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O ISLAMISMO, A SEITA MAOMETANA QUE NEGA A DIVINDADE DE JESUS

Por:   •  11/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.153 Palavras (13 Páginas)  •  397 Visualizações

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FACULDADE EVANGÉLICA DE TECNOLOGIA, CIÊNCIA E BIOTECNOLOGIA- FAECAD/IBE

CURSO DE TEOLOGIA

CIÊNCIA DA RELIGIÃO

ISLAMISMO, A SEITA MAOMETANA QUE NEGA A DIVINDADE DE JESUS

INTRODUÇÃO

Este trabalho acadêmico, cujo tema é a religião monoteísta islâmica, visa trazer uma síntese das principais características da fé muçulmana, sem a pretensão de esgotar tudo que se relaciona ao assunto. Com essa breve reflexão, queremos enfatizar a possibilidade do uso do Alcorão para introduzir um encontro evangelístico e mais adiante, refutar através da Bíblia Sagrada as bases da falsa compreensão da fé.

I. Islamismo: considerações gerais

O islamismo foi fundado no ano de 622 d. C., na região da Arábia, atual Arábia Saudita. A religião é uma das que mais cresce no mundo. Nas Américas o maior número de adeptos é nos EUA, porém para nossa surpresa, o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking americano, com mais de um milhão de adeptos.

Sabe-se que, as construções reservadas para as orações dos muçulmanos são as mesquitas, ou "masjids". Para eles qualquer local onde a comunidade muçulmana se reúne para orar é uma espécie mesquita. Há dezenas de milhares de mesquitas, mussalas e centros de cultura islâmica, espalhadas ao redor mundo. A mesquita de Caaba, em Meca, é uma das mais famosas, pois é o centro da peregrinação do "haj". A mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, também é um local muito visitado pelos muçulmanos de todo o mundo, pois ela abrigaria a pedra de onde Maomé ascendeu ao céu, segundo a crença.

Hoje há dezenas de mesquitas espalhadas pelo Brasil, inclusive em São Paulo o número chega a quase trinta, além disso, eles se utilizam de mussalas (uma espécie de ponto de pregação e divulgação da cultura islâmica) que está espalhado por toda a nação, atingindo todas as classes sociais. No Rio Grande do sul, embora ainda não haja nenhuma mesquita construída, já existem inúmeras mussalas e um projeto, pré-aprovado, para construção de uma mesquita na rua Venâncio Aires, em Porto Alegre e outro projeto, já em fase de aprovação, para a construção de uma grande mesquita e centro de cultura islâmica em Canoas, que será um dos maiores da América.

O fundador da crença é conhecido como profeta Maomé ou Mohammed. Ele reuniu a base da fé islâmica no livro “sagrado” conhecido como Corão ou Alcorão, que possui 114 Capítulos e 6.666 versos.

Segundo Mohammed, o livro foi revelado a ele por deus, por intermédio do anjo Gabriel. O livro trata de uma crença monoteísta, cujo deus é Alah. Assim como no cristianismo e no judaísmo, as raízes de Mohammed estão ligadas ao patriarca Abraão. De acordo com a fé islâmica, Abraão construiu a Caaba, em Meca, um dos lugares sagrado do islã (além de Medina e Jerusalém).

No início da formação do Alcorão houve uma perseguição a Mohammed e aos seus seguidores, fato que os obrigou a fugir para Medina. Este evento ficou conhecido como Hégira, o qual dá início ao calendário muçulmano. Medina, também é considerado um local sagrado para os islâmicos, pois segundo a crença foi lá que Alah revelou a Maomé sua palavra e onde houve um acentuado crescimento da religião.

Após alguns anos, Mohammed voltou para Meca dando início à consolidação do islamismo. Após sua morte, em 633, a maior parte da Arábia já era muçulmana. Com o falecimento do profeta houve uma divisão no islã entre Xiitas e Sunitas. Os xiitas acreditam que o profeta designou Ali ibn Abu Talib como seu sucessor, num sermão público na sua última Hajj, num lugar chamado Ghadir Khom, enquanto que os sunitas discordaram dessa posição. Hoje há uma terceira vertente da fé islâmica que são os fundamentalistas, os quais promovem o terrorismo em nome de Alah ao redor do mundo.

As duas principais festividades do islamismo são o Eid-Al-Adha, que coincide com a peregrinação anual a Meca, e o Eid-al-Fith, quando se quebra o jejum do mês do Ramadã. O mês sagrado, aliás, é o principal período do calendário islâmico.

Ainda, os muçulmanos estão divididos entre sunitas, o grupo majoritário, e xiitas, a minoria dentro da religião. Os sunitas formam o tronco principal da religião, ligado à interpretação mais aceita da história islâmica, e reúnem cerca de 90% dos muçulmanos no mundo. A diferença em relação ao Islã xiita é a aceitação à seqüência de califas da história islâmica. Os xiitas, que reúnem cerca de 10% dos muçulmanos, surgiram como movimento político de apoio a Ali e acabaram formando uma ramificação da religião islâmica.

II. Maomé ou Mohammed: O profeta do islã

É considerado o maior profeta do islã, nasceu em Meca no dia 12 do mês de Rabi al-Awwa terceiro mês do calendário árabe no "ano do Elefante", em 570 d.C., faleceu em 633, aos 63 anos. Seu nome completo é Abu al-Qasim Muhammad ibn 'Abd Allah ibn 'Abd al-Muttalib ibn Hashim. Órfão de pai e mãe foi criado pelo tio, membro da tribo dos coraixitas.

De acordo com historiadores, tornou-se conhecido pela sabedoria e compreensão, tanto que servia de mediador em disputas tribais. Por volta de 595  Maomé conheceu Cadija, com a qual se casou, teve seis filhos e permaneceu com ela até à morte dela, em 619. Após a sua viuvez, contraiu matrimônio com outras quinze mulheres, na sua maioria viúvas, exceto Aicha. Aicha tinha seis anos de idade na altura do seu noivado e segundo registos, quatorze anos na altura de seu casamento com o profeta. Maomé é considerado pela comunidade muçulmana como um modelo a seguir. A devoção à sua pessoa tem sido expressa ao longo dos séculos das mais variadas formas. Acreditam que ele ascendeu aos céus, além disso a maioria dos muçulmanos celebram o seu nascimento e alguns chegam a venerá-lo, por exemplo, no Palácio Topkapı, em Istambul, um relicário quarda um manto, espadas, uma pegada que ficou registada numa superfície enlameada e alguns pêlos de barba, que acreditam ser do profeta.

III. principais crenças

Na tradição islâmica, deus tem 99 nomes (al-asmā’ al-ḥusná, literalmente "os melhores nomes" ou "os nomes mais bonitos"), cada um do qual evoca uma característica distinta de Alah. Para os islâmicos Alah é o nome pessoal do deus único, cujo termo não tem plural ou gênero, também consideram que ele é o Criador todo-poderoso e sustentador do universo, o qual não é

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