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Por:   •  3/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  521 Palavras (3 Páginas)  •  426 Visualizações

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Resenha de Teoria Geral do Turismo I

Parte 01 - Livro Sociologia do Turismo

Aluno: Vitor Nogueira Dias

Professor: Marcos Knupp

Disciplina: Turismo

R- O livro “Sociologia do Turismo – Para uma nova compreensão do lazer e das viagens” aborda os diferentes ângulos e perspectivas pelas quais o turismo é visto em nossa sociedade contemporânea, assim como as opiniões e controvérsias distintas que o progresso e expansão turísticos podem trazer a diferentes setores sociais, econômicos e ambientais nos dias atuais e também a longo prazo.

       Já virou parte do senso comum o turismo socioecologicamente consciente ser tido como modelo padrão e ideal diante das preocupações vigentes de nossa época; repleta de valores morais fabricados ao longo dos séculos e das conquistas obtidas através de revoluções e fervorosas lutas de classes que tanto mudaram nossa maneira de pensar e agir (ao menos em tese).

    A questão surge a partir do momento em que esses conceitos “idealizados” são tidos como inatingíveis, ou geram algum conflito de interesse entre distintos estratos da sociedade. Com base em tal imbróglio, pensa-se: como alcançar um modelo de turismo que se apresente como benéfico a todas as partes envolvidas nesta complexa atividade, fruto de tantas polêmicas?

      É inato do ser humano o desejo de viajar e desconectar-se das tensões, rotina e mesmices que assolam o seu dia a dia. Eis onde se faz imprescindível a viagem, os roteiros e os deleites proporcionados pelas organizações e/ou estabelecimentos voltados ao turismo. A viagem é o spa da alma, e cada vez mais a fuga da realidade estressante torna-se mais frequente. As viagens de férias converteram-se em uma espécie de hábito-ritual, e cada momento de descanso, descontração e lazer materializam-se em uma das maiores ânsias inerentes de nós.

    Não obstante a isso, encontra-se o outro lado da moeda: os conservacionistas e a população local, os quais, muitas vezes, sentem-se incomodados e até mesmo insultados com a modificação do espaço onde vivem, inserção de novos costumes, exclusão da prosperidade vivenciada pelos turistas. Ou onde se insere uma determina cadeia ecológica que possivelmente pode vir a ser perturbada pelo fluxo de pessoas no caso dos ambientalistas e simpatizantes de suas causas.

     São inegáveis as maravilhas financeiras que seguem o turismo, esse ramo mais que lucrativo e em constante expansão. A pergunta é: até que ponto os recursos econômicos devem justificar a contorção de uma cultura local e danos ambientais consideráveis como preço a ser pago?

    O turismo ético deve englobar em sua filosofia aspectos que manejem o desenvolvimento ecologicamente amigável, infligindo o mais diminuto dano possível à natureza – assim como o respeito à cultura local e atuação dentro dos moldes da mesma. Isso cabe essencialmente ao turista se preocupar para que mudanças efetivas de fato ocorram, pois através de suas escolhas, é possível controlar e boicotar instituições que desrespeitem tais considerações. Através do poder do consumidor (turista), as empresas tomarão nota e todas aquelas que não se enquadrarem nos padrões, estarão automaticamente fadadas ao desaparecimento. Esta é a chave para a mudança.

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