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OS FATOS IMPORTANTES NO DIA 16/03/2020

Por:   •  21/3/2020  •  Abstract  •  2.122 Palavras (9 Páginas)  •  316 Visualizações

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FATOS IMPORTANTES NO DIA 16/03/2020

  • A produção industrial na China caiu 13,5% em ritmo anual nos 2 primeiros meses do ano, na primeira contração em quase 30 anos. Já as vendas no varejo recuaram 20,5% na comparação com os dois primeiros meses de 2019.
  • No Japão, a Bolsa de Tóquio fechou com uma queda de 2,46%, depois que o Banco Central japonês decidiu criar um programa de empréstimos para ajudar o financiamento de pequenas empresas afetadas pela crise de saúde, e aumentar as compras de papéis comerciais e títulos corporativos.
  • A Bolsa de Sydney registrou queda recorde de 9,7%. O índice ASX 200 perdeu 537,30 pontos, a 5.002,00 unidades. Os setores industrial e de energia foram os mais afetados, com perdas de mais de 15%.
  • O Goldman Sachs reduziu sua projeção para o crescimento dos EUA. O banco agora vê estagnação nos primeiros três meses do ano, contra crescimento de 0,7% esperado antes. Para o 2º trimestre, a estimativa é de contração de 0,5%, ante projeção inicial de estabilidade.
  • No Brasil, o mercado reduziu para 1,68% a estimativa de crescimento do PIB em 2020, segundo o boletim Focus do BC.
  • A montadora ítalo-americana Fiat Chrysler anunciou a suspensão da produção na maioria de suas fábricas na Europa até 27 de março, em consequência da pandemia.
  • Na véspera, o Federal Reserve (Fed., banco central dos Estados Unidos) anunciou a redução da taxa de juros dos Estados Unidos para a faixa entre 0% a 0,25%. Foi o segundo corte em menos de duas semanas. A instituição também anunciou um programa de compra de US$ 500 bilhões em títulos do Tesouro e de US$ 200 bilhões em valores hipotecários.

  • EMPRESAS COM AS MAIORES ALTAS NAS AÇÕES

1) Valorização de +12,92% da ação recibo de depósito CATERPILLAR

2) Valorização de +12,86% da ação preferencial COR RIBEIRO PN

3) Valorização de +11,11% da ação recibo de depósito Royal Dutch Shell

  • EMPRESAS COM AS MAIORES BAIXAS NAS AÇÕES

1) Desvalorização de -35,61% da ação preferencial AZUL PN

2) Desvalorização de -32,25% da ação ordinária LOJAS MARISA ON

3) Desvalorização de -30,94% da ação ordinária CVC BRASIL ON

*OBS: as siglas ON e PN equivalem as ações ordinárias (investidor tem poder de voto na empresa) e preferenciais (não tem poder de voto), respectivamente.

  • FECHAMENTO DO DIA

  • Dólar: fechou em alta de 5,16%, a R$ 5,0612
  • Bovespa: encerrou o pregão em queda de 13,92% (circuit breaker acionado pela manhã)
  • Ações da Petrobras (PETR4): fechou em queda de 15%
  • Bolsa de Nova York (Dow Jones): fechou em queda 12,93% (circuit breaker acionado na abertura);
  • Barril do petróleo Brent: fechou em queda de 11,2%, a US$ 30,05;
  • Barril do petróleo WTI: fechou em queda de 9,6%, a US$ 28,70;
  • Bolsa de Frankfurt: fechou queda de 5,31%;
  • Bolsa de Paris: fechou em queda de 5,75%;
  • Bolsa de Londres: fechou em queda de 4,01%;
  • Bolsa de Madri: fechou em queda de 7,88%;
  • Bolsa de Tóquio: fechou em queda de 2,46%;
  • Bolsa de Xangai: fechou em queda de 3,4%;
  • Bolsa de Seul: fechou em queda de 3,19%;
  • Bolsa de Sydney: fechou em queda histórica de 9,70%.

FATOS IMPORTANTES DO DIA 17/03/2020

  • O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou em forte alta nesta terça-feira (17), após mais um tombo na véspera, quando chegou a ter os negócios interrompidos logo na abertura. O movimento da bolsa paulista seguiu os ganhos nos mercados dos Estados Unidos, onde o presidente Donald Trump anunciou novas medidas contra a pandemia de coronavírus.
  • O Ibovespa subiu 4,85%, a 74.617 pontos. Na máxima da sessão, a bolsa chegou a 77.254 pontos. Já o dólar fechou em queda de 1,1%, a R$ 5,0056.
  • Dia foi mais tranquilo nos mercados, na segunda, o Ibovespa fechou com queda de 13,92%, a 71.168 pontos. No acumulado no ano, a perda na bolsa chega a 38,46%.
  • Nos EUA, o governo de Donald Trump anunciou que pretende enviar cheques aos cidadãos para aliviar as consequências econômicas da pandemia. O secretário do Tesouro Steven Mnuchin disse que o governo está estudando o envio desse dinheiro nas próximas duas semanas.
  • Já o Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) anunciou que vai voltar a comprar título de dívida empresarial de curto prazo para aliviar os mercados de crédito.
  • "Os governos estão intensificando sua resposta ao surto de coronavírus, o que está permitindo aos mercados a chance de se recuperar nesta terça-feira", avaliou o analista Jasper Lawler, chefe de pesquisa do London Capital Group, em nota a clientes, segundo a Reuters.
  • Já o banco central do Japão fez nesta terça sua maior injeção de fundos em dólar desde 2008, enquanto os oito maiores bancos norte-americanos disseram na noite da véspera que irão acessar conjuntamente fundos da chamada "janela de desconto" do Federal Reserve.
  • França, Itália e Espanha proibiram vendas a descoberto. Nas Filipinas, a bolsa de valores fechou por período indeterminado e as negociações de moedas e títulos foram suspensas. O BC da Turquia antecipou e cortou sua principal taxa de juros em 1 ponto percentual.
  • EMPRESAS COM AS MAIORES ALTAS NAS AÇÕES

