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Modulo Biblico- Profetas

Por:   •  23/9/2018  •  Artigo  •  2.531 Palavras (11 Páginas)  •  210 Visualizações

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Modulo biblico-  Profetas

FACILITADOR : Sem. Emanuel Fernandes

INTRODUÇÃO GERAL → Em graus diversos e sob formas variadas, as grandes Religiões da antiguidade tiveram pessoas inspiradas que foram reconhecidas como mensageiros de divindades locais. A essas pessoas chamamos “profetas”.

ETIMOLOGIA DA PALAVRA →  I- “Profeta” , em português, deriva do grego προφήτης , profetes, que tem sua origem de profémi ( prefixo “pro”+ verbo fémi, dizer, falar) “dizer diante”. A função do profeta se aproxima mais de arauto, até interprete, do que do advinho ; ele era mais o homem da proclamação do que da predição”. Nesse sentido original, o profeta é alguem que tem a missão de anunciar algo para os outros.

II- Quase sempre o temro profeta denota alguem que comunica um revelação dvina. A palabra( προφήτης , profetes) é uma tradução hebraico נָבִיא  (nabi), cujo significado etimologico “chamar ou falar em alta voz” interpretam-no como orador, anunciador.

O “נָבִיא  (nabi)”era o “chamado” o destinado a ser prota-voz de Deus. Segundo a Biblia hebraica, sua função essencial conscistia em trasmitir a comunidade que Iahweh lhe confiava para Israel ou para as nações. O נָבִיא  (nabi) sofria a ação que seu Deus lhe impunha. Consequentemente, sua interveção não reousava na iniciativa humana , mas dependia da ação divina.  Conforme a pericope Jr 1,4-8.

Nabi como :

  • homem de Deus ( especialmente o proposito de Elias e eliseu (I Rs 13,1ss;17,24;20,28 etc).
  • vidente (Is 30,10 e o “visionario” (2Sm 24,11;Am712.14;Mq 3,5-7.

SUBDIVISÃO DOS LIVROS PROFETICOS Os livros profeticos são 18 e subdividem em dois grupos : priemiros profetas maiores e o dos profetas menores. Os chamados Profetas “Maiores” são o cojuntos dos mais extensos livros profeticos do Antigo Testamento. O termo “maior” refere-se ao tamanho ou ao tempo em que os profetas duraram profetizando. Os profetas maiores listados são Isaias; Jeremias e Lamentações; Ezequiel; Baruc e Daniel. Os conhecidos como Profetas “Menores” são so dozes ultimos livros do antigo testamento. Eles são assim conhecidos pelo seu pequeno volumeliterario. São os seguintes: Oseias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.

A DIVISÃO DE REINO /(REINO NORTE E REINO DO SUL) → No ano de 931 a.C, depois da morte do grande sábio ,o Reino de Israel se dividiu em Norte (que passou a se chamar Reino de Israel) e Reino Sul (que passou a se chamar Reino de Judá). A mão do Deus poderoso que mantinha e conduzia o reino unido de Israel desapareceu.

O Reino do Norte chamado Reino de Israel assumiu Jeroboão filho de Nabat (conforme Biblia de Jerusalém em Rs 15,1) tendo como capital Samaria. Este Reino do Norte continha a maioria das tribos de Israel, 10 tribos, e também a maior população. Jeroboão para impedir a ida ao Templo em Jerusalém, mandou construir dois Templos, um em Dã, e outro em Betel.  O Reino do Sul chamado Reino de Judá ficou como outro filho de Salomão Roboão tendo capital Jerusalém. Para o Sul permaneceram as tribos em torno a Jerusalém, Tribo de Benjamin e Judá. Habitam a região montanhosa, árida e seca, menos propensa a agricultura, mas protegida dos invasores do Norte e Sul.

