O Papel das Religiões no Mundo
Por: Darkenzi • 13/9/2016 • Relatório de pesquisa • 1.727 Palavras (7 Páginas) • 541 Visualizações
INTRODUÇÃO
Desde o princípio dos tempos, o homem tem utilizado a religião como um meio para explicar o surgimento do mundo, estreitar laços entre povos, uma crença que além de explicar acontecimentos, servem também para unificar e desenvolver os laços culturais de povos. Logicamente, mais de uma religião foi criada, fazendo com que no mundo hoje tenha mais de milhares de ramificações, e de religiões independentes.
As que mais se destacam no mundo de hoje, são o cristianismo (possuindo várias ramificações, como o católico, o protestante, o ortodoxo, o espiritismo, entre outras), o islamismo (fortemente presente na Ásia e na África, atualmente influenciando bastante na cultura europeia, inclusive), o hinduísmo e o judaísmo. Outras religiões como o budismo e o xintoismo não se destacam tanto, por não causarem um impacto tão grande quanto as outras no mundo, se tornando assim, menos conhecidas, porém isso não significa que são tão menos praticadas em comparação às outras.
O cristianismo, junto do judaísmo e do xintoísmo, é uma das religiões mais antigas do mundo, e é uma das que mais exercem influência, senão a mais influenciadora, visto que o modo no qual contamos o passar dos anos é medido em A.C. (antes de Cristo) e D.C. (depois de Cristo), sendo também a maior influência para as religiões derivadas desta.
ESPIRITISMO
O espiritismo, apesar de não ser considerado uma religião mas sim uma filosofia, concentra cerca de 13 milhões de adeptos, compondo 1,3% da população brasileira. Suas crenças se diferencia das outras por acreditar na reencarnação, e pelo fato do espiritismo possuir uma tríplice dentro de sua doutrina, havendo um lado religioso, um filosófico, e um científico, no qual ele explica a origem das coisas, porém de forma diferente da do protestante, por exemplo. Foi criada por Allan Kardec, na França, tendo sua expansão no mundo graças ao livro O Livro dos Espíritos, e por outras personalidades, como Chico Xavier, famoso psicógrafo, André Luiz etc. É também uma doutrina aberta e progressista, visto que esta busca a melhora do ser humano, por meio de suas reencarnações.
No Brasil, o espiritismo encontrou um grande espaço de divulgação ocupando o atual posto de maior nação espírita do mundo. Diferindo-se das demais religiões que praticam este contato direto com os espíritos, o espiritismo é comumente chamado de “kardecismo”, estabelecendo apenas um elemento distintivo em relação a outras crenças como a umbanda, o candomblé e a santeria.
Abrindo portas para a doutrina cristã, o espiritismo tem um elo relativo com o texto bíblico e os evangelhos. Sem ocupar a posição fundamental da obra de Kardec, a Bíblia é utilizada como uma das várias referências de compreensão do mundo espiritual. Concomitantemente, a vida de Jesus Cristo é considerada um modelo de evolução espiritual também obtido na história de vida de outros indivíduos iluminados.
Combinando fé, razão e caridade, o espiritismo pautou uma nova experiência religiosa marcada pela experiência e a investigação. Conforme definido por Luiz Gonzaga de Souza “espiritismo é amor, é felicidade, é abnegação, é labuta pelo bem, é autoconsciência das verdades absolutas, é caridade e, é, sobretudo, igualdade, com fraternidade e liberdade entre os povos”.
É Ciência, porque se trata de um conjunto organizado de conhecimentos relativos a certas categorias de fatos ou fenômenos analisados empiricamente, catalogados e relatados por seus pesquisadores, representado pelo O Livro dos Médiuns. Diz Kardec, “a fé sólida é aquela que pode encarar a razão, face a face.”
É Filosofia, quando, inserido no contexto filosófico tradicional, embora de cunho evolucionista e metafísico, pontua a necessidade do homem ir em busca de seu autoburilamento, estimulando-o à averiguação de respostas às questões magnas da Humanidade: sua natureza, sua origem e destinação, seu papel perante a Vida e o Universo. Diz Kardec, “nascer, viver, morrer e renascer de novo, progredindo sempre, tal é a lei.”
É Religião, porque tem o dom de unir os povos em um ideal de fraternidade, preconizado por Jesus de Nazaré, permitido, dessa forma, que o homem se encontre com o próprio Criador. Diz Kardec, “fora da caridade não há salvação.”
HINDUÍSMO
Principal religião da Índia, o Hinduísmo é um tipo de união de crenças com estilos de vida. Sua cultura religiosa é a união de tradições étnicas. Atualmente é a terceira maior religião do mundo em número de seguidores. Tem origem em aproximadamente 3.000 a.C na antiga cultura Védica. O Hinduísmo da forma que o conhecemos hoje é a união de diferentes manifestações culturais e religiosas. Além da Índia, tem um grande número de seguidores em países como, por exemplo, Nepal, Bangladesh, Paquistão, Sri Lanka e Indonésia.
Aqueles que seguem o Hinduísmo devem respeitar as coisas antigas e a tradição; acreditar nos livros sagrados; crer nas divindades; persistir no sistema das castas (determina o status de cada pessoa na sociedade); ter conhecimento da importância dos ritos; confiar nos guias espirituais e, ainda, acreditar na existência de encarnações anteriores.
O nascimento de uma pessoa dentro de uma casta é resultado do karma produzido em vidas passadas. Somente os brâmanes, pertencentes as castas "superiores" podem realizar os rituais religiosos hindus e assumir posições de autoridade dentro dos templos. Os hindus são politeístas (acreditam em vários deuses). São os principais: Brahma (representa a força criadora do Universo); Ganesha (deus da sabedoria e sorte); Matsya (aquele que salvou a espécie humana da destruição); Sarasvati (deusa das artes e da música); Shiva (deus supremo, criador da Ioga), Vishnu (responsável pela manutenção do Universo).
BUDISMO
O budismo nada mais é do que uma filosofia, uma religião, que é fundamentada nos ensinamentos de Sidarta Gautama, conhecido popularmente apenas como Buda. Este nome significa ‘O Iluminado’, e compartilhou seu conhecimento com o objetivo de ajudar os seres de forma espiritual, condicionando a mente para que possa transmitir sabedoria, paz, serenidade, alegria e liberdade, alcançando assim o fim do sofrimento, o Nirvana.
As escolas budistas variam sobre a natureza exata da canonicidade e da importância de diversos ensinamentos, sobre a natureza exata do caminho da libertação e também de suas práticas. Podemos dizer, que são três bases das práticas e dessas tradições, chamadas de Três
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