TURISMO RECEPTIVO NO CENTRO DA CIDADE DE SÃO PAULO
Por: marysleal • 6/12/2019 • Monografia • 2.406 Palavras (10 Páginas) • 385 Visualizações
INSTITUTO EDUCACIONAL CORAÇÃO DE MARIA
MARJORY LIRA PAZ
TURISMO RECEPTIVO NO CENTRO DA CIDADE DE SÃO PAULO
Guarulhos
2019
MARJORY LIRA PAZ
TURISMO RECEPTIVO NO CENTRO DA CIDADE DE SÃO PAULO
Guarulhos
2019
RESUMO[pic 1]
A inovação e a criatividade, bem como a experiência e a perspectiva emocional do consumo dentro do contexto da competitividade dos destinos turísticos, tornam-se ‘ferramentas’ relevantes para o posicionamento dos produtos e dos serviços no mercado turístico. O objetivo do presente estudo é analisar de que forma os produtos de turismo receptivo, comercializados na cidade de São Paulo, vem empregando os motes relacionados aos conceitos de diversidade-cultural. A metodologia empregada se relaciona, diretamente, com questões qualitativas, sendo realizadas, para o alcance dos resultados, pesquisas bibliográficas na área de turismo receptivo presente em São Paulo. A pesquisa bibliográfica e documental fora empregada para que se pudessem compreender os conceitos da discussão teórica do estudo. Os resultados da pesquisa mostram que a diversidade-cultural contempla determinados aspectos dos conceitos atrelados à inovação, à criatividade, à experiência e à emoção, de acordo com o perfil da empresa e das necessidades da demanda.
Palavras chave: Turismo receptivo; LGBT; São Paulo; Eventos; Pontos turísticos.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 5
1.1 Turismo 5
1.2 Turismo receptivo 6
1.3 São Paulo e seus produtos turísticos 7
1.4 Turismo no centro da cidade de São Paulo 8
2. MATERIAIS E MÉTODOS 11
3. RESULTADO E DISCUSSÃO 12
4. CONCLUSÃO 13
5. BIBLIOGRAFIA 14
INTRODUÇÃO
1.1 Turismo
A origem da palavra turismo vem do vocábulo tour que é de origem francesa e significa “volta”. (BARRETO, 1995). Outra afirmação diz que “a matriz do radical tour é do latim, através do seu substantivo tourns, do verbo tornare, cujo significado é “giro, volta, viagem ou movimento de sair e retornar ao local de partida” (ANDRADE, 1992). Nas origens da humanidade, a viagem estava unida ao comércio, à procura de bens para a subsistência, à necessidade de melhorar as condições de vida, aos desejos políticos de expansão territorial e aos desejos de descanso e saúde que movem as classes privilegiadas aos centros termais (MONTEJANO, 2001). Segundo o escritor grego Heródoto, que pode ser considerado um dos primeiros viajantes da história, para acomodar os viajantes que se deslocavam tanto por negócios como por prazer são criados e desenvolvidos centros de acolhimento e de atenção nos principais caminhos e cidades. O autor também afirma que as cruzadas geraram grande movimento de viajantes pela Europa medieval (soldados, peregrinos e mercadores) (MONTEJANO, 2001).
A atividade turística pode ser compreendida como uma atividade complexa que se originou pela necessidade de deslocamento das populações dentro do espaço físico mundial por diversos motivos. O turismo se tornou um verdadeiro fenômeno de massa a partir dos anos 50 do século XX, acessível às classes médias dos países desenvolvidos e, algum tempo depois, também às classes mais favorecidas dos países em desenvolvimento. Atualmente o turismo é bastante acessível a várias camadas da população através de pacotes, financiamentos e empresas que operam com baixo custo (MOTA, 2001). A expansão do fenômeno do Turismo está diretamente ligada ao progresso econômico, à concentração urbana, às facilidades de comunicação e ao desenvolvimento dos transportes, dando um posicionamento de destaque à atividade, que passou a ser objeto de atenção pública e privada devido a sua importância ecológica, cultural, política e socioeconômica. Passou-se a tratar o turismo de forma mais profissional e científica. Várias ciências fizeram da atividade turística um objeto de estudo e agora o próprio turismo vem se desenvolvendo no meio acadêmico, com cursos, estudos e pesquisas científicas, o que contribui para o seu desenvolvimento de forma mais planejada e sustentável (MOTA, 2007). A atividade turística passou a ocupar espaço considerável nas relações econômicas internacionais, podendo vir a ser uma das mais importantes em termos de oferta de empregos e geração de receita e renda. Os dados oficiais da Organização Mundial de Turismo (OMT) em 2006 confirmam um movimento real de mais de 800 milhões de deslocamentos turísticos internacionais no mundo, correspondendo a um montante de US$ 4,5 trilhões de faturamento e cerca de 192 milhões de empregos. O Turismo, enquanto atividade do setor terciário da economia, representa em termos de Produto Interno Bruto (PIB) aproximadamente 11% na atividade mundial e 8% na atividade brasileira, gerando 1 em cada 10 empregos diretos no mundo, abrangendo 52 setores da atividade econômica (MOTA, 2001).
O turismo se relaciona, diretamente, com o setor de serviços, cujos produtos são consumidos concomitantemente com sua produção, exigindo-se, assim, padrões de qualidade que atendam e até mesmo superem as expectativas do consumidor. A atividade turística é formada por dois eixos, considerados centrais, sendo: o Turismo Emissivo e o Turismo Receptivo. Cabe destacar que nesta pesquisa o que será discutida a questão das operadoras turísticas de cunho receptivo, que segundo Astorino (2008) e Pazini et al. (2013), são aquelas que têm como função a recepção do turista quando este chega ao destino, devendo acompanhá-lo e oferecer-lhe produtos e serviços que maximizem sua experiência e vivência na localidade escolhida para se desfrutar momentos de lazer.
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