Síntese – Problema I: Cultura, Sociedade e Indivíduo
Por: esterdp_ • 22/5/2017 • Monografia • 601 Palavras (3 Páginas) • 501 Visualizações
Síntese – Problema I: Cultura, Sociedade e indivíduo
Quando o assunto é cultura, há uma diversidade de tópicos que podem ser citados, entre eles, os conflitos causados pela amplitude de culturas existentes. O filme Babel, com direção do mexicano Alejandro González, traz de maneira intensa a questão da diversidade cultural. A história mescla núcleos distintos, unidos por um acontecimento em comum.
Um criador e comerciante de cabras, no Marrocos, adquire um rifle de um conterrâneo. Pela necessidade de vender sua mercadoria, deixa com seus dois filhos a responsabilidade de cuidar das cabras, entregando a eles o rifle adquirido, para que protejam o rebanho de predadores. O filho menor, que sabe atirar, decide testar a capacidade de alcance da arma, e atira contra um ônibus cheio de turistas, atingindo uma turista americana que está em uma viagem com seu esposo, na tentativa de esquecer dos problemas. Enquanto isso, nos Estados Unidos, uma mexicana que vive no país ilegalmente há dezesseis anos, cuidando dos dois filhos do casal desde que nasceram, recebe a notícia do incidente por telefone, além de descobrir que precisará cuidar das crianças no dia de sua folga. Desesperada, sai à procura de alguém para ficar com as crianças, já que o casamento de seu filho estava marcado justamente para a mesma noite.
Decide, então, levar as crianças consigo, numa arriscada travessia até o México, na companhia de seu sobrinho. Durante a festa tudo correu bem, mas na volta, ao passar pela fiscalização na fronteira, seu sobrinho embriagado foge da polícia. Durante a perseguição, abandona as crianças e a sua tia no meio do deserto. Ao amanhecer, a babá deixa as crianças sozinhas em uma sombra e sai procurando ajuda. Na busca, encontra um carro da polícia e conta toda a história, todavia, os policiais não acreditam, sendo ela presa e deportada. Ao mesmo tempo, no Japão, uma jovem surda-muda sofre com a perda da mãe e com os preconceitos da deficiência.
No Marrocos, os turistas entram em desespero pelo ocorrido e levam a moça ferida até um vilarejo para que ela possa receber os cuidados necessários. Chegando lá, eles se assustam com o choque cultural e têm medo de permanecer no local. Existe também uma desconfiança muito grande nos cuidados médicos dispensados à turista. Além disso, após ser contatada pelo esposo da turista, a embaixada americana diz que não é possível enviar uma ambulância até o vilarejo, desse modo, a ferida espera por horas até a chegada de um helicóptero. Outro exemplo de choque cultural ocorre no México, quando as crianças participam da festa de casamento, que é bem diferente da que eles estavam acostumados nos EUA.
O incidente com a americana acaba desencadeando uma série de notícias, e o governo americano alega que se trata de um ataque terrorista, mesmo com os marroquinos contestando, dizendo que os terroristas foram todos eliminados do Marrocos. A notícia chega, então, à polícia do Japão, uma vez que a arma usada no atentado estava no nome de um grande empresário japonês, pai da jovem que possui deficiência auditiva. Por fim o empresário diz que deixou a arma como presente ao marroquino que o guiou durante uma caçada pelo Marrocos, sendo este o vendedor do rifle no início da história.
A polícia marroquina decide ir atrás dos suspeitos, gerando um confronto entre os policiais e a família do comerciante que adquiriu a arma. Durante o confronto, o irmão mais velho e atingido e morto.
O final da história dá-se com a turista recebendo o atendimento médico necessário, o filho mais novo, autor do tiro, confessando o crime e a jovem japonesa conseguindo, finalmente, seu equilíbrio emocional nos braços do pai.
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