Educação socioeconômica do estado do Maranhão
Projeto de pesquisa: Educação socioeconômica do estado do Maranhão. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: FACEROCK.COM.BR • 20/9/2014 • Projeto de pesquisa • 1.000 Palavras (4 Páginas) • 256 Visualizações
Universidade Anhanguera Educacional
Curso: Serviço Social
Professor: Joel
Formação Social Econômica e Política do Estado do Maranhão
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RA: XXXXXXX
Caxias – MA,18 de setembro de 2014
Formação Social Econômica e Política do Estado do Maranhão
A economia maranhense foi uma das mais prósperas do país até a metade do século XIX. Mas após o fim da Guerra Civil Americana, quando perdeu espaço na exportação de algodão, o estado entrou em colapso, agravado pelo abandono gerado pelos governos imperial e republicano; somente após o final da década de 1960 no século XX o estado passou a receber incentivos e saiu do isolamento, com ligações férreas e rodoviárias com outras regiões. A inauguração do Porto do Itaqui, em São Luís, um dos mais profundos e movimentados do país, serviu para escoar a produção industrial e de minério de ferro vinda de trem da Serra dos Carajás, atividade explorada pela Vale. A estratégica proximidade com os mercados europeus e norte-americanos fez do Porto uma atraente opção de exportação, mas padece de maior navegação de cabotagem. A economia estadual atualmente se baseia na indústria de transformação de alumínio, alimentícia, madeireira, extrativismo (babaçu), agricultura (soja, mandioca, arroz, milho), na pecuária e nos serviços.
São Luís concentra grande parte do produto interno bruto do estado; a capital passa por um processo marcante de crescimento econômico, sediando mais de três universidades (duas públicas e uma privada), além de uma dezena de centros de ensino e faculdades particulares. A expansão imobiliária é visível, mas o custo de vida ainda é bastante elevado e a exclusão social acentuada. Há grande dependência de empregos públicos.
Na história política da região nordeste, é importante assinalar uma seqüência de movimentos que lhe são próprios e que não se encontram em nenhuma outra parte do Brasil imperial. Não é possível aqui examiná-los, mas sua simples enunciação serve para que nos perguntemos sobre o porquê de sua existência nos marcos do espaço regional: a Revolução de 1817, a Confederação do Equador (1824), a Revolução Praieira (1848), a Guerra dos Maribondos (Ronco da Abelha, na Paraíba) (1852), os Quebra-quilos (1874-1875). Os dois últimos movimentos tiveram uma base social e espacial bastante específica, pois atingiram, sobretudo, povoações rurais e mobilizaram pequenos e médios proprietários, em geral voltados para a produção de alimentos.
A decadência da economia maranhense já se anunciava desde o início do século XIX. Já no século XX, Getúlio Vargas fez a primeira intervenção no Maranhão ao apear do poder os grupos políticos que ali se reversavam. Uma estrutura de poder formou-se ao longo o tempo e não dava mais conta dos anseios de setores da classe política e do expectativa popular por mudanças estruturais. Um novo Maranhão foi o lema da esperança que Sarney captou para si e se eleger governador na última eleição direta naquele período, uma
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