Resumo Síndrome De Lúcifer

Curso de convalidação de bacharel em teologia

Sinopse do livro: Síndrome de Lúcifer

Autor: Caio Fábio D’Araújo Filho

Aluna:

Data: 24/09/2014

A epístola de Judas e a síndrome de Lúcifer

Por que estudar Judas a partir da ideia da Síndrome de Lúcifer? O autor está convencido de quando se pensa na história da rebelião dos seres humanos em relação à Deus e aos padrões divinos, está se pensando nos desdobramentos da Síndrome de Lúcifer. Que a atitude de enfrentar a Deus nasce da mesma fonte: o desejo de autonomia em relação a Ele. E é por isso que decidiu escrever este comentário sobre o livro de Judas, pois, relata que se não tomarmos cuidado, dentro em breve poderemos ser uma igreja (e quando fala em Igreja está se referindo à Igreja Cristã) possuída por maldade, perversidade e megalomaníaca.

Melagalomaníaca: Pessoa que tem mania de grandeza, de superioridade.

Introdução – Síndrome de Lúcifer

Na introdução, o autor tenta compreender quais os motivos que levaram Judas a escrever sua epístola. Por tanto, relata que Judas com forte bom senso, tenta compreender melhor a problemática que atingira aqueles irmãos tão “amados”.

Judas sabia que toda produção teológica tem que atender à realidade concreta vivenciada pela Igreja de Cristo. Também sabia que as heresias variam de forma e conteúdo geral, mas na essência todas elas revelam o mesmo mal: A síndrome de Lúcifer. Ora, uma síndrome é a conjugação de várias causas e sintomas formando um conjunto de coisas amplas, às vezes impossível de ser compreendido a não ser à luz de uma análise conjuntural. E assim, relata um conjunto de causas dos sintomas que caracterizam a síndrome de Lúcifer:

1ª causa: Relativização da palavra de Deus.

2ª causa: A autodivinização

3ª causa: A absolutização de si mesmo

Dois fatos importantes:

1- Todo ser humano vive em maior ou menos grau a realidade dessa síndrome.

2- A síndrome de Lúcifer tem cura nos seres humanos; só não tem cura nos anjos.

Capítulo 1

A síndrome de Lúcifer pode acontecer dentro da Igreja

Judas abre seu primeiro argumento no livro fazendo uma afirmação chocante: a maior ameaça à Igreja não vem de fora, vem de dentro dela.

Quando na comunidade do povo de Deus penetram, se infiltram certas pessoas cuja mente está inteiramente divorciada de qualquer profundo compromisso com Cristo. Esses são os dissimuladores.

Então, Judas parte para identificar as teologias que estão sendo desenvolvidas pelos dissimuladores infiltrados na Igreja. Estas teologias são a graça barata e o senhorio oco.

A síndrome de Lúcifer: De onde vem?

1- A incredulidade que gera sedição

Por tanto, devemos saber que a amargura habita a base espiritual de todo dissimulador. Somente a gratidão estimula alguém à obediência. Mas em contrapartida, toda ingratidão aprofunda a alma humana na hipocrisia, que é a máscara que esconde a síndrome de Lúcifer.

2- O orgulho que não se cinge de limites

Quando alguém começa a questionar o “estado original” da vontade de Deus para a vida humana e os limites da vontade de Deus para o comportamento da pessoa humana, está a caminho de criar condições favoráveis ao surgimento da síndrome de Lúcifer.

3- O prazer que se torna impureza

O prazer é bom. Mas sua má administração pode adoecê-lo, tornando o prazer imediato em antiprazer a médio e longo prazo.

A lição que fica é fortíssima: toda ingratidão que se torna crônica, todo orgulho que advoga autonomia e toda absolutização do prazer podem, quando associados um ao outro, gera a síndrome de Lúcifer.

Capítulo 2

Os Sintomas da Síndrome

1º sintoma: O misticismo patológico

Judas diz que um dos sintomas da síndrome de Lúcifer é o uso alucinado da mística. A ideia que tais sonhadores dá é que seus “sonhos inspirados” eram manipulados para justificar ações que praticavam e que estavam em desacordo com a palavra de Deus. Julgo se algo vem de Deus em função da sua harmonia com a Bíblia.

As chamadas revelações podem vir de quatro fontes:

1- De Deus

2- Do diabo

3- Da mente

4- Da má fé

2º sintoma: Incapacidade de aceitar qualquer governo

Assim como os israelitas, os anjos autônomos e os sodomitas, que viraram afrontosamente as costas a Deus, os dissimuladores também rejeitam submeter-se aos princípios absolutos do senhorio de Cristo.

3º sintoma: Difamam autoridades superiores

Neste caso eles difamam, ou seja, atribuem às autoridades o que elas não fizeram.

4º sintoma: São habitados por uma insatisfação destrutiva

Nunca a murmuração e o descontentamento crônicos podem ser entendidos como conciliáveis com uma vida ligada a Deus. Deus abomina a murmuração e o descontentamento, porque traduzem em palavras uma atitude de profundo descontentamento com as dávidas divinas, abundantes na criação.

5º sintoma: Suas palavras promovem a eles mesmos

Judas diz que tais pessoas são veementes, barulhentas, ousadas e plenas de histórias impressionantes sobre elas mesmas. Por trás de toda espiritualidade autodivulgada há motivos interesseiros.

Sempre que você vir pessoas possuídas por uma espiritualidade exibicionista, tome cuidado. Jesus, nossa suprema referência de espiritualidade, curava, libertava e relaizava prodígios com extrema descrição (Mt 12.19; Mc 3.12)

Capítulo 3

A trágica história dos dissimuladores

Judas,