A CULTURA E SOCIEDADE

POLITICA

* D. Pedro I proclama a independência do Brasil, mas esse é apenas o inicio. “Para fazer de nosso reino um grande Império, é necessário promover o desenvolvimento da economia, garantir a posse sobre o território e elaborar uma constituição.” Diz o Imperador, ao convocar a Assembleia Constitucional. Ele diz ainda que "O principal objetivo da convocação seria a elaboração de uma constituição totalmente brasileira, ou seja, um conjunto de leis que asseguraria os direitos do governo e da população brasileira”.

REBELIÕES

* A constituição não esta sendo bem aceita pelo Partido Brasileiro nem por grande parte da população brasileira e uma das consequências dessa oposição é a Eclosão da Confederação do Equador, que aconteceu em Pernambuco. O inicio ocorreu quando D Pedro I nomeou o conservador Francisco Paes como presidente da província pernambucana. Essa atitude foi totalmente contra ao desejo dos pernambucanos, que desejavam o liberal Emanuel Carvalho para o cargo.

* Revoltados, os pernambucanos iniciaram uma campanha, com o objetivo de chamar as províncias mais próximas para que juntos eles fundem um novo país republicano, a Confederação do Equador. O movimento foi liderado pelos jornalistas Cipriano Barata e Frei Caneca, que foram condenados à morte, após o envio das tropas do Imperador, que acabaram com a rebelião.

* Ainda está havendo muitos protestos contra o imperador D. Pedro I em algumas províncias do norte e nordeste brasileiro. Já nas províncias do Grão-Pará, Maranhão, Piauí e Bahia ocorreram conflitos aramados entre tropas locais e oficiais.

* Os políticos da Constituição brasileira estão tentando limitar os poderes do imperador, que já está pensando em fechar a Assembleia Constitucional. 

CULTURA E SOCIEDADE

*Essa semana diversas peças estrangeiras serão estreadas nas grandes cidades. Muito embora apenas alguns membros da Elite, que entenderão os idiomas das apresentações, poderão as compreender.

*D Pedro I também vem impulsionando o estudo de Direito, com a criação dos cursos de Ciências Sociais e Jurídicas em São Paulo e Olinda. Esses cursos serão frequentados apenas pelos homens, enquanto as mulheres das classes altas receberam educação voltada para o desenvolvimento de seus dons artísticos em casa, assim como as damas europeias.

* Diante da crise política e econômica generalizada, o Imperador atende as suplicas dos portugueses e retorna para a Europa com a familia, abdicando de seu trono em favor do filho de 5 anos.

PERIODO REGENCIAL

* Com a abdicação de D. Pedro I, é instituída, após os testes com a Regência Trina Provisória, a Regência Trina Permanente, onde os escolhidos para os cargos são o Brigadeiro Francisco de Lima e Silva e os deputados João Bráulio Muniz e José Costa de Carvalho.

 * Diogo Feijó acaba de criar a Guarda Nacional, uma organização de milícia que deve agir em nível regional, contendo manifestações contrarias as regências. É formada por membros das classes mais altas da região, sendo necessário possuir renda maior que 100 mil reis para ingressar na milícia.

* D. Pedro de Alcântara tem apenas 5 anos de idade, a constituição Brasileira afirma que o país deverá ser governado por regentes, até o herdeiro atingir a maioridade (18 anos)

* O governo pronunciou-se sobre a crise que está afetando o país e disse que a disputa de poder entre os Restauradores (que defendem a volta de D. Pedro I ao poder), os Moderados (que defende os votos para ricos à continuação da monarquia) e os Exaltados (que querem reformas para melhorar a vida dos necessitados e o direito do voto para todas as pessoas) é o que está fazendo a crise aumentar.

*As Revoltas Regenciais estão ocorrendo em várias regiões do Brasil, e isso se deve em função da instabilidade política do país (falta de um governo forte) e das condições de vida precárias da população pobre, que é a maioria. 

Uma das principais revoltas que vem acontecendo é a chamada Guerra dos Farrapos, na Província de São Pedro do Rio Grande do Sul. Os revoltosos são principalmente estancieiros, militares-libertários, membros das camadas populares, escravos e abolicionistas, que estão descontentes com os altos impostos cobrados sobre produtos do sul (couro, mulas, charque, etc.).