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A EVOLUÇÃO DA SEXUALIDADE DA MULHER NA MÍDIA E NA SOCIEDADE

Por:   •  23/3/2016  •  Monografia  •  923 Palavras (4 Páginