PORRIFÓLIO: A VIDA DOS ÍNDIOS TERENAS
Por: GeorgeCrivellaro • 7/8/2017 • Resenha • 1.292 Palavras (6 Páginas) • 905 Visualizações
ARTIGO CIENTÍFICO
Allef Palomo Sanabria
A VIDA DOS ÍNDIOS TERENAS
RESUMO
Neste artigo baseado em pesquisas na internet, livros falando sobre o cotidiano dos índios Terenas e opiniões de pessoas especializadas neste assunto, proponho em elaborar uma discussão sobre as dificuldades que os grupos indígenas possuem,especialmente os Terenas,com o avanço das grandes industrias, a mecanização dos pequenos sitios e os grandes latifundios,com o enorme crescimento dos centros urbanos, ocorre a diminuição da população indígena,através deste avanço percebemos que a população indígena vem se retraindo dia a dia, afalta de suas origens os levarampara a cidade, perdendo todas as suas crenças e culturas, sendo os unicos cidadões de origem brasileira os índios vem sendo discriminados, tornando-se alcoólatras, drogados, mendigos, andarilhos e suicidas.
Palavras-chave: índios Terena; cultura; dificuldades.
INTRODUÇÃO
A nação Guaná era uma população pacífica que vivia no Chaco Boreal. Seus parceiros, os Guaikurú, eram nômades e mais valentes, receberam cavalos dos espanhóis e batalharam versus todo mundo. Iam até mesmo às tribos guanás para capturá-los para o trabalho manual e atacavam espanhóis e portugueses. Em 1791 iniciaram a paz com os portugueses, mas por medo de vingança dos espanhóis, Guanás e Guaicurus viajaram e pediram ao governador do Mato Grosso permissão para ficar na região entre Albuquerque e Cuiabá. O povo Guaná se dividiu entre os Kinikinao e os Terenas.
Atualmente os terenas vivem principalmente no estado de Mato Grosso do Sul (Áreas Indígenas Aldeinha, Buriti, Dourados, Lalima, Limão Verde, Nioaque, Pila de Rebuá, Taunay/Ipegue e Terras Indígenas Água Limpa e Cachoeirinha, a oeste da Reserva Indígena Kadiwéu, na Área Indígena Umutina e a leste do rio Miranda).
Encontra-se também no interior do estado de São Paulo (Áreas Indígenas Araribá, Avaí e Icatu). Além disso, situam-se ainda na margem esquerda do alto rio Paraguai, em Mato Grosso; também vive no norte deste estado, entre os municípios de Peixoto de Azevedo, Matupá e Guarantã do Norte, na Terra Indígena Gleba Iriri Novo, às margens do rio Iriri, nas aldeias Kopenoty, KuxonetyPoke'é, InamatyPoke'é e Turipuku.
Os Terenas, residentes nas povoações mais "tradicionais", como Cachoeirinha e Bananal recorrem a "porangueiros", como dizem, ou curadores (xamãs, em terena: koixomuneti) para tratamento da saúde, interpretadas como "males do espírito" que perturba o corpo do indivíduo, já que não existe separação entre corpo e espírito na visão dos terenas. Também possuem o poder de descobrir feitiço que terceiros podem ter colocado no doente, causando sua morte.
POPULAÇÃO INDÍGENA
Segundo a Fundação Nacional do Índio - FUNAI, a população indígena brasileira abaixou aceleramente nas décadas de 1500 até 1957 que era aproximadamente 3 milhões e foi para 70 mil índios. Apartir de 1980 a população indégena brasileia começou a crescer denovo, em um ritmo de crescimento quase cinco vezes maior que o da população geral e em 2010 teve uma polulação de 817.962 índios.
De acordo com o Censo Demográfico 2010 executado pelo IBGE, a população indígena Terena é a tribo que mais se acostumou com a vinda do centro urbano, devido à tribo ser a primeira na ordem de índios fora das terras indígenas com uma população de 9.626 índios.
Segundo dados da Fundação Nacional do Índio – FUNAI, a cada década, ano que passa o aumento de índios indo para os centros urbanos, tem aumentado muito devido à procura de melhores condições de vida e o Estado do Mato Grosso do Sul (MS) possui hoje, só na capital aproximadamente 5.000 indígenas e desses cerca de 50 % são índios da tribo Terena.
Devido à guerra muitas aldeias foram eliminadas, mais isso era só o começo, com o fim da guerra surgiria os maiores problemas para as tribos, pois muitos soldados ficariam desmobilizados naquelas áreas para voltar a sua terra natal, com isso começaria as consequências principalmente para os Terenas, que a maior parte da aldeia era composta por homens, eles perderiam suas terras, seriam escravizados, perderiam suas culturas e até mortos se não obedecer aos soldados.
Mais do que a guerra em si mesma foi essa segunda onda humana que como sua consequência iria proporcionar aos grupos Guaná e, especialmente aos Terenas, uma nova situação de consequências dramáticas para eles, porquanto determinou o engajamento dessas populações a uma economia de caráter escravista. A esse período referem-se os Terenas modernos como ao tempo do cativeiro (CARDOSO DE OLIVEIRA, 1976, p. 57).
Psicologicamente em um mundo moderno como hoje a muita discriminação das pessoas contra as raças indígenas, devido à mecanização das florestas, as áreas indígenas se tornaram pequenas, pois eles viviam da caça, pesca e das pequenas agriculturas, com isso os terenas foram para os centros urbanos procurando melhores condições, quando os índios chegam àsgrandes cidades são muito discriminados, por causa disso ele trocamsua identidade para superar suas dificuldades.
O que aconteceu é que fomos discriminados, fui discriminado, passei catorze anos da minha formação de vida falando que era japonês, porque era mais fácil - o índio era um preguiçoso
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