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Relacionamentos

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Por:   •  22/9/2013  •  Resenha  •  3.878 Palavras (16 Páginas)  •  258 Visualizações

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Relacionamentos

Muitos, porém, dos que ouviram a palavra a aceitaram, subindo o número de homens a quase cinco mil...

...Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das cousas que possuía; tudo, porém, lhes era comum.

Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade (At 4:4, 32-35).

Igreja & Faltosos

Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado (Gl 6:1).

Como profetizado pelo mestre Jesus (Is 53:11), a ascensão da igreja estava às pompas. Muitas eram as conversões ao reino do Pai. O testemunho dos seus servos era eficaz; e depois da morte e ressurreição de Cristo, a igreja chegou a um auge em que todos poderiam tomá-la como modelo. A fé dos apóstolos, transmitidas aos discípulos, moviam poderosamente um movimento que, mais tarde, seria conhecido por toda humanidade como Cristianismo (Atos 11: 26).

E ele veria o fruto do seu penoso trabalho... (Is 53:11).

Era e é propósito divino construir uma igreja saudável onde os membros vivam e reflitam, como espelho, a futura morada celestial. Por isso manifestou-se a divindade, em forma humana, para prover-nos os meios necessários de atingir a perfeição celeste por meio do seu penoso, mas suficiente sacrifício.

Em cada palavra, cada gesto, cada olhar, cada toque do Mestre, emanava, deliberadamente, torrentes de amor. A sua forma carismática de pregar o evangelho e de repreender, quando preciso, indicava-nos como deveriam ser os procedimentos daqueles que, por Ele, seriam escolhidos para liderar o seu povo aqui na terra.

Pouquíssimas foram as vezes que Jesus se dirigira duramente as suas criaturas. Como por exemplo, o episódio da purificação do templo (Mt 21:12, 13). Certamente sua atitude extrema fora tomada por causa da teimosia, insistência e negligência dos judeus em não respeitar a casa do Senhor. Sua atitude não revelou vingança, punição ou desafeto para com aqueles que desrespeitavam o templo de Deus, e sim zelo para com a morada de seu pai aqui na terra.

A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores (Mt 21:13).

Todavia, em contraste com este episódio, são inúmeras as vezes em que, pacientemente, tolerou as ações dos escarnecedores, perdoando-lhes os pecados e advertindo-os de que não mais faltassem com a verdade; mas, sim, abandonassem as obras do pecado para que se completasse a obra de Deus sobre cada um de seus filhinhos.

Em sua tríplice missão aqui na terra: pregar, ensinar e curar ia Jesus cumprindo a vontade de seu pai, enquanto a sua hora não era chegada. E assim, exemplificava-nos como deveríamos nos relacionar uns com os outros e como igreja. Seu amor era transbordante e visivelmente comprovado. Pois, mesmo não tendo se dirigido a um dos seus filhinhos para lhe dizer “eu te amo”, pelo menos não ficou registrado, suas ações comprovavam, dia após dia, a veracidade daquele terno e eterno sentimento.

Uma igreja que ama os seus e também ao próximo, conforme o mandamento; uma igreja que suporta e perdoa os erros dos seus membros; uma igreja que disciplina no Senhor sem demagogia, mas, que, diante da queda dos seus, invoca todos os esforços para resgatá-los para o grande e sublime pastor; uma igreja que se dedica a obra evangelística sem perder o senso de família, acolhendo a todos como o próprio Pai os acolhe. Esse foi o modelo deixado por Jesus, e esta é a vontade do Pai para todas as igrejas, as quais se chamam pelo Seu nome.

Poucos são os ceifeiros e o trabalho se torna árduo diante de cada “não” dirigido ao Mestre. Portanto, todos os esforços empregados a favor de uma alma devem prevalecer mesmo depois do batismo. Na verdade, a igreja deve zelar pelos seus membros como uma galinha pelos seus pintinhos, e isso, por toda a vida.

Situações extremas requerem decisões extremas; mas, todo cuidado é pouco, uma vez que a eliminação ou dissociação, como o pecado, também constrange o faltoso e o faz sentir-se rejeitado pelo grupo que outrora se empenhara em seu favor apresentando-lhe as novas do evangelho de Cristo. A igreja, um dos lugares onde alimentamos nossa fé, é o elo entre o homem e Jesus; é lá que crescemos na Graça e no Conhecimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo; é lá que nos são derramadas as doces palavras das Boas Novas de Salvação (Hb 10:25); e Jesus é único mediador entre Deus e o homem (1Ti 2:5).

Quão preciosas são as almas pelas quais Cristo sacrificou-se; quão peculiar é cada filho seu por quem deu sua vida. Tal qual uma ursa parida, é o zelo do Senhor pelos seus pequeninos. Porquanto, as muitas vezes em que os líderes religiosos tomam decisões de eliminar um desses pequeninos, fora dos moldes bíblicos, mesmo que tendo cometido pecados, reputa-se tal atitude como pura insensatez por parte dos que se põem como juízes quando este só há um único.

Maria Madalena era uma prostituta e dela Jesus expulsou muitos demônios. Mas, em momento algum exigiu que ela Dele se afastasse; pelo contrário, lhe cercou de cuidados, amor e carinho arriscando, até mesmo, a sua boa reputação; até que ela veio a firmar os seus pés na verdade, na genuína fé.

Pedro era um valente varão, mas falastrão demais; chegou a negar a Cristo publicamente o que, certamente, causou grande escândalo a igreja já pré-formada; mas, outra vez, mostrou Jesus qual a correta atitude daqueles que amam: perdoou-lhe e o constituiu líder de sua igreja, em seus dias, aqui na terra.

Não fazem justiça os que punem seus membros de forma “antimisericordiosa”, já que esses não lhe são por inimigos, mas sim, irmãos, membros de uma mesma família, fixados numa mesma esperança, que juntos aguardam a salvação dos altos céus trazida pelo divino Mestre Jesus. Uma censura seria o razoável.

Tudo, porém, seja feito com decência e ordem (1Co 14:40).

O que passar disso é abusivo, desinteressado, promíscuo e extremo. Portanto requer, também, medidas extremas. Para um verdadeiro servo do Senhor, não há na terra punição pior do que lhe privarem de anunciar as boas

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