O Pentateuco
Por: Liberato Duarte • 30/9/2018 • Resenha • 769 Palavras (4 Páginas) • 1.129 Visualizações
Resumo
Por
Sebastião Liberato Duarte da Silva
Trabalho realizado para cumprir as exigências parciais da disciplina de Antigo Testamento I do curso de Bacharel em Teologia
STBNC
2017
HOFF, Paul. O Pentateuco. Tradução de Luiz Aparecido Caruso 8. Ed, 13ª impressão. São Paulo: Ed. Vida, 2005.
O autor apresenta argumentos precisos fundamentados por pesquisas arqueológicas, dados históricos e geográficos acerca dos cinco primeiros livros da Bíblia denominados de Pentateuco (penta + teukos), palavra grega que significa “cinco rolos” ou “O livro em cinco volumes”, e que segundo a tradição tanto cristã quanto judaica foram escritos por Moisés, como também realiza uma defesa do texto contra os argumentos utilizados pela Teoria da Alta Crítica, que defende a ideia o Pentateuco seria resultado de quatro principais fontes que são: Javista (J), Eloísta (E), Sacerdotal (P) e Deuteronomista (D).
O Pentateuco é formado pelos cinco primeiros livros da Bíblia: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Os títulos desses livros derivam do grego e procuram dar uma ideia do conteúdo: Gênesis (origem); Êxodo (saída); Levítico (tribo de Levi); Números (recenseamento das tribos); Deuteronômio (segunda lei). Na Bíblia Hebraica, porém são conhecidos como: Bereshit (No princípio), Shemot (Nomes), Vaicrá (Sacrifício), Bamidbar (No deserto) e Devarim (Palavras).
O autor destaca que o propósito principal do livro de Gênesis é relatar como Deus escolheu um povo que cumprisse os propósitos divinos, dividindo Gênesis assim em duas partes principais: História primitiva e história patriarcal. A primeira parte (capítulos 1 a 11) que trata da história primitiva, relata a formação da Terra e dos seres existentes, a queda de Adão e Eva e suas consequências que ainda permanecem, o dilúvio como juízo na época de Noé, a dispersão das nações com a Torre de Babel. A segunda parte (capítulos 12 a 50), que trata da história patriarcal, mostra como foi o chamamento de Abrão por parte de Deus e como se tornou Abraão, bem como o nascimento de Ismael e Isaque, de Esaú e Jacó, e dos doze filhos de Jacó e da proeminência de José, narrando assim a história dos patriarcas.
Em Êxodo, o autor destaca a figura de Moisés como central e denomina o livro como “O coração do Pentateuco”, remontando o período de cerca de 1450 a 1220 a.C. para explicar a história da agora nação de Israel e de como se deu sua fuga do Egito liderado pelo faraó Ramsés II (1290 – 1224 a.C.). o autor Paul Hoff destaca que o propósito de Êxodo é registrar o livramento de Israel do Egito bem como a entrega do pacto da Lei no Sinai.
Levítico trata diretamente das leis relacionadas aos ritos, sacrifícios e serviços dos sacerdotes levitas, sendo entregue a Moisés enquanto acampados ao pé do monte Sinai, apresentando assim as leis pelas quais Israel se purificaria e se manteria santa diante de Deus bem como adoraria ao Senhor por meio das festas solenes, onde os israelitas tinham a oportunidade de refletir sobre a bondade e misericórdia de Deus.
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