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QUAIS OS RESULTADOS QUE O DISCIPULADO EFICIENTE TRAS PARA A IGREJA?

Por:   •  24/9/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.800 Palavras (8 Páginas)  •  300 Visualizações

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QUAIS OS RESULTADOS QUE O DISCIPULADO EFICIENTE TRAS PARA A IGREJA?

Daniela Muniz e Arnaldo da Silva P. Junior

Prof. Orientador: Helena Gross

Instituto Teológico Quadrangular – ITQ Itajaí

Curso Livre em Teologia – Discupulado

30/09/2017

RESUMO

A bíblia tem uma hstoria marcante de sua formação e impacto na humanidade. Este trabalho tem como objetivo analizar o impacto de bíblia na historia humana. A bíblia a Palavra de Deus é uma ferramenta indispensável na vida de qualquer cristão independente da sua religião. Buscaremos neste trabalho analisar a sua grande importância na historia humana e suas consequencias. Dessa forma,trazer esse assunto a tona é de extrema relevância para todo Cristão / individuo.

Palavras-chave: Bíblia. Historia Humana. Impacto

1 INTRODUÇÃO

Ao lermos a Bíblia nos deparamos com o questionamento do Salmista: Ora, destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo? (Salmo 11.3). Atualmente, esta questão está amplificada. Vivemos em um mundo conturbado, onde os fundamentos da ética e da moral estão abalados, e porque não dizer, em alguns casos, destruídos.

Neste contexto, como Igreja, o que devemos fazer?

A Igreja não pode ficar apática diante de tudo que acontece no mundo, pois sua missão como sal da terra e luz do mundo é influenciar, modificar o ambiente (Mt. 5.13-16). Só através de verdadeiros discípulos de Jesus, comprometidos em viver integralmente o Evangelho é que a Igreja vencerá toda a corrupção deste mundo atual.

O entendimento que muitos têm é que os cristãos vão à Igreja. As Escrituras nos afirmam que eles são a Igreja (1 Co. 6.19). Onde um cristão verdadeiro estiver presente, ali estará a Igreja. E, o crente, como Igreja, deve sempre estar cumprindo sua missão (Mt. 28.19-20).

2 FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

Por que o DISCIPULADO é tão importante?

            Bem, vejo que o discipulado é, de longe, a ferramenta mais importante para preparar os crentes para influenciar positivamente este mundo. Não existe outra maneira da Igreja crescer, em quantidade e com qualidade, se não for através do Discipulado. É no discipulado que os novos convertidos são orientados para enfrentarem os desafios do presente século e é onde são treinados para o serviço do Mestre.

            O Discipulado é extremamente importante para a Igreja hoje. Só através do trabalho do Discipulado é que a Igreja poderá vencer os desafios que nos são apresentados na atualidade.

PRINCIPAIS DESAFIOS DO NOSSO TEMPO

Como servos de Deus nós enfrentamos desafios nunca antes encarados na história da Igreja, desafios estes que são peculiares da época em que estamos vivendo.

Para mostrar a importância do discipulado hoje, vamos tratar  dos principais desafios que Igreja enfrenta nos dias atuais:

3 DESENVOLVIMENTO

  1. Uma geração que não conhece ao Senhor

Certo educador cristão disse que esta geração pós-moderna só pensa em três pessoas: “Em primeiro lugar eu, em segundo eu e em terceiro eu”. As pessoas estão cada vez mais individualistas. Assim como nos dias dos Juízes (Jz. 2.10), surgiu uma geração que não conhece o Senhor. Características das pessoas deste tempo:

a) Uma geração desorientada. Eles não querem um mapa: eles precisam de orientação pessoal. Continuamos a lhes oferecer novos mapas – eventos –, quando na verdade eles estão implorando por orientação pessoal.

b) Uma geração temerosa. Quais edifícios essa geração teme? Famílias, instituições políticas e a igreja. Exemplo: até a década de 90, as novelas em que a mãe e o pai trabalhavam juntos a fim de prover um refúgio seguro para seus filhos. Hoje, foram substituídas por outras que mais refletem a vida real (?) onde pessoas moram juntas pela amizade, ou pessoas do mesmo sexo “casadas” e etc. Uma vez que o edifício chamado família desabou, as pessoas sentem medo de voltar para ele. Temos como exemplo nos Estados Unidos o seriado Friends e no Brasil as telenovelas e o seriado Malhação.

c) Uma geração sem identidade. Os jovens, especialmente, buscam identidades na música, no cinema e no esporte e adotam para si.

Esta geração, talvez como nenhuma antes dela, está desesperada por um discipulado. A essência em ser um discípulo está em passar algum tempo com o próprio Mestre. E isto é o que conseguimos como discípulos de Jesus – um convite a sua casa, onde podemos ficar com ele, ouvi-lo, fazer com que ele nos ouça e nos tornarmos seus amigos.

Quando apresentamos este retrato do cristianismo – e não há outro que seja completo ou exato sem o discipulado – estas pessoas desconsertadas e desesperadas anseiam por ser incluídos nesse quadro.

Elas podem estar desnorteadas, mas sabem que a resposta que estão procurando é suficientemente grande para dar-lhes segurança na hora do terremoto.

2.   O desafio da secularização

Segundo R. N. Champlin secularização “vem do latim saeculum, “pertencente a uma era”. Nos círculos religiosos recebe o sentido de “aquilo que pertence ao mundo de nosso tempo”[iii]. Desde a era medieval, este termo foi designado para aquilo que não estava ligado à religião, ou que fosse contrário à própria religiosidade.

A secularização procura tirar da consciência coletiva tudo o que é religioso ou sobrenatural. Para os secularistas apenas aquilo que é material é a verdadeiro. Eles vivem apenas para as necessidades do hoje.

Dentro deste contexto surgem as ideias humanistas, que dizem que é possível fazer o bem sem estar envolvido com Deus, com a Igreja ou com a própria religião. O secularismo exclui Deus do mundo e da vida humana diária. Assim, as pessoas buscam equivocadamente o bem à parte de Deus.

Este é um dos grandes desafios do nosso tempo: uma sociedade que nega a Deus, e que aceita a religiosidade apenas no âmbito pessoal e subjetivo. Se antigamente combatíamos a “religião”, do ponto de vista do catolicismo romano e suas heresias, tínhamos um ponto de partida para iniciar o diálogo e apresentar Jesus. Agora, na era pós-moderna, o desafio da secularização torna-se um grande impedimento, pois o assunto da fé foi relegado ao âmbito particular e cada um segue a sua própria verdade. Certo dia li em uma camiseta a seguinte frase: “não me siga, também estou perdido!”.

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