Trabalho sobre Turismo de Aventura

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho procura fazer a análise do Macroambiente e do Microambiente na prática do Turismo de Aventura desenvolvido pelo município de Piedade, no interior do estado de São Paulo. Piedade está a aproximadamente 100km da capital e situada na Região Metropolitana de Sorocaba.

O potencial turístico de Piedade fez com que os alunos do 6º Semestre do curso de Turismo da UFSCar Sorocaba se interessassem em auxiliar o município na criação de um Plano de Desenvolvimento Turístico, para o qual, na etapa presente, é necessária a análise Macro e Microambiental. O objetivo dessa etapa é a elaboração do Plano de Marketing para o município.

Para uma otimização do trabalho, o município foi dividido em quatro segmentos turísticos: Turismo de Eventos, Turismo Gatronômico, Turismo Rural e Turismo de Aventura. Cada um dos grupos responsáveis pelos segmentos fará uma análise Macro e Microambiental, para que as quatro possam então compor o Plano de Marketing.

O Turismo de Aventura, objeto de estudo deste trabalho em particular, tem grande potencial a ser explorado em Piedade. A seguir faremos as análises baseadas em nossas visitações, conversas e busca de dados sobre o município.

1. ANÁLISE MACROAMBIENTAL

2.1 Mercado

Iniciado em 1975 por iniciativas bastante simples e desintegradas, o turismo de aventura buscava estabelecer-se no Brasil considerando a rica potencialidade.

Mas não havia alavanque no canário brasilçeiro, então, umas das mais significativas mudanças na oferta foi a busca por especialização e equilibrar o mercado segundo demanda e oferta, por volta de 1995 – havia mais oferta que demanda -, o segmento sofria com a dependência de equipamentos internacionais e tinha dificuldade de formalização dos prestadores de tais serviços.

A partir de 1999, a busca por formalização da empresas de Turismo de Aventura, o boom das prestadoras, o início da produção de equipamentos nacionais e o pesado investimento em eventos impulsionou o mercado.

Como resultados a partir desta evolução - hoje, mesmo o mercado de Turismo de aventura tendo maioria de sua demanda como interna, (por volta de 90% do número de turistas que consomem tal segmento é proveniente de fluxo interno), apresenta-se um panorama ainda fraco em aspectos de diversificação, atração de estrangeiros, uso de materiais de tecnologia equiparável às exteriores e recente decréscimo da demanda.

Há também a tendência que turistas de classe superiores têm de viajar para o exterior quando a taxa encontra-se favorável, assim, faz-se necessário expandir de forma eficaz a valorização do destino nacional,visando influencia uma mudança e influencia na decisão de consumo de produtos turísticos nacionais.

Mesmo com a potencialidade do Brasil no segmento de Turismo de Aventura, o mercado mostra-se ainda muito tímido quando comparado a países quem tem potencial igual ou inferior ao brasileiro.

2.2 Em um Panorama Macro

• Os destinos de Turismo de Aventura no Brasil

Com norma de segurança referenciais em todo o mundo, o Brasil apresenta significativos destinos de Turismo de Aventura.

Com destaque em outros estados, têm-se Bonito no Mato Grosso do Sul, a Chapada Diamantina na Bahia  e Foz do Iguaçu no Paraná como principal expoentes para atividades como rapel, mergulho, cavalgada, flutuação, escalada e caminhada. Atraindo milhares de turistas domésticos ou não durante o ano todo.

• Os Destinos de Turismo no Estado de São Paulo

Considerada a capital paulista do turismo de aventura, Brotas possui uma região geograficamente favorável para o desenvolvimento e a prática de esportes e atividades de aventura.