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Resumo - O CHAMADO À CIDADE

Por:   •  19/10/2017  •  Resenha  •  1.793 Palavras (8 Páginas)  •  318 Visualizações

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O CHAMADO À CIDADE

Paulo e outros missionários cristãos foram para as grandes cidades porque o evangelho, ao ser ali plantado, p também se propagava globalmente por fim, o evangelho tinha uma influência maior na cultura a importância das cidades para a missão cristã atual é, no mínimo, ainda maior.

Hoje, as cidades são mais importantes do que nunca. 1950, Nova York e Londres eram as únicas cidades do mundo com população urbana acima de dez milhões de pessoas. Atualmente, porém, há mais de vinte cidades com esse perfil - doze das quais alcançaram esse número nas duas últimas décadas -, e muitas mais ainda chegarão lá. Todas essas novas megacidades estão se desenvolvendo no que antes era chamado de Terceiro Mundo. Mas por quê? No século 18, a combinação do crescimento demográfico e tecnológico levou a Europa rural à sua "capacidade de lotação", criando um excedente de pessoas. Praticamente cada pedaço de terra tinha dono e estava cultivada, e, assim, em todas as famílias alguns parentes deixavam a lavoura, a zona rural e as cidadezinhas e iam ganhar a vida em outro lugar. Consequentemente, as grandes cidades da Europa (e, no século 19, dos Estados Unidos) aumentaram em tamanho. Muitos estudiosos acreditam que esse tipo de mudança esteja acontecendo agora na África, na Ásia e, com menor abrangência, na América Latina, onde as cidades explodem com habitantes que vieram das zonas rurais. Se essas populações, consideradas na proporção entre urbanas e rurais, se estabilizarem com aproximadamente 75% de urbanas e 25% de rurais, como ocorreu na Europa e Estados Unidos, nas próximas três décadas mais de meio bilhão de pessoas se mudarão apenas para cidades da África e da Ásia - ou seja, um novo Rio de Janeiro (dez milhões de pessoas a cada dois meses. De acordo com a maioria das estimativas, alcançamos o ponto em que mais de 50% da população mundial vive agora nas cidades, em comparação com os 5% de dois séculos atrás.

GLOBALIZAÇÃO E RENASCIMENTO

A importância das cidades hoje não se baseia apenas em seu crescimento numérico, mas também no crescimento de sua influência, e essa influência é resultado do surgimento da globalização. A revolução tecnológica levou a uma mobilidade sem precedentes de pessoas, ideias e capital. Por causa da internet e de outras formas eletrónicas de comunicação, as pessoas do mundo inteiro estão mais conectadas do que nunca. e os valores ocidentais urbanos em particular se propagam por todos os lados.

"A rede digital não levou, como previam, a um declínio da cidade. Ao contrário, urbanizou o restante do planeta." - Edwin Heathcote

Essas cidades interligadas estão rapidamente se tornando mais econômica e culturalmente poderosas do que seus próprios governos. Os governos estão cada vez mais perdendo controle do fluxo de capital e de informações e têm muito menos influência do que as multinacionais e as redes financeiras, sociais e tecnológicas sediadas nas metrópoles.

Talvez o exemplo mais interessante de reinvenção urbana atual seja o que algumas pessoas chamam de "cidade de consumo". Os anos pós-Segunda Guerra Mundial fizeram surgir a suburbanização e a criação de cidades-dormitório. Muitas pessoas hoje se mudam para Londres, Nova York e Paris, dispostas a pagar um absurdo para morar no centro da cidade, mesmo que seus empregos as levem diariamente para longe do centro da cidade."

O FUTURO DAS CIDADES

Poucos acreditam que veremos um declínio significativo no crescimento demográfico e na importância das metrópoles, pelo menos em um futuro próximo. As tendências de crescimento e as mudanças culturais estão numa trajetória muito forte

Será, então, que as cidades do Ocidente reviverão o declínio econômico e demográfico da década de 1970 e 1980? Várias tendências provavelmente ajudarão muitas cidades do Ocidente a continuar florescendo, pelo menos no futuro próximo. Em primeiro lugar, o mundo continuará se globalizando — e a globalização impulsiona as cidades ligadas a ela..

   O planejamento urbano atual das cidades do Ocidente retornou à forma urbana clássica: compacta, com ênfase em transporte público, facilitando a vida do pedestre, uso misto da área (reunindo em um só lugar escritórios, comércio

Na verdade não há escolhas: Uma coisa é bastante clara: as pessoas estão na cidade. No transcorrer de Tenos de 300 anos, nosso mundo terá Tudado de um lugar em que apenas 3% da população vive na cidade para um lugar em que 80% reside em áreas urbanas,

Se a igreja cristã não aprender novos moldes de ministério Urbano, nós nos encontraremos à Targem olhando para dentro. O evangelho de Jesus Cristo tem de convocar uma nova geração de Cristãos comprometidos para essas cidades borbulhantes. Como esses números deixam claro, na verdade não há escolha."

As leis de imigraos afastados, a estrutura da vida urbana continua a oferecer aos recém-chegados recursos essenciais de que necessitam para fazer uma transição bem-sucedida à nova sociedade. As cidades atuais competirão na busca por imigrantes, sabendo que as urbanas que recebem a maioria dos inigrantes estarão mais bem posicionadas para o sucesso no futuro.das surpreendentes na criminalidade nas duas últimas décadas

Pelo que me consta, o ambiente pós-moderno que leva muitos jovens a preferir a vida urbana à vida nos bairros afastados continuará existindo. É difícil quantificar ou explicar integralmente essa tendência, mas o poder de atração da cidade aos jovens continua forte" e a presença da energia e da criatividade jovem continuará sustentando o crescimento e a força das cidades. Todos os sinais visíveis levam a crer que a ordem do mundo do século 21 será global, multicultural e urbana.

O DESAFIO DO MINISTÉRIO NAS CIDADES O crescimento e a influência importantes das cidades nos dias atuais deparam à missão cristã um enorme desafio. O primeiro problema diz respeito simplesmente aquestões de escala e de economia. É vital que haja cristãos e igrejas onde houver pessoas, mas os habitantes do mundo estão se mudando para as grandes cidades, e essa migração acontece a passos muito mais largos do que os da igreja. A comunicação e o ministério cristãos têm sempre de ser traduzidos em cada novo contexto e língua. No entanto, a igreja cristã não está reagindo rápido o bastante para acompanhar o rápido crescimento da população urbana.

Mas o desafio não é apenas numérico; é também conceitual e metodológico. Nossos próprios moldes de ministério têm de se tornar cada vez mais urbanos. As agências missionárias americanas estão percebendo que seus obreiros precisam morar e ministrar em cidades em desenvolvimento.

A globalização e a urbanização estão removendo até mêsmo a distinção entre missões "nacionais" e "mundiais" (usando, no momento, a antiga terminologia). Considere o exemplo de uma igreja no Queens, bairro de Nova York. Essa igreja plantou três igrejas-filha - uma em College Point e outra no Bronx, bairros vizinhos de Nova York, e uma no "bairro vizinho" das Filipinas. Essa igreja alcançou tantos imigrantes filipinos da vizinhança que esses novos convertidos desejaram plantar uma igreja-filha entre amigos e parentes de seu país de origem. Assim, enviaram um grande número de pessoas da cidade de Nova York para plantar a nova igreja. Esse não é um caso isolado. Cada cidade importante é hoje uma passagem para alcançarmos as nações do mundo inteiro. Em outras palavras, uma das melhores maneiras de chegar às áreas mais remotas do mundo é alcançar nossa própria cidade.

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