1) Valorização de +33,60% da ação recibo de depósito Campbell Soup

2) Valorização de +31,59% da ação recibo de depósito AMERICAN AIR

3) Valorização de +30,25% da ação ordinária Log-In Logistica Interm. ON

  • EMPRESAS COM AS MAIORES BAIXAS NAS AÇÕES

1) Desvalorização de -49,74% da ação recibo de depósito Alliance Data Systems 
2) Desvalorização de -46,30% da ação recibo de depósito MACY S 
3) Desvalorização de -45,00% da ação recibo de depósito Discover Financial Serv.

  • FECHAMENTO DO DIA

  • Bovespa: fechou em alta de alta de 4,85%, aos 74.617 pontos;
  • Dólar: fechou em queda de 1,1%, a R$ 5,0056;
  • Barril do petróleo Brent: fechou em queda de 4,39%, a US$ 28,73;
  • Barril do petróleo WTI: fechou em queda de 6,01%, a US$ 26,95;
  • Bolsa de Nova York (Dow Jones): fechou em alta de 5,20%;
  • Bolsa de Londres: fechou em alta de 3,27%;
  • Bolsa de Frankfurt: fechou em alta de 2,25%;
  • Bolsa de Paris: fechou em alta de 2,84%;
  • Bolsa de Madri: fechou em alta de 6,41%;
  • Bolsa de Tóquio: fechou em alta de 0,06%;
  • Bolsa de Xangai: fechou em queda de 0,34%;
  • Bolsa de Seul: fechou em queda de 2,47%;
  • Bolsa de Sydney: fechou em alta de 5,83%.

FATOS IMPORTANTES DO DIA 18/03/2020

  • O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou em alta nesta quinta-feira (19), com o Ibovespa buscando uma trégua no forte movimento de vendas, embora permaneçam incertezas sobre os efeitos de medidas econômicas e sociais de combate à epidemia do coronavírus.
  • O Ibovespa subiu 2,15%, a 68.331 pontos. Veja mais cotações. Na mínima, o índice marcou 61.690 pontos e caiu mais de 7%. Na máxima, foi a 70.071 pontos.
  • O dólar fechou com queda, em dia instável; na abertura voltou a bater R$ 5,20.
  • No dia anterior, a Bolsa chegou a ter os negócios suspensos mais uma vez e recuou 10,35%, a 66.894 pontos, no menor patamar de fechamento desde 3 de agosto de 2017 (66.777 pontos). Desde que a pandemia do coronavírus teve início, o circuit breaker foi acionado seis vezes em apenas oito sessões.
  • Os mercados globais enfrentaram mais um dia de incerteza nesta quinta, com os investidores avaliando que nem mesmo a série de medidas anunciadas por governos e bancos centrais para combater os impactos do coronavírus será suficiente para evitar uma recessão global.
  • Os preços do petróleo, por sua vez, mostraram recuperação após três dias de fortes quedas, que levaram os preços ao menor nível em quase duas décadas.
  • Na véspera, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a taxa básica de juros no Brasil de 4,25% para 3,75%. Especialistas ouvidos pelo G1 avaliam que a decisão do BC foi "ponderada", mas avaliam que a Selic poderá voltar a cair ainda mais porque ainda é difícil prever até onde vai a desaceleração da economia provocada pelo avanço do coronavírus.
  • No Brasil, mais analistas passaram alertar sobre o risco de uma recessão no primeiro semestre. Os bancos JPMorgan e Goldman Sachs passaram a prever contração da economia brasileira em 2020, com estimativa de queda do PIB (Produto Interno Bruto) entre 1,0% e 0,9% neste ano.
  • Também no radar estava a aprovação pelo Plenário da Câmara dos Deputados na véspera do pedido de reconhecimento de calamidade pública enviado pelo governo em função da epidemia do coronavírus e a matéria vai agora ao Senado.
  • O estado de calamidade pública libera o governo do cumprimento da meta fiscal deste ano para o governo central (Tesouro, Previdência e Banco Central), de R$ 124,1 bilhões, abrindo caminho para mais gastos com a epidemia.
  • EMPRESAS COM MAIORES ALTAS NAS AÇÕES

1) Valorização de +32,04% da ação recibo de depósito Walgreens Boots Alliance

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