QUADRO DOS PROFESTAS

REINO DO NORTE (IMPERIO ASSIRIO)

REINO DO SUL (IMPERIO BABILONICO)

EXILIO BABIBÔNICO

Elias

Isaías I

Isaías II

Eliseu

Miquéias

Ezequiel

Amós

Jeremias

Ageu

Oséias

EXILIO BABILONICO → Foi um  período histórico vivido pelo povo de Israel, cerca de 6 séculos antes que Cristo nascesse. O Reino de Judá, cuja capital era Jerusalém, foi conquistado pelo rei da Babilônia, Nabucodonosor, e os habitantes foram deportados e viveram, por cerca de 50 anos, no exílio, em Babilônia. Esse fato histórico é contado, na Bíblia, por 2Rs 25 e também por Jr 52. Houve duas deportações. A primeira aconteceu em 598 antes de Cristo. 11 anos mais tarde, em 587, a cidade de Jerusalém, com o seu Templo, foi destruída e houve o segundo grupo, bem maior do que o primeiro, deportado para a Babilônia. O retorno foi possível graças a Ciro e aconteceu em 538, antes de Cristo. Além de ser um fato histórico, os profetas leram esse evento como a manifestação divina na história. Eles julgam essa tragédia como fruto do pecado do povo, sobretudo dos governantes, que não souberam obedecer a Lei de Deus. É provável que essa leitura tenha reforçado, se não até fundamentado, a concepção da retribuição: uma ação contrária a Deus traz uma reação divina. Ezequiel é um dos mais eloquentes em relação ao exílio. Ele foi levado para a Babilônia com o primeiro grupo. No capítulo 21 do seu livro ele anuncia a devastação da cidade de Jerusalém, obra, segundo ele, das mãos divinas, que age através de Nabucodonosor.

PROFETISMO NO REINO DO NORTE (Amós e Oseias) → PROFETA AMÓS-→ Natural de Técua, aldeia situada a uns 8 km ao sul de Belém, tirava o seu sustento do pastoreio de rebanhos e do cultivo de sicômoros, cujos frutos se constituíam em alimento da gente pobre (Am. 1:1 e 7:14). Corriam os tempos dos longos e prósperos reinados de Ozias, em Judá (2 Rs 15:2-5) e de Jeroboão II, em Israel (783-743 a.C.), que davam à nação poder e riqueza de que há muito tempo não gozava.   A própria religião crescia em vantagens, pela abundância das vítimas imoladas nos altares e pela pompa dos ritos. Mas ficaram prejudicadas a moral e a piedade sincera, os costumes pioravam, e os israelitas, deslumbrados pela prosperidade, caminhavam alegres e inconscientes para a ruína. Crescia, para infelicidade deles, o poderio assírio. Nesta altura, o humilde pastor de Técua sente-se chamado a pregar o arrependimento aos desavisados, revelando aos culpados os castigos iminentes. E ei-lo a percorrer, vaticinando, as cidades de Israel. Enfrentou corajosamente a oposição dos sacerdotes de Betel, o principal santuário do reino (Am. 7:10-17); depois, não se sabe qual tenha sido o seu fim.  O monoteísmo ético puro atinge o auge. O Deus de Israel não é somente o único verdadeiro Deus, criador e governador de todo o Universo, mas por sua santidade essencial é também o autor e guarda zeloso de uma lei moral, cuja observância ele exige de todos os povos, e pune o delito onde quer que sua onisciência o descubra. A escolha especial e gratuita do povo de Israel não é nenhum privilégio sob este aspecto (3:2, 9:7-10). Para lhe tributar as honras á que tem direito, é necessária antes de qualquer coisa a santidade de costumes, sem a qual nada valem os atos dum culto cerimonioso e os sacrifícios de numerosas vítimas (5:21-24). Amós condena à moleza, o luxo, a ambição (6:4-6 e 8:5-7), e também com mais energia e maior freqüência, a injustiça e a crueldade para com o próximo, seja ele quem for, a opressão dos pobres.

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