho é um grande elemento profético de governo, e é formado por pessoas que, antes de serem amigas do governante, são amigas íntimas de Deus. Portanto, não deve faltar um conselho profético entre o líder e o povo. O profeta caminha adiante do governo, assim como Elias corria adiante dos carros de Faraó. O profeta vê o que o líder comumente não vê, e feliz é o líder que tem ao seu lado um profeta conselheiro, e quando este falta o povo se corrompe. Juízes 8:34: E os filhos de Israel não se lembravam do Senhor Jeová, seu Deus, o qual os havia livrado de todos os seus inimigos em todas as partes,

A falta de reconhecimento e a grande ingratidão do povo foram as marcas do povo desde os dias de Moisés. E este espírito perdurou em toda a história. Se contarmos a história que envolve os dias dos juízes de Israel, vere- mos que o povo viveu mais como escravo e tributário das outras nações do que na liberdade que sonhava. A sua ingratidão era tamanha que Deus os entregava continua- mente nas mãos dos seus inimigos. Juízes 8:35: nem tão pouco mostraram aprecia- ção para com a casa de Jerubaal (“deixe Baal contender”), a saber, de Gideão (“talhador”), conforme a bondade que ele havia mostrado para com Israel.

O “meu pai é rei” cresceu e o tempo passou. Não podemos subestimar o tempo nem o menino. O menino cresce e pode transformar o seu ambiente, dependendo para que se entrega ou se vende. Esta foi a realidade de Abimeleque, pois qualquer um pode ser governador, quando as estruturas estão quebrantadas; qualquer um pode ser um falso líder quando os fundamentos estão enfraquecidos. Mas a nossa história não pode dar-se ao luxo de ter um hiato de falsos líderes que contaminarão o nosso povo com venenos difíceis de expurgar. Juízes 9:1: E foi Abimeleque filho de Jerubaal a Siquém (“ombro”), aos irmãos de sua mãe, e falou com eles, e com toda a família da casa do pai de sua mãe, dizendo:

Os homens falsos têm conselheiros sensatos; homens mentirosos fazem campanhas com verdades, mas governam com a mentira. A cidadania de Abimeleque era o seu trunfo, a sua filiação e a sua força. Como filho de Gideão, ele se sentia o próprio

senhor. Entre os setenta havia quem pudesse governar, mas ele se apregoava melhor do que os setenta. O povo ressentido é seduzido por líderes insensatos e loucos. A omissão de determinados homens de bem abre a porta para as gangs do poder. Juízes 9:2: “Rogo-vos que faleis aos ouvidos de todos os homens de Siquém: O que é melhor para vós, que reine sobre vós setenta homens, todos os filhos de Jerubaal, ou que reine sobre vós um só homem? Lembrai-vos também de que eu sou vosso osso e vossa carne”.

Sempre as mães dos governadores tiveram grande influência sobre a vida de seus filhos. As “mães” hoje são representadas pela mídia. Hoje, quem tem mídia faz o seu eleitorado. Estas mães são a internet, a rádio, a TV, e todos os instrumentos de comunicação. Quem goza do poder destas “mães” está a meio-caminho do poder, embora saibamos que o povo de hoje está bem mais informado, mais sofre de amnésia crônica Juízes 9:3: E os irmãos de sua mãe falaram sobre ele aos ouvidos de todos os homens de Siquém todas estas palavras, e seus corações se inclinaram em seguir a Abimeleque, porque disseram: “É nosso irmão”.

O jogo político de Abimeleque é uma inspiração para os anticristos da atualidade. Os homens com interesse na sua própria impiedade estão mais dispostos a investir nos seus porta-vozes do que o povo de Deus nos seus “homens santos”, nas suas “oliveiras”, nas suas “videiras”. Os homens ociosos e levianos têm seus interesses e estão à procura de representantes, os quais, eleitos, tornam-se seus escravos no poder. Juízes 9:4-5: E deram-lhes setenta ciclos de prata da casa de Baal-Berite (“senhor da aliança”) com os quais Abimeleque pegou homens ociosos e levianos, que o seguiram. E foi à casa de seu pai em Ofra e matou a seus irmãos, filhos de Jerubaal, que eram setenta pessoas, sobre uma mesma penha, salvo a Jotam (“Jeová é perfeito”), o filho menor de Jerubaal, que se escondeu.

Os ímpios procuram ímpios; ímpios se entendem com ímpios. Os homens de Siquém e os homens de Bete-Milo procuravam um líder semelhante a eles. De certa forma eles são um exemplo, pois sabem que se não se unirem não estabelecem os seus propósitos. Um dos grandes exemplos dos homens de Babel foi a sua união. Deus mesmo testemunhou dizendo: “Não há resistência se eles estiverem unidos”. Grupos de interesses, quando unidos, saem fortalecidos nas suas batalhas. Mas o povo de Deus na terra ainda não entendeu esta estratégia tão simples, embora conheça tantos exemplos na história bíblica. Juízes 9:6: E se reuniram todos os homens de Siquém e todos os homens de Bete-Milo (“casa do forte”), e fizeram rei a Abimeleque, junto ao carvalho do pilar que havia em Siquém.

Mas quando há um profeta, os ímpios não governam em paz. Eles conhecem, embora ímpios, que há poder nas palavras de um homem que tem comunhão com Deus. No meio de grandes manobras, Deus não fica sem testemunhas. Deus levantou Jotam para profetizar a mais atual profecia política da Bíblia: Juízes 9:7: E quando disseram a Jotam, este subiu ao cume do monte Gerizim (“cortes”) e dali gritou e disse-lhes: “Escutai-me, homens de Siquém, para que Deus os ouça”.

A parábola da insensibilidade do justo diante da perseverança do ímpio. As árvores representam os diversos setores das tribos de Israel e, atualmente, os diversos ministérios.

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