RELATÓRIO : City Tour No Centro Velho Da Cidade De São Paulo
Artigos Científicos: RELATÓRIO : City Tour No Centro Velho Da Cidade De São Paulo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Marrieannesp • 20/11/2013 • 2.094 Palavras (9 Páginas) • 1.419 Visualizações
RELATÓRIO
City Tour no Centro Velho da Cidade de São Paulo
Disciplina: Dimensão do Turismo
Professora: Esmeralda Macedo Serpa
Por Ana Maria (RA: 12210421)
Data: 21/10/2012
City Tour no Centro Velho da Cidade de São Paulo
No dia 25/09/2012, às 13 horas, nos encontramos em frente à escadaria da Catedral da Sé e iniciamos um City Tour pelo Centro Velho de São Paulo. Eramos aproximadamente 52 pessoas e, para nos auxiliar, além do acompanhamento da guia Cristiana Rocha, da professora Maria Ângela Raus e do professor André Braun, nos foi fornecido um áudio tour que narrava todo o percurso.
Este city tour teve como objetivo expandir e enriquecer nosso conhecimento cultural, além de nos proporcionar uma vivencia fora da sala de aula.
O metrô, por ser rápido e eficiente, foi o meio de transporte usado pela maioria para chegar ao ponto de encontro, mas nosso trajeto foi realizado a pé, andando por ruas bem sinalizadas e calçadas em bom estado de conservação, apesar do fluxo intenso de pessoas que dificultou a caminhada. Os alunos do 5º semestre de Gestão em Turismo da FATEC nos recepcionaram sempre atentos e bem posicionados, garantindo segurança e evitando a dispersão.
No Centro Velho, visitamos os seguintes pontos:
1. Catedral da Sé
Com um estilo neogótico, começou a ser construída em 1912 e inaugurada em 1954, no quarto centenário da cidade. Seus amplos espaços são iluminados por vitrais que representam cenas da Bíblia e possui ainda um órgão italiano de 12 mil tubos que é uma de suas atrações. A Catedral também abriga os mausoléus do Padre Feijó (Antigo Regente do Império do Brasil) e do cacique Tibiriçá (chefe indígena catequizado por jesuítas), mas esta area só pode ser visitada com pré-agendamento e compania de profissional capacitado.
A desigualdade social neste ponto da cidade é visível e contrasta com a beleza da Catedral. Em suas escadarias, vemos um retrato do que é um centro urbano com a dimensão de São Paulo. Alguns moradores de rua dormem nos bancos da Sé enquanto turistas tiram fotos do local.
2. Lateral da Igreja da Sé
Sua cúpula é inspirada por estruturas renascentistas, como o célebre domo da Catedral de Florença, e suas colunas laterais reforçam o estilo neogótico.
A lateral da Catedral já é visível na saída do metrô e sua imponência não a deixa passar despercebida. A arquitetura é como um chamado para conhecermos melhor a riqueza de detalhes de seu interior.
3. Marco zero
É o ponto zero da cidade, por onde circulam diariamente milhares de pessoas rumo às principais ruas do centro. O monumento tem forma de hexágono e trás símbolos representativos de alguns locais. A partir do Marco Zero são contadas as distâncias para qualquer localidade de São Paulo e a numeração das ruas.
O monumento é muito interessante e significativo. Apesar de seu pequeno tamanho, nos passa informações importantes sobre a cidade e até sobre o Brasil. Em seu topo, por exemplo, representa os principais pontos de São Paulo em 1934.
4. Praça da Sé
Foi desenvolvida no período colonial junto com uma série de edifícios que ficavam ao seu redor. No início do século XX, porém, com a demolição de vários dos edifícios originais, a praça passou por modificações que a deixaram com a aparência atual. É nela onde se localiza a estação Sé do metrô e em seus arredores passam várias linhas de ônibus com destinos a vários pontos da cidade.
A praça é um local de diversidade de pessoas, culturas e situações. Sua visão geral é caótica, uma multidão de pessoas com expressões de cansaço. Podemos ver desde pastores evangélicos, vendedores ambulantes, artistas de rua, mendigos à turistas que fotografam o local. As pessoas circulam apressadas sem noção da riqueza cultural em sua volta.
5. Estatua Padre Jose de Anchieta
Há quatro faces em seu pedestal (a catequese, a primeira missa, o dia da Conversão de São Paulo e a defesa da vila pelo cacique Tibiriçá). Na base da coluna, observamos figuras de bronze em alto-relevo que representam os indígenas em trabalho braçal. Um pouco abaixo disto, há medalhões, também em bronze, que estampam os perfis de autoridades da época: Martim Afonso de Souza e o Papa Júlio III (1550 - 1555). Entre os medalhões, vinhas e folhas de bronze completam a ornamentação.
Bem conservada, nos passa a impressão de voltarmos a um momento histórico. Sua construção foi uma homenagem ao Apostolo do Brasil, que juntamente com Manuel de Nóbrega, fundou a Cidade de São Paulo e catequizou os nativos que aqui viviam.
6. Solar Marquesa de Santos
Um raro exemplar de residência urbana do século XVIII. O pavimento superior conserva até hoje as paredes de taipa de pilão e pau-a-pique, mantém as características ambientais das intervenções do século XIX, como forros apainelados, pinturas murais e artísticas e pisos assoalhados, entre outras. Trechos de diversas paredes foram deixados aparentes, com o intuito de informar sobre as antigas e as novas técnicas construtivas encontradas no Solar, como a taipa francesa e a alvenaria de tijolos. Quanto ao tratamento dado à fachada, optou-se por conservar sua feição neoclássica, já incorporada à paisagem do centro. O Solar da Marquesa de Santos abriga atividades museológicas, sendo a sede do Museu da Cidade de São Paulo da Divisão de Iconografia e Museus do DPH.
A construção cheia de detalhes impreciona por ser tão muito bem elaborada e nos leva a reletir sobre como o que antes era de muito luxo e glamour se transformou no que é hoje.
7. Pateo do Collegio
O Pateo marca o local de fundação da cidade de São Paulo. Em 1554, os padres José de Anchieta e Manoel da Nóbrega construíram uma casa para alojamento dos jesuítas e um colégio para catequização dos indígenas. No mesmo ano foi celebrada a primeira missa no local.
Atualmente abriga a Igreja e
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