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A divindade de Jesus na expressão o Filho do Homem

Por:   •  21/4/2015  •  Projeto de pesquisa  •  3.668 Palavras (15 Páginas)  •  380 Visualizações

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INSTITUTO BRASILEIRO DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS

SAAN, Qd 2, Lotes 1265/1275

BACHAREL EM TEOLOGIA MINISTERIAL

ANTONIO CARLOS FERREIRA

A DIVINDADE DE JESUS NA EXPRESSÃO: O FILHO DO HOMEM

Brasilia

   2014

ANTONIO CARLOS FERREIRA

A DIVINDADE DE JESUS NA EXPRESSÃO: O FILHO DO HOMEM

Projeto de Dissertação

Para obtenção do grau de

Bacharel em Teologia Ministerial

Instituto Brasileiro de Teologia         Ministerial e Ciencias humanas

Orientador: Ezinaldo Jose Lopes

Brasilia

 2014


1. SITUAÇÃO-PROBLEMA  

1.1. Delimitação

A pesquisa “a divindade de Jesus na expressão: o filho do homem” tem como pressuposto, que embora Jesus tenha se auto intitulado o filho do homem não abdicou da sua deidade, e sim expressa o homem em sua perfeição um homem segundo Deus.

Mateus 8.20 registra a primeira ocorrência do titulo “filho do homem”, que o Senhor aplicou a si mesmo: “As raposas têm suas tocas , e as aves do céu tem seus ninhos , mas o filho do homem não tem onde reclinar a cabeça” . (Esse é título é aplicado a Cristo 32 vezes em Mateus, 14 em Marcos, 26 em Lucas e 12 em João). Jesus jamais recusou ser chamado filho de Deus e assim foi chamado pelo Pai ao ser batizado (Mc 1:11): “Tu és meu filho amado ;em ti me agrado)” e no monte da transfiguração (Mc 9:7) nem tão pouco quando os demônios o saldaram com esse titulo, exatamente ao expulsa-los de suas vitimas (Mc 3:11 “Tu és o Filho de Deus”), nem mesmo quando Satanás o desafiou com as tentações no deserto (Lc 4:3 Se és Filho de Deus, manda esta pedra transformar-se em pão”). Os discípulo o saudaram assim: “Verdadeiramente és Filho de Deus!” depois de Jesus haver aquietado miraculosamente a tempestade; e Pedro adiantou-se com sua assertiva ,quando o Senhor a si mesmo intitulou-se o Filho do homem”(Mt16:13), falando do que lhe ensinara o Espírito Santo: “Tu és o Cristo, o filho de Deus vivo”. Sendo julgado diante de Caifás (Mt 26:63,63,64), Cristo afirmou seu título divino,quando o sumo sacerdote o desafiou: “Exijo pelo Deus vivo : se você é o Cristo, o filho de Deus, diga-nos” “Tu mesmo o disseste” responde Ele. A pergunta mais importante é o que significa para Jesus ser chamado de filho do homem tantas vezes; considerando os outros títulos usados com muito menos freqüência? 

O filho do homem é um título cristológico que identifica a humanidade real do messias. O messias, como o filho do homem nasce, vive com os homens, sofre, morre e ressuscita. Este trabalho investiga a divindade de Jesus na expressão mais usada por ele; “O Filho do Homem”.

1.2. Justificativa

 A humanidade ou divindade de Jesus é um questionamento que teólogos, historiadores, filósofos e homens comuns têm feito durante séculos e a medida que o tempo avança têm sido feitos ataques à divindade de Jesus Cristo.esses ataques têm vindo de três posições: o primeiro ataque promove uma imagem exaltada do homem. Esta concepção defende que todos os homens são seres divinos; ou seja, pequenos “deuses” de fato o homem é divino, mas, porque foi feito a imagem de Deus. Mas se atribuirmos a Cristo esse mesmo pensamento então ele não é Deus é apenas um homem exaltado. Existe uma grande diferença de um homem exaltado e Deus.

O segundo ataque promove uma imagem diminuída de Jesus. É uma concepção que tenta desacreditar as coisas que a bíblia e a historia dizem de Cristo. Cientistas e filósofos humanistas classificam como ridículo tudo o que não seja as suas teorias. Que tudo não passa de superstições de pessoas sem esclarecimento, negam os milagres e todos os eventos sobrenaturais. E propõem reduzir Jesus a um mero homem que caiba em seus parâmetros se lhes for dado tempo suficiente para explicar o que há de divino e sobrenatural Nele.

O terceiro ataque promove a idéia de uma divindade diluída esse ponto de vista afirma acreditar na divindade de Jesus Cristo, porém uma definição tão fraca que chega a um resultado de não ter divindade; aceita que Jesus era um homem bom e perfeito e isto seria a sua essência de divindade.

Se estas ideias perniciosas obtiverem sucesso em negar a divindade de Jesus transformando-o em simplesmente em um bom homem, a bíblia passa a ser não mais a palavra de Deus, mas sim um livro como qualquer outro e teremos as seguintes conseqüências: Se Jesus é apenas um homem bom então não tem salvador; não pode perdoar pecados apenas sendo um homem bom. Se ele não é Deus então ele enganou as pessoas e declarou a mentira como verdade. Então, se ele não é Deus nem sequer é um homem bom.

Jesus não estava enganado a respeito de si próprio; não enganou ninguém quando declarou a seu respeito; não era debilitado mentalmente. Pelo contrario, era calmo, contido, expressava julgamento em todas as posições que tomava. Isto pode ser verificado quando examinamos a sua vida e ensinamentos que ele era o apogeu da verdade e bondade. A sua influencia na humanidade vem transformando pessoas em pessoas de confiança, segura em paz umas com as outras e reconciliadas com Deus.

Diante destas e de outras conseqüências mais, não se pode negar a importância da razão de se ter um trabalho voltado para o esclarecimento do fato da divindade e humanidade de Jesus.

A resistência se fundamenta nos termos bíblicos a respeito de Jesus “Filho de Deus” e “o Filho do Homem” o primeiro a Ele atribuído e o segundo por Ele intitular-se. São extremamente significativos e de grande importância. Em primeiro lugar mesmo que a expressão “o filho do homem” é uma referencia a humanidade de Jesus não é uma negação a sua divindade. Ao fazer-se homem Jesus não deixou de ser Deus. A encarnação de Cristo não implicou na perda da sua divindade, más a incorporou à sua humanidade. Em muitas ocasiões afirmou Jesus ser Deus: (Mt 16:16,17;Jo 10:30). Mas alem ser Deus ele também era humano (Fp 2:6-8) ele tinha duas naturezas divina e humana conjuntamente em uma só pessoa.    

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