Religião Nos Estado Unidos
Monografias: Religião Nos Estado Unidos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Phellype • 7/8/2014 • 1.903 Palavras (8 Páginas) • 522 Visualizações
Religião nos Estados Unidos
A religião nos Estados Unidos é caracterizada por uma grande diversidade de crenças e práticas. Vários credos religiosos têm florescido, assim como perecido, nos Estados Unidos. As religiões que abrangem a herança multicultural dos imigrantes no país, bem como as fundadas no interior do país, levaram os Estados Unidos a torna-se um dos países com a maior diversidade religiosa do mundo. A maioria dos americanos relata que a religião desempenha um papel "muito importante" em suas vidas, uma proporção única entre as nações desenvolvidas.
A maioria dos americanos (73 a 80%) se identifica como cristãos e cerca de 20% não têm nenhuma afiliação religiosa. De acordo com a Pesquisa Americana de Identificação Religiosa (PAIR) (2008), 76% da população adulta se identificaram como cristã, com 25% definindo-se católicos e 51% se identificando como cristãos abrangendo cerca de 30 grupos religiosos diferentes. A mesma pesquisa afirma que outras religiões (incluindo, por exemplo, o judaísmo, o budismo, o islamismo e o hinduísmo) compõem cerca de 4% da população adulta, outros 15% da população adulta afirmaram não ter filiação religiosa, e 5,2% disseram não saber, ou se recusaram a responder. De acordo com uma pesquisa de 2012 do fórum Pew, 36% dos Americanos alegam frequentar os cultos quase todas as semanas ou mais.
Apesar de um alto nível de adesão religiosa, em 2008 somente 9% dos americanos disse em uma pesquisa que a religião era a coisa mais importante de suas vidas, em comparação com os 45% que disseram que a família foi fundamental em sua vida e 17% que disseram que dinheiro e carreira foi fundamental.
Cristianismo
A maior religião dos EUA é o cristianismo, cerca de 80% da população é cristã. Tradicionalmente a maioria dos americanos era majoritariamente protestante, mas pela primeira vez em 2011 o grupo atingiu porcentagem menor que metade da população. Ainda assim os americanos continuam sendo de maioria protestante somando 48% ou ainda com a maioria crentes 51% somando afiliações mórmons. O cristianismo foi introduzido durante o período da colonização europeia. O cristianismo é uma das religiões que mais cresce nos EUA. Isto se deve, entre outros fatores, pelo elevado número de imigrantes latino-americanos e filipinos que o país recebe a cada ano. A região com a maior concentração de católicos é o Nordeste, que apesar de ter sido colonizada por puritanos, recebeu grande número de imigrantes católicos a partir da segunda metade do século XIX. O Norte, área de forte influência da Igreja Batista, por outro lado, é a região com a menor porcentagem de católicos.
Apesar de seu status de religião mais difundida e mais influente nos EUA, o Cristianismo está num declínio relativo contínuo. Quando o número absoluto de cristãos foi levantado de 1990 a 2001, a porcentagem cristã da população caiu de 88.3% para 79.6%.
Indiferentismo religioso
A informação recente do censo indicou que "nenhuma identificação religiosa" teve o maior aumento na população em termos de porcentagem. As figuras são acima de 14.3% milhões em 1990 a 29.4% milhões em 2001. Os EUA é o único país desenvolvido que tem uma porcentagem relativamente baixa de pessoas que declaram não ter nenhuma opção religiosa, mas a fluidez da religião no país é elevada, como um estudo feito pelo fórum da Pew Global que mostra que metade da população tinha abandonado a fé na sua infância. Os resultados negativos de religiões organizadas tendo como resultado os ataques terroristas de 11 de setembro e a emergência de grupos cristãos fundamentalistas que fazem campanhas contra a evolução e o aborto foram às razões para o crescimento do número de correntes de questionamento da religião e o abandono completo da mesma. Ateus equivalem a 1,6% conforme dados de 2007.
Judaísmo
Após o Cristianismo e Sem-Religião, o Judaísmo é a quarta maior preferência religiosa nos EUA. Os judeus atuais estão presentes nos EUA desde o século XVII, embora a imigração em grande escala não tenha ocorrido até o século XIX, em maior parte por causa das perseguições na Europa Oriental. O CIA Fact Book estima que 1% dos americanos pertence a esse grupo. Aproximadamente 25% dessa população vivem em Nova York.
De acordo com o National Jewish Population Survay de 2001, 4.3 milhões de americanos judeus tem uma grande conexão com a comunidade Judaica, do que outras religiões ou culturas. Judeus são geralmente considerados mais como um grupo étnico do que uma religião. Em anos recentes, houve uma tendência visível de judeus americana secular chamada Baalei Teshuva na qual se faz o retorno às práticas religiosas, na maioria dos casos seguindo a corrente Ortodoxa.
Budismo
O Budismo entrou nos EUA durante o século XIX com a chegada dos primeiros imigrantes da Ásia Oriental. O primeiro templo budista foi estabelecido em San Francisco em 1853 pelos chineses-americanos.
Ao longo do século XIX, missionários budistas do Japão vieram aos EUA. Simultaneamente a estes processos, certos intelectuais dos EUA ficaram interessados pelo budismo.
O primeiro cidadão proeminente dos EUA a se converter ao budismo foi Henry Steel Olcott. Um evento que contribuiu para o crescimento do budismo nos EUA era o Parlamento das religiões do mundo em 1893, que foi atendido por muitos delegados budistas vindos da China, Japão, Tailândia e Sri Lanka.
O século XX foi caracterizado por uma continuação das tendências do século XIX. A segunda metade, pelo contraste, viu uma emergência de correntes principais do movimento budista que se tornou uma massa e um fenômeno religioso social.
Muitas associações e professores estrangeiros começaram a organizar atividades missionárias, quando os convertidos dos EUA estabeleceram as primeiras instituições ocidentais, os templos e os grupos budistas de adoração.
Estimativas do número de budistas nos Estados Unidos variam de 0.5% a 0.9%.
Islamismo
A história do Islã nos EUA começa no século XIX com a chegada confirmada do explorador muçulmano e marinheiro Estevanico de Azamor e vários visitantes muçulmanos. Ainda que muito pequena, a população muçulmana aumentou extremamente nos últimos cem anos. São muitas controversas as estimativas recentes da população muçulmana nos EUA. Boa parte do crescimento foi por causa da imigração e pela conversão.
Até um terço dos muçulmanos americanos são africanos que se converteram ao Islã durante os últimos setenta anos,
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