Vida Loka

microorganismos, os quais decompõem e mineralizam os detritos do solo (HOFER et al., 2001), plântulas e os incêndios e mudanças microclimáticas, que atingem de forma mais intensa as bordas dos fragmentos, alteram as taxas de mortalidade de árvores (TABANEZ, 1999). As evidências científicas sobre esses processos têm se avolumado nos últimos anos (SOS Mata Atlântica, 1997)

Segundo SOCARRÁS (1998), a fauna do solo é afetada por fatores como qualidade da matéria orgânica, pH, temperatura, umidade, textura do substrato, cobertura vegetal. Os recursos alimentares disponíveis e a estrutura do microhabitat possibilitam a colonização de várias espécies da fauna de solo (CORREIA & ANDRADE, 1999).

Artrópodes da macrofauna de solo atuam na ciclagem de nutrientes por fragmentação e ingestão de material presente na liteira, estes animais interagem com outros microorganismos, os quais decompõem e mineralizam os detritos do solo (HOFER et al., 2001), além disso, estes detritívoros servem de alimento para outras espécies, podendo assim, haver vários níveis tróficos e, consequentemente, pode existir uma teia alimentar relativamente complexa

entre os habitantes do húmus de folhas (RUPPERT et al., 2005), alterando a estrutura e as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo assim sendo de grande importância ecológica.INTRODUÇÃO

O presente trabalho vem relatar as observações feitas na saída de campo para o estudo de um ecossistema. O qual vai ser realizado na localidade de Quarainzinho, município de Três de Maio, Rio Grande do Sul.

Diante o trabalho que será realizado, vou procurar observar e relatar o ecossistema Floresta com seus componentes bióticos e abióticos, fluxo de energia, teia alimentar, enfim, a correlação dos seres vivos da área analisada com o seu meio.

Objetivos Gerais:

Desenvolver o estudo do ecossistema, com a finalidade de relatá-lo de forma objetiva e clara, visando observar o seu funcionamento e relacionamento com seres que habitam o local para posterior aproveitamento de energia.

Objetivos Específicos

-Observar o ecossistema, e o seu fluxo de energia através da teia alimentar e sua retirada para o seu aproveitamento.

-Verificar a ação de fatores antrópicos no ecossistema e danos causados ao meio ambiente.

- Verificar a ação do agroecossistema, sob o ecossistema floresta.

Materiais e Métodos

Será utilizado meios de observação e de capturamento de imagens (maquina fotográfica), será usado um caderno e caneta para anotação.

A permanência no local por aproximadamente 5 (cinco) horas, intercalados entre a manha e a tarde, com pausa ao meio dia. Serão feito 3 visitas no local e com isso, poderá ser observado o constante movimento de animais no ecossistema.

Referencial Teórico

Os ecossistemas são caracterizados pela sua diversidade de espécies que consistem em produtores, consumidores e decompositores, no entanto algumas espécies predominem uma sobre as outras.

Para que se possa obter um ecossistema é necessário a presença de 4 (quatros) componentes, que são: comunidade biótica, componentes abióticos, fluxo de energia, ciclagem de nutrientes.

De acordo com Odum (1986), os ecossistemas são como diagramas de fluxo de energia.

Os quais são classificados em duas formas, ecossistemas terrestres e ecossistemas aquáticos, tanto um quanto o outro possuem o seu funcionamento parecido.

Segundo Jack Shepherd “Uma floresta natural é um ambiente extremamente complexo”, “havendo centenas de espécies de plantas, cada uma ocupando seu próprio nicho e cada uma provendo nichos para muitas espécies de animais”

Conhecer as interações e o funcionamentos dos ecossistemas florestais é importante devido a sua produção de biomassa. Estas grandes massas de produtores lenhosos e herbáceos abastecem com alimentos os consumidores de primeira ordem, representados pelos animais herbívoros que se alimentam de folhagem, gramíneas, raízes e bulbos, frutas, sementes, e pelos insetos que se utilizam de pole e néctar. Assim, cada espécie florestal abriga um grande numero de consumidores. Quando a comunidade florestal encontra-se em