HISTORICO DA CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL - CCB
Monografias: HISTORICO DA CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL - CCB. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Valdecirocha • 6/4/2014 • 3.952 Palavras (16 Páginas) • 2.472 Visualizações
HISTÓRICO DA OBRA DE DEUS,
REVELADA PELO ESPÍRITO SANTO,
NO SÉCULO ATUAL
IV EDIÇÃO
1977
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Tradução autorizada à
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL
Por Louis Francescon
De
Chicago, Illinois – U.S.A
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1977
...EIS QUE A SUA ALMA SE INCHA,
NÃO É RETA NELE; MAS O JUSTO
PELA SUA FÉ VIVERÁ.
(HABACUC2-4)
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I PARTE
Este fiel testemunho da Obra de Nosso Senhor, teve início na cidade de Chicago, Illinois e
não é para engrandecer aquele que o escreve, porém, para a Glória de Deus que opera todas as
coisas, segundo o conselho da Sua vontade. (Ephesios 1-11).
Eu, Louis Francescon, nasci em 29 de Março de 1866, na comarca de Cavasso Nuovo,
Prov. De Udine (Itália) de profissão mosaista. Vim para a América do Norte, depois de ter
cumprido o serviço militar, chegando a Chicago em 3 de Março de 1890.
No mesmo ano, ouvi o Evangelho por meio da pregação do irmão Miguel Nardi. Em
Dezembro de 1891 tive do Senhor a compreensão do novo nascimento.
Em março de 1892, com o grupo evangelizado pelo irmão M. Nardi e algumas famílias de
fé "Valdense" foi criada nesta cidade a primeira Igreja Presbiteriana Italiana, sendo o Sr Filippo
Grilli, pastor. Eu fui eleito um dos três diáconos e após alguns anos, ancião.
No princípio do ano de 1894, encontrando-me em Cincinati, Ohio, em serviço material,
aconteceu que, estando numa noite de joelhos em meu quarto lendo o Cap. 2 da carta aos
Colossenses, ao chegar no verso 12 ouvi uma voz que me repetiu por 2 vezes: "Tu não
obedeceste a este meu mandamento". Então respondi: "Senhor jamais alguém me falou neste
assunto".
Em 1º de janeiro de 1895, casei-me com Rosina Balzano salva também em nosso meio em
princípio de 1892.
Como membro da administração da referida Igreja, falei do batismo determinado nas
escrituras e como o Senhor mesmo me ordenou obedecê-lo. Todos se manifestaram contra mim,
inclusive o pastor, ao qual eu tinha comunicado por carta na mesma noite que o Senhor me
havia falado.
No ano de 1898, o Senhor salvou o irmão Giuseppe Beretta por meio dos Metodistas
Livres, Americanos, o qual após algum tempo uniu-se conosco, Presbiterianos italianos.
Falei-lhe também muitas vezes do citado batismo, mas, no momento não lhe era dado
compreender. Em princípio de setembro de 1903 nos encontramos em Elgin, ILL., (no local
onde eu com o irmão G. Marin estávamos executando um trabalho), lhe falei novamente em
presença deste, da necessidade em obedecer ao mandamento de nosso Senhor.
Então, servindo-se Deus também de outros meios, convenceu-se e dois dias após fez-se
batizar mesmo em Elgin, por um irmão Americano pertencente à Igreja dos Irmãos (Church of
the Brethren). Na ocasião lhe disse: "Irmão Beretta, agora que sois batizado, na próxima
segunda-feira, dia 7 que é o dia do trabalho, batizar-me-ás também".
Como o Pastor se encontrava na Itália, competia a mim como ancião presidir o serviço que
se realizava no domingo, dia 6. Assim tive oportunidade de dizer ao povo o que eu sentia em
meu coração e lhes falei: Após 9 anos que o Senhor me falou em obedecer ao seu mandamento,
amanhã, com a ajuda de Deus, terei a oportunidade em obedecê-Lo e se algum de vós quiser
assistir venham ao (Lake-Front, de Chicago) em tal lugar, às tantas horas. Vieram cerca de 25,
dos quais 18 obedeceram juntamente comigo. Fomos imersos pelo irmão G. Beretta.
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Pouco tempo depois, o pastor (F. Grilli) voltou da Itália e no primeiro domingo que nos
reunimos, disse-lhe eu que desejava dirigir algumas palavras à irmandade antes de seu sermão, o
que me foi concedido. Primeiramente perguntei a todos se eu havia feito alguma coisa errada,
que testemunhassem; responderam, que nada havia contra mim. Então os exortei que, se
quisessem também ser participantes das promessas de Deus, seria necessário obedecê-Lo
conforme Sua palavra. Em seguida apresentei minha demissão de ancião, secretário e membro
daquela igreja. Todos se maravilharam e pediram que não os deixasse e eu lhes respondi que
aquela decisão não era por mim premeditada, mas sim, ordenada por nosso Senhor.
Aconteceu também, que aqueles que comigo obedeceram ao mandamento, quiseram
abandonar a Igreja o que não julguei conveniente fazerem, todavia o fizeram. Foi necessário
então que nos reuníssemos em vários
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