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Jesus e o exercício da cidadania

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Por:   •  11/11/2014  •  Artigo  •  794 Palavras (4 Páginas)  •  281 Visualizações

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JESUS E O EXERCÍCIO DA CIDADANIA

Jesus, mesmo como autoridade divina, demonstrou senso político civilmente consciente de sua participação no cenário em que vivia. “Daí a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”(Mt 22:21) - Creio que na época de Jesus, sua cidade enfrentava os mesmos problemas que enfrentamos hoje; tais como: deficiência em moradia, falta de segurança, falta de saneamento básico, doenças terminais, criminalidade, alcoolismo, prostituição e analfabetismo, dentre outros.

Vale lembrar que desafios de uma melhor condição de vida, afetam tanto a população crente quanto descrente; talvez seja por este motivo que Jesus reconheceu a validade do imposto cobrado; “dirigiram-se a Pedro os que cobravam o imposto das duas dracmas e perguntaram: Não paga o vosso Mestre as duas dracmas?” ... ainda que Ele mesmo não tivesse obrigação de pagá-lo. (Mt 17:26)

Os cristãos precisam exercer a sua cidadania de modo digno do evangelho. A obra de Deus é marcada pela ordem e pela harmonia que implica também em responsabilidade social. (I Corintios 14:40)

O contexto social político democrático em que vivemos não nos isenta de responsabilidade sobre a necessidade de participação com uma mentalidade cristã; seja na contribuição de impostos ou no voto.

O fato de estarmos voltados à prática da obediência a Deus nos imputa a responsabilidade cívica, com maior consciência que aqueles que não O conhecem.

Jesus pagou imposto! – e não somente pagou imposto, mas demonstrou claramente que em relação às questões humanas de administração e política no devido exercício de sua autoridade, o cristão deve ter participação consciente, objetiva e decisiva. “Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos? Quanto mais as coisas desta vida!” (I Corintios 6:3)

Ao crente não cabe votar por mera simpatia, troca de favores ou preconceitos. – como cristão deve ser uma pessoa bem informada e participante, procurando cumprir seu papel, em conformidade com a vontade de Deus, e desde que seu coração deseje agradar a Deus, deve influenciar a sociedade com seus valores, convicções e projetos. – ao votar, o crente institui pessoas que representarão autoridade sobre si.

A bíblia diz que toda autoridade humana é constituída por Deus. “Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas.” (Rm 13:1)

Jesus reconheceu a autoridade de Pilatos como vinda de Deus. -Assim, o voto nos responsabiliza a uma ação consciente.

Se Jesus estivesse de corpo presente como esteve na época dos evangelhos, há 2008 anos atrás, vivendo este cenário político, consciente de sua obrigação civil, em quem poderíamos pensar que ele votaria? – quais seriam seus critérios, e críticas? Seu voto seria em branco ou não? -

Portanto, devemos participar oportunamente e conscientemente usando o voto não somente como instrumento de cidadania, mas também de responsabilidade como filhos de Deus no estabelecimento das autoridades que nos representarão na administração terrena dos recursos

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