Métodos para reformular artigos hospitalares

FAPAL- Faculdade de Palmas

Métodos de Reprocessamento de Artigos Hospitalares

Professor: Maurício Filho

SILVA, Mônica Valero da; PINTO Terezinha de Jesus A. Reutilização simulada de produtos médico-hospitalares de uso único, submetidos à esterilização com óxido de etileno.

A obra resenhada trata-se de um artigo de revisão científica sobre o estudo de

O estudo desenvolvido tem como objetivo, avaliar a relação risco/ benefício da reutilização dos produtos médico-hospitalares de uso único: torneiras três vias, tubos de traqueostomia com balonete e cateteres intravenosos.

Os métodos usados foram o de desafio com esporos de Bacillus subtilis, e com endotoxina bacteriana Escherichia coli, sendo que no processo foram inoculadas diferentes quantidades de cada uma dessas amostras, atingindo essas trinta unidades para cada tipo de objeto testado, em que cada um deles foi reprocessado dez vezes.

O benefício apresentado foi; os materiais testados são consideravelmente caros para as instituições, portanto, o reprocessamento destes poderia gerar um custo financeiro menor. Todavia é possível apontar riscos que sobreponham os benefícios como; as contaminações bacterianas e reações pirogênicas... São riscos diretos ao paciente que sem dúvidas causariam danos, podendo atingir sua integridade e custar-lhe a vida. Portanto, atentemo-nos ao fato de que os riscos de reprocessar tais artigos são enormes, principalmente por estes serem usados em procedimentos invasivos e por não haver uma segurança neste reprocessamento.

LOPES, Maria Helena P. (2014)

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Resenha

O estudo em si demonstrou-se factível e o método inapropriado, não sendo indicado tendo em vista principalmente os riscos e benefícios já citados.

Os testes realizados comprovaram a falta de segurança do método, apontando em seus resultados, altos níveis de contaminação (em todos os artigos, após os dez reprocessamentos foram encontradas amostras das contaminações, as quais foram submetidos, aderidas às superfícies) e ainda danos na estrutura física dos artigos (fendas e orifícios na superfície da torneira de três vias). Além da falha apresentada pode-se indicar como um agravante da situação, e também um dos motivos de o reprocessamento não ser eficaz a estrutura de tais serem composta de lúmens estreitos, que dificultam e até impossibilitam a eliminação do risco biológico.

O método de reprocessamento e a finalidade apresentada no estudo além de falho se posicionam totalmente contra as normas atuais de biossegurança estabelecida nos CMeE´s de acordo com a ANVISA. Considerando que o estudo foi desenvolvido com o interesse único de economizar, ele também apontar uma falha quanto a isso uma vez que dependendo da quantidade de vezes que cada artigo pudesse ser reprocessado o custo poderia até ser maior.

Portanto o método não é indicado, uma vez que numa assistência em saúde o indivíduo deve ser levado a sério, estando