A ATIVIDADE INGLES
Por: Bianca Jantalia • 26/6/2019 • Trabalho acadêmico • 1.561 Palavras (7 Páginas) • 590 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Bianca Kaczmarkiewicz Jantalia Loureiro
Biblioteconomia bacharelado noturno – 20142332029
Sobre o artigo em inglês: Library Science Without the Library
Jane Greenstein
As escolas de biblioteconomia continuam produzindo graduados, mas é o setor privado que está lançando o tapete de boas-vindas aos graduados do MLIS. Agora as escolas de bibliotecas devem se tornar mais agressivas na preparação de estudantes para cargos fora da biblioteca. Estudos, incluindo um conduzido pelo Library Journal, apontam para a eliminação de empregos na biblioteca devido a uma tempestade perfeita de diminuição de financiamento e avanço tecnológico. Recém-formados do MLIS estão gravitando em direção a campos diferentes de seus predecessores. Algo tem que mudar para manter as escolas da biblioteca recrutando alunos com sucesso - e para os estudantes continuarem esperançosos sobre o futuro deles. Se os estudantes acharem que não há empregos esperando por eles do outro lado de sua jornada acadêmica, os programas MLIS enfrentam a extinção.
Recém-formados do MLIS estão gravitando em campos diferentes dos seus predecessores. De acordo com a pesquisa da Library Journal, os entrevistados estão trabalhando em “empresas de software e Internet, praticando arquitetura da informação, análise e design de interfaces de usuário e engenharia de software… e em centros médicos e empresas farmacêuticas, escritórios de advocacia e corporações”. Mas a pesquisa também afirma que os graduados estão aceitando “salários mais baixos e horas de meio período como balconistas, baristas e assistentes de escritório para pagar as contas”.
É seguro dizer que os alunos de biblioteconomia estão começando a expandir-se pela força ou por opção. Mas minha impressão é de que as bibliotecas e as escolas de informação não sabem como julgar adequadamente candidatos orientados por "informações" em potencial ou apelar para meus colegas no campo interativo.
Como esta situação pode ser remediada? Se uma escola de biblioteconomia consultasse uma agência de marketing, recomendamos, sem dúvida, uma campanha de mídia para "reposicionar" a mensagem e "renomear" sua imagem.
Algo tem que mudar para manter as escolas bibliotecárias recrutando com sucesso os alunos - e para os alunos continuarem esperançosos em relação ao futuro. Se os alunos acharem que não há empregos esperando por eles do outro lado de sua jornada acadêmica, os programas MLIS enfrentarão a extinção.
Enquanto ninguém se torna um bibliotecário, ninguém acha que eles vão acabar sem perspectivas de emprego a longo prazo quando se formarem.
Nesta conjuntura crítica, tanto na ciência bibliotecária quanto na tecnologia da informação, cabe aos programas MLIS não apenas oferecer aulas, mas também desenvolver um currículo sólido (e incentivar um plano de carreira não tradicional) para a próxima turma de bibliotecários formandos.
Na sociedade moderna, a informação é considerada tão importante e fundamental quanto os recursos naturais para o desenvolvimento nacional. Não importa se sua apresentação se dá na forma de dados empíricos ou na forma altamente processada, a que chamamos "conhecimento". Mas o que fazer para organizar essa enorme quantidade de informação que é produzida atualmente para que ela possa ser aproveitada?
Existe uma área do conhecimento especializada em pesquisar, desenvolver e utilizar os mais eficazes métodos para minimizar esse problema - é a Biblioteconomia, que tem como objetivo de estudo e trabalho a Informação. Não importa se a Informação está registrada sob forma de livro, revista, filme, fotografia e vários outros suportes. Dentro desse contexto, podemos afirmar que a Biblioteconomia está engajada na interação de três elementos básicos: usuário, informação e bibliotecário.
O Bibliotecário é um profissional que, cada vez mais, tem sido reconhecido como Agente informacional. Cabe a ele ser gestor da informação, usando as tecnologias de informação e comunicação disponíveis. São profissionais formados para atuar de modo afirmativo no universo da informação, da memória, do conhecimento e da cultura.
O curso de graduação em biblioteconomia é a porta de entrada para o mercado de trabalho, sem essa formação as oportunidades para os ingressantes se tornarão cada vez mais escassas. Do mesmo modo, é interessante que o futuro bibliotecário busque uma formação que una tradição e inovação. O mercado de biblioteconomia se transformou muito na última década, por isso, para obter sucesso na carreira, é preciso se manter atualizado.
O crescimento do setor de biblioteconomia tem muito a ver com a abertura de novas áreas de atuação advindas dos avanços tecnológicos dos últimos anos. Hoje, os bibliotecários conseguem atuar de forma ainda mais estratégica dentro das escolas, pois eles possuem expertise para gerenciar todo o tipo de informação, desde livros até dados digitais. Isso é possível graças aos conhecimentos específicos em User Experience e Arquitetura da Informação, temas que vêm sendo cada vez mais trabalhados nos cursos de graduação.
Deste modo, o setor de biblioteconomia está colhendo bons frutos com a inovação tecnológica. Mas, não são apenas os bibliotecários que ganham com essa expansão do setor. As escolas, de modo geral, também são impactadas de maneira positiva. Além de contar com um número maior de profissionais especializados na área, as instituições de ensino podem desfrutar de todos os benefícios que a junção da tecnologia com a biblioteconomia pode trazer. Os softwares de gestão de bibliotecas são ótimos exemplos disso. Com eles, as escolas conseguem aperfeiçoar serviços importantes, aprimorando o trabalho dos bibliotecários e oferecendo uma experiência mais agradável para os estudantes do século XXI.
Alguns ganhos são visíveis como a Gestão simplificada; com um software de gestão de bibliotecas, é possível ter uma visão mais detalhada dos dados do local por meio do painel de gestão, que traz gráficos altamente visuais sobre a situação das atividades desenvolvidas na biblioteca. Traz também a otimização da catalogação; ao adotar um sistema de gestão de bibliotecas, é possível tornar a catalogação de livros e materiais muito mais simples e intuitiva. Por exemplo, o bibliotecário consegue importar os dados bibliográficos de uma obra apenas digitando o seu ISBN.
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