Novas Crstologias (resumo)
Trabalho Universitário: Novas Crstologias (resumo). Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: davinnie • 18/11/2014 • 404 Palavras (2 Páginas) • 298 Visualizações
Novas cristologias: ontem e hoje
No início do século XX a teologia era tida como uma teologia válida em todas as partes e para todas as épocas de forma que o discurso dessa teologia pode ser resumido em três pontos básicos. Em primeiro lugar, a ressureição estava praticamente ausente do tratado do Verboencarnado que atualmente corresponde ao âmbito da cristologiae que se ocupava de analisar, a partir dos concilios a identidade de cristo confessado como deus verdadeiro e homem verdadeiro. Em segundo lugar, a teologia dogmática se ocupava de desenvolver um sem-número de teses, entre as quais se destaca aquela sobre a consciência de Jesus, que dificilmente era compatível com os testemunhos evangélicos. E em terceiro lugar, havia o tratado da Redenção, que basicamente se ocupava em mostrar como a Cruz de Cristo nos salva. A única realidade salvífica era a cruz.
A nova cristologia terá uma visão diferente e integral de Cristo, olhando o mesmo como um todo e deixando claro a identidade de Cristo é inseparável de sua obra salvífica.
A nova cristologia pode ser identificada em continentes fora da Europa ao qual sofreu poucas alterações, no qual podem ser representadas segundo tres grandes orientações. A primeira orientação é a reflexão no campo das teologias da libertação, que se trata de várias teologias e que estão longe de se tornarem uma teologia homogênia, assim sendo, a produção cristológica no campo das teologias da libertação será caracterizada por sua grande pluralidade e diversidade. A segunda orientação da reflexão cristológica se situa no campo da relação do cristianismo e as culturas, que se caracteriza por povo e culturas distintas adotarem o cristianismo e a imagem e origem de cristo como se fosse da sua própria cultura, adaptando a cristo a culturas diferentes. A terceira orientação está no campo do inter-religioso e no contexto do debate entre as religiões, que se resume na pergunta, como pensar a identidade original de Cristo em relação às tradições religiosas plurisseculares. Basicamente é a disussão nas semelhanças e diferenças entre a religião cristã e as demais religiões do mundo.
É analisado também o termo Mediador, que para alguns pode significar intermediário, interpretando que Jesus era um intermediário entre deus e os homens e em outras abordagens considerando Jesus um mediador. Jesus deve ser confessado como verdadeiro homem e verdadeiro Deus, como aquele que não é menos homem por ter “nascido de Deus”, nem menos Deus a pretexto de ter nascido de mulher.
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