A CIÊNCIA, SENSO COMUM E REVOLUÇÕES CIENTÍFICAS: RESSONÂNCIAS E PARADOXOS
Por: Emanuelly Torres Dos Santos Abreu • 12/5/2022 • Resenha • 589 Palavras (3 Páginas) • 253 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
FACULDADE DE TURISMO E HOTELARIA
DEPARTAMENTO DE TURISMO
EMANUELLY TORRES DOS SANTOS ABREU
1.2- CIÊNCIA, SENSO COMUM E REVOLUÇÕES CIENTÍFICAS: RESSONÂNCIAS E PARADOXOS
NITERÓI- RJ
2021
EMANUELLY TORRES DOS SANTOS ABREU
1.2- CIÊNCIA, SENSO COMUM E REVOLUÇÕES CIENTÍFICAS: RESSONÂNCIAS E PARADOXOS
Trabalho apresentado à disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica
como requisito parcial da avaliação.
Professor(a): Erly Maria De Carvalho e Silva
NITERÓI- RJ
2021
A racionalidade foi muito criticada desde o séc. XIX por estar voltada ao conhecimento verdadeiro como se fosse a única forma de certeza absoluta. Porém em partes ela é de fundamental importância para a ciência, antes da racionalidade tínhamos o conhecimento filosófico conhecido como Método Dedutivo que foi um método compostos pelos racionalistas Descartes, Spinoza e Leibniz e sua regra era a evidência intuitiva sendo assim pressupõe-se que só a razão pode ser capaz de atingir o verdadeiro conhecimento.
Com o passar do tempo a ciência foi evoluindo e assim surge a Concepção Racionalista que vem desde os gregos até o final do séc. XIX, afirma que a ciência é um método dedutivo assim como a matemática capaz de provar a verdade universal sem deixar nenhuma dúvida possível. Todavia, temos também a Concepção Empirista que vem da medicina grega e Aristóteles até o final do séc. XIX com o pensamento semelhante do Racionalista de que a ciência é uma explicação da realidade, sendo o racionalista hipotético-dedutivo (do geral para o particular) parte das leis gerais para a constatação de fatos particulares, o empirista hipotético-indutivo (do particular para o geral) parte observação de fatos para a formulação de leis gerais. Concepção Construtivista
A partir do séc. XX surge a Concepção Construtivista que consiste que a ciência é uma produção de modelos explicativos da realidade e tem uma ideia da verdade aproximada, que poderia ser estendida e corrigida, sendo assim sua ciência é construída com base na observação e experimentos para obter uma coerência na teoria e seus resultados podem alterar os princípios da teoria, sendo corrigida quando necessária. No séc. XX o que vem tomando grandiosidade foi a tecnologia na ciência obtendo bastante e constante evolução na área, mas também surge a “Pseudociência” que consta como falsas falácias (nossas famosas ‘fake news’) tirando todo o crédito da razão na ciência.
Um exemplo claro de Pseudociência aplicada nos dias de hoje é o uso do medicamento cloroquina que serve para tratar malária e do medicamento ivermectina para tratar piolho sendo indicados para o tratamento de covid-19 através de falsas falácias espalhadas pela internet e infelizmente pelo próprio Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. Felizmente a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou no dia 25 de maio de 2020 a interrupção do uso da cloroquina para o tratamento de covid-19 após um estudo publicado pela revista Lancet que envolveu mais de 96 mil pessoas e que não existe nenhum benefício com o uso do medicamento para o tratamento contra o Corona vírus, mas sim um risco de morte aumentado por arritmia cardíaca, tirando isto, o uso de medicamento para doenças autoimunes e contra malária foi apenas reforçado. Com este exemplo que chega a ser vergonhoso o Presidente mesmo depois de um estudo ainda apoiar e falar para seus seguidores insistirem neste medicamento, podemos perceber como a razão na ciência precisou de muitos estudos para chegar até aqui, contudo, algumas pessoas insistem em espalhar ‘fake news’ sobre a nova ciência e se automedicando sem nenhuma prescrição médica e um estudo adequado, mas felizmente depois de muita luta a ciência mais um vez está vencendo e temos vacina para se imunizar contra esse vírus. Viva a ciência
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