Namorar é Coisa Do Passado
Exames: Namorar é Coisa Do Passado. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ailton • 18/2/2013 • 4.122 Palavras (17 Páginas) • 862 Visualizações
“Namorar é coisa do passado?”
DESENVOLVIMENTO
Para começo de conversa
A sociedade atual está em constante mutação. Termos novos são criados, termos antigos são reinterpretados. Não há verdades absolutas e sim opiniões e verdades particulares. “Cada ser é um universo”, dizem, e todos devem criar para si os seus próprios padrões e verdades.
Consequentemente, jovens e adolescentes estão sendo formados nesta sociedade mutante. Os conceitos aprendidos em família, por serem frágeis e apenas nominais, não sobrevivem à avalanche de deseducação encabeçada pela mídia e pelos formadores de opinião. Isto é igualmente válido para o lado afetivo do jovem, portanto, antes de respondermos a pergunta tema deste Retiro, quero convidá-los a uma reflexão sobre alguns assuntos que julgo importantes e propícios para serem discutidos e, ao final, juntos, responderemos o questionamento: “Namorar é coisa do passado?”.
Não é bom sermos sós
“Depois o SENHOR disse: — Não é bom que o homem viva sozinho. Vou fazer para ele alguém que o ajude como se fosse a sua outra metade”
Gn 2.18
Não levou muito tempo para que Deus determinasse: “... Não é bom que o homem viva sozinho. Vou fazer para ele alguém que o ajude como se fosse a sua outra metade”.
O motivo principal da criação da mulher, de onde a humanidade criada por Deus passa a se constituir família, foi a solidão. O homem foi criado por Deus com uma dependência inata de relacionamento, uma necessidade genética de comunicação e por isso estava insatisfeito. Algo não estava bom. Faltava-lhe companhia e Deus lhe fez uma companheira. O problema nativo do coração humano é a solidão. A falta de Deus é claro, e a falta de um companheiro.
Ainda que Adão fosse um macho, sobre quem Deus disse que a solidão “não era boa”, isso também é verdadeiro quanto às mulheres. Assim, tivesse Deus decidido fazer a mulher primeiro, ainda haveria a necessidade de um parceiro adequado para ela.
“A natureza complementar do homem e da mulher visa uma cooperação enriquecedora (Gn 2.18-23) que pode ser expressa não só no casamento e na vida familiar, mas uma escola para aprender a prática da alegria do apreço mútuo, da honra do serviço e da fidelidade”. (Bíblia Estudo Genebra).
“Descobri que na vida existe mais uma coisa que não vale a pena: é o homem viver sozinho, sem amigos, sem filhos, sem irmãos, sempre trabalhando e nunca satisfeito com a riqueza que tem. Para que é que ele trabalha tanto, deixando de aproveitar as coisas boas da vida? Isso também é ilusão, é uma triste maneira de viver. É melhor haver dois do que um, porque duas pessoas trabalhando juntas podem ganhar muito mais. Se uma delas cai, a outra a ajuda a se levantar. Mas, se alguém está sozinho e cai, fica em má situação porque não tem ninguém que o ajude a se levantar. Se faz frio, dois podem dormir juntos e se esquentar; mas um sozinho, como é que vai se esquentar?” Ec 4.7-11.
A companhia fortalece. Sós, homem e mulher estão sempre divididos, enfraquecidos, fragilizados. Quando se juntam se tornam fortes.
Deus, ao desenhar um projeto tão bom e perfeito, estabeleceu o papel que cada um dos membros da família deveria executar. A família é o projeto social de Deus. É a solução de Deus para por fim à solidão do homem.
Dinâmica: Em grupos de 5 pessoas, ler Ec 2, destacando e anotando aquilo que mais lhes chama a atenção para compartilhar com todo o grupo.
Penso que deste capítulo podemos abstrair que prata, ouro, relacionamento promiscuo tudo é ilusão, não têm proveito algum, é como correr atrás do vento, não se ganha nada com esses prazeres momentâneos, a não ser desgostos e preocupações.
“Salomão ensina... neste livro, contra a má vontade e a tentação, a sermos pacientes e constantes na obediência. Ensina-nos a sempre aguardar pela horinha certa com paz e alegria, e a deixar de lado tudo aquilo que não podemos manter nem mudar” (Lutero, Obras Selecionadas 8.38-39).
Ouvir os grupos!!!
Namoro ou amizade com benefícios?
É fato que nos dias atuais jovens e adolescentes buscam desenfreadamente um relacionamento sentimental. A necessidade de se estar com alguém (não importa quem) é tão grande que a maioria das vezes o resultado é: “dois corações estraçalhados e muitas feridas que normalmente demoram a ser cicatrizadas”.
Uma pesquisa concluiu que entre os adolescentes “amizade com benefícios” significa: namorar de brincadeira, praticar para ver se vai dar certo, é suprir provisoriamente a carência afetiva e sexual, é curtir todo mundo numa boa, sem compromisso, é namoro avançado, onde vale tudo. Enfim, na verdade, ainda que não percebam, é brincar com os sentimentos dos outros, ou mesmo arriscar os seus.
Ainda em Ec 12.1, temos o seguinte conselho para os jovens: [Lembre do seu Criador enquanto você ainda é jovem, antes que venham os dias maus e cheguem os anos em que você dirá: “Não tenho mais prazer na vida] Ec 12.1.
Em 1 Jo 2.14c-17 tem uma mensagem muito bonita para nós: “2.14c ...Escrevo a vocês, jovens, porque são fortes. A mensagem de Deus vive em vocês, e vocês já venceram o Maligno. 2.15 Não amem o mundo, nem as coisas que há nele. Se vocês amam o mundo, não amam a Deus, o Pai. 2.16 Nada que é deste mundo vem do Pai. Os maus desejos da natureza humana, a vontade de ter o que agrada aos olhos e o orgulho pelas coisas da vida, tudo isso não vem do Pai, mas do mundo. 2.17 E o mundo passa, com tudo aquilo que as pessoas cobiçam; porém aquele que faz a vontade de Deus vive para sempre”.
Dinâmica: Distribuir a letra da música “Já sei namorar”. Orientar que o debate é um exercício para aprender a ouvir o outro e respeitar as opiniões diferentes. Formar dois grupos: das mulheres e dos homens e pedir para que destaquem nesta música as ideias com as quais concordam e com as quais discordam.
VÍDEO “JÁ SEI NAMORAR” – Tribalistas
Já sei namorar, já sei beijar de língua.
Agora só me resta sonhar
Já sei onde ir, já sei onde ficar
Agora só me falta sair
Não tenho paciência pra televisão
Eu não sou audiência para a solidão
Eu
...