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Papa Francisco

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Por:   •  21/3/2014  •  Seminário  •  2.830 Palavras (12 Páginas)  •  282 Visualizações

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A quaresma é um tempo para "arrumar a própria vida" e "para se aproximar de Deus", destacou o papa Francisco na homilia da missa desta manhã na Casa Santa Marta. O Santo Padre alertou para o risco de nos sentirmos "melhores do que os outros": os hipócritas "se maquiam de bons" e não entendem que "ninguém é justo por si mesmo", que todos "temos a necessidade de ser justificados".

Conversão: o pontífice começou o sermão destacando que esta é a palavra-chave da quaresma, um tempo favorável "para nos aproximarmos" de Jesus. E, comentando a primeira leitura, do livro de Isaías, ele disse que nosso Senhor chama à conversão duas "cidades pecadoras", Sodoma e Gomorra, demostrando que todos "temos que mudar de vida". A quaresma é um tempo para "arrumar a vida" nos aproximando de nosso Senhor. Ele "nos quer perto de si" e nos garante que "nos espera para nos perdoar", mas quer "uma aproximação sincera" e nos avisa do perigo da hipocrisia.

"O que os hipócritas fazem? Eles se maquiam, se maquiam de bonzinhos: fazem cara de propaganda, rezam olhando para o céu, se mostram, se consideram mais justos do que os outros, desprezam os outros. ‘Mas eu sou muito católico’, dizem eles, ‘porque o meu tio foi um grande benfeitor, a minha família é esta e eu sou... eu aprendi... eu conheci tal bispo, tal cardeal, tal padre... Eu sou...'. Eles se consideram melhores do que os outros. Esta é a hipocrisia. Nosso Senhor nos diz: 'Não, isso não'. Ninguém é justo por si mesmo. Todos nós temos a necessidade de ser justificados. E o único que nos justifica é Jesus Cristo".

Por isso, prosseguiu, temos que nos aproximar do Senhor "para não ser cristãos disfarçados, que, por trás das aparências, na realidade, não são cristãos". Como, então, não ser hipócritas e aproximar-se de Deus? A resposta vem do próprio Deus na primeira leitura: "Lavai-vos, purificai-vos, afastai dos meus olhos o mal das vossas ações, deixai de fazer o mal, aprendei a fazer o bem". Este é o convite. Mas Francisco pergunta: "Qual é o sinal de que estamos no bom caminho?".

"'Socorrei o oprimido, fazei justiça ao órfão, defendei a causa da viúva’. Ocupar-se do próximo: do doente, do pobre, de quem tem necessidade, do ignorante. Os hipócritas não sabem fazer isto, não podem, porque são tão cheios de si que estão cegos para olhar para os outros. Quando caminhamos um pouco e nos aproximamos de nosso Senhor, a luz do Senhor nos faz ver essas coisas e a ajudar os nossos irmãos. Este é o sinal, este é o sinal da conversão”.

"Isto não é toda a conversão", já que a conversão "é o encontro com Jesus Cristo", mas "o sinal de que estamos com Cristo é este: atender os nossos irmãos, os mais pobres, os doentes, como nosso Senhor nos ensina" e como lemos no capítulo 25 do evangelho de Mateus.

"A quaresma serve para arrumarmos a vida, ordená-la, mudar de vida, para nos aproximarmos do Senhor. O sinal de que estamos longe do Senhor é a hipocrisia. O hipócrita não tem necessidade do Senhor, ele se salva por si mesmo, pensa ele, e se disfarça de santo. O sinal de que nos aproximamos de nosso Senhor com a penitência, pedindo perdão, é cuidarmos dos nossos irmãos necessitados. Que nosso Senhor dê luz e valentia para todos nós: luz para conhecermos o que acontece dentro de nós e valentia para nos convertermos, para nos aproximarmos de nosso Senhor. É bonito estar perto do Senhor".

ficado do Papa Francisco", promovido pela Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL).

O encontro foi aberto pelo Presidente da CAL, Cardeal Marc Ouellet. Segundo um artigo publicado no jornal da Santa Sé, L’Osservatore Romano, as três palavras-chave sugeridas pelo Cardeal Ouellet para ler o primeiro ano de pontificado do Papa Francisco são: pobreza, família e juventude.

"Na realidade, com sua visão de Igreja como um 'hospital de campanha', que cura os feridos espalhados pelo chão depois de uma batalha difícil', o Santo Padre é guiado pela convicção de que somente Cristo Salvador verdadeiramente responde aos desafios da pobreza e injustiça", frisa o presidente da CAL referindo-se à primeira palavra-chave.

Quanto à segunda prioridade, a família, o cardeal observou que a reflexão sobre esse tema iniciada em vista do Sínodo dos Bispos levanta controvérsias e cria expectativas. "Estou convencido de que, com sua capacidade de escuta, decisão e renovação, o Papa Francisco saberá discernir os meios adequados para relançar não somente a pastoral familiar, mas toda a pastoral da Igreja", destaca o Cardeal Ouellet.

Sobre a terceira palavra-chave, os jovens, o purpurado observou que eles "habitam um mundo novo, o continente digital, pois eles conhecem e utilizam espontaneamente as tecnologias de comunicação".

"Um continente em que as pessoas da minha geração se sentem como imigrantes ou refugiados. No entanto, o Papa Francisco se estabeleceu rapidamente neste novo mundo e sua rede de seguidores se tornou transmissora e multiplicadora da mensagem do Evangelho. O Papa tem a capacidade de adaptar a sua linguagem à cultura virtual dos jovens, testemunhando sem ambigüidade que Jesus não é uma ideia, um sonho ou um ídolo virtual, mas uma pessoa real com quem se pode viver uma amizade que muda a vida", ressalta o Cardeal Ouellet.

Referindo-se à Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, do Papa Francisco, o purpurado convidou a refletir sobre o fato de que o Santo Padre conjuga duas visões aparentemente opostas, mas na verdade complementares. "De um lado, a ideia conciliar de Povo de Deus que ele retoma em toda sua densidade histórica e mística: um povo a caminho na história guiado pelo Espírito, e de outro, a imagem de nossa Santa Mãe Igreja, hierárquica e mariana que diferencia e personaliza os membros deste povo de Deus, sem estabelecer entre elas uma diferença em dignidade. Esta eclesiologia se compromete a servir num espírito de humildade, misericórdia e compaixão", conclui o purpurado.

São José Educador

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje, 19 de março, celebramos a festa solene de São José, Esposo de Maria e Patrono da Igreja universal. Dediquemos, então, esta catequese a ele, que merece todo o nosso reconhecimento e a nossa devoção por como soube proteger a Virgem Santa e o Filho Jesus. O ser guardião é a característica de José: é a sua grande missão, ser guardião.

Hoje

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