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TRABALHADOR GANHA COM HORÁRIO FLEXÍVEL

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Por:   •  10/10/2013  •  Tese  •  2.655 Palavras (11 Páginas)  •  311 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

EMILY RIBEIRO ALVES

TRABALHADOR GANHA COM HORÁRIO FLEXÍVEL

Alto Araguaia- MT

2013

EMILY RIBEIRO ALVES

TRABALHADOR GANHA COM HORÁRIO FLEXÍVEL

Trabalho apresentado ao Curso Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Economia e Modelos de Gestão, Relações Interpessoais, Tecnologia e Desenvolvimento Humano, Ética, Política e Sociedade

Profª Joenice Dias/ Prof. Ulysses Januzzi, Profª Elisete Zampronio, Prof. Henry Nonaka, Profª Márcia Bastos

Alto Araguaia- MT

2013

Uma das principais reclamações dos funcionários de empresas é a falta de flexibilidade com o seu horário. Tendo que cumprir um horário fixo e muitas vezes inalterável fica complicado cuidar de outros aspectos da vida, como marcar um médico ou um compromisso familiar. Mas será que é impossível conseguir um horário de trabalho mais flexível e que permita a você controlar todos os aspectos da sua vida?

Apesar de existir no Brasil há mais de dez anos, a flexibilização de entrada e saída dos funcionários é feita em diferentes formatos pelas organizações, levando em conta a cultura de cada companhia. Não existe uma regra geral porque tudo vai depender das necessidades de cada empregado.

Passamos grande parte dos nossos dias no escritório, a trabalhar arduamente para satisfazer chefes e progredir nas nossas carreiras… enquanto muitas vezes, a vida pessoal fica em standby. Os horários de trabalho flexíveis são um sonho para muitas pessoas porque podem representar o equilíbrio perfeito entre a esfera pessoal e profissional.

A flexibilidade do horário de trabalho é uma exigência do mundo globalizado e uma tendência no mercado, principalmente para multinacionais e empresas que mantêm relações com o exterior. De um lado, os negócios ganham com maior produtividade dos trabalhadores e a possibilidade de atender a diferentes fusos horários. De outro, empregados focam no resultado, com liberdade de administrar seu horário.

A iniciativa de trabalho flexível aumentou nos empregados seu sentido de controle do horário e reduziu os conflitos entre trabalho e família, o qual por sua vez resultou em um descanso melhor, níveis mais altos de energia e um sentido de controle da vida pessoal que diminuiu o cansaço emocional e o estresse psicológico.

Cada vez mais brasileiros estão conseguindo realizar um velho desejo: conciliar a jornada de trabalho com os compromissos e as necessidades da vida pessoal. Grandes companhias estão percebendo que abolir a rigidez nos horários de entrada e de saída aumenta a satisfação dos funcionários e pode ser uma providência fundamental para atrair e manter os bons profissionais. A tendência está se espalhando rapidamente e já atinge, em graus variados e em departamentos diferentes.

Acordar às 7h, começar a trabalhar às 8h, sair para o almoço às 12h, voltar às 13h e ir embora do trabalho às 18h. Esses horários são apenas um exemplo do quotidiano de quem é obrigado a "bater cartão" e acontece com a maioria dos profissionais que têm horários fixos para trabalhar. Será que esse padrão é uma boa estratégia? Os profissionais gostam de horários definidos para realizar um trabalho?

Não há uma opinião unânime relacionada a esse assunto. Porém, um estudo publicado na revista "Journalof Health and Social Behavior" aponta que horários flexíveis garantem o bem-estar dos colaboradores e um comportamento mais saudável. De acordo com a pesquisa, essa flexibilidade garante aos profissionais menos conflitos entre família e trabalho, descanso, níveis mais altos de energia e menos estresse. O resultado de tudo isso é motivação e produtividade.

A forma mais comum de flexibilidade adotada no Brasil ainda não permite liberdade plena, mas representa um avanço significativo em relação aos tempos em que o cartão de ponto reinava soberano. Nela, as empresas oferecem alternativas ao horário padrão, sem, contudo, abrir mão do controle sobre a quantidade de horas trabalhadas.

Porém, apesar de estar bem difundida no mercado brasileiro, a iniciativa ainda não atinge os cargos de menor remuneração. Nas posições mais simples, a possibilidade de escapar da ditadura do relógio continua distante. Para diversos ramos de atividade, os especialistas em recursos humanos argumentam que a flexibilização representaria prejuízo no atendimento ao público, no relacionamento com outras corporações ou na produção em série. Mas a principal causa da resistência é mesmo cultural. "Muitas empresas receiam conceder liberdade plena de horário porque desconfiam que os empregados abusariam desse direito. A maior parte dos chefes ainda acredita que produtividade se mede pela quantidade de horas que o funcionário permanece na empresa. Nas corporações em que cada profissional tem autonomia para administrar o próprio tempo e realizar as tarefas da forma que julgar conveniente, está ocorrendo exatamente o contrário do que se temia, é comum encontrar quem trabalhe doze ou mais horas por dia. Existe um tipo de funcionário que adora ficar no escritório, mesmo que o volume de serviço não exija. Mas, está em baixa o prestígio dos viciados em trabalho. Hoje, o que as empresas querem é alguém que tenha outras preocupações na vida – família, lazer. Retoma-se, assim a tendência histórica que fez o número de horas dedicadas ao trabalho cair gradativamente no decorrer do século XX. Na década de 10, os brasileiros trabalhavam, em média, cerca de 3.000 horas por ano. Com a mecanização e o surgimento de benefícios como as férias remuneradas, esse índice caiu drasticamente. Atualmente, a média é de 2.000 horas anuais. Estima-se que um número cada vez maior de companhias evolua para formas mais sofisticadas de flexibilidade, permitindo que os funcionários trabalhem parte do tempo em casa ou reduzindo a jornada semanal para quatro dias. A geração que está entrando agora no mercado tem outra mentalidade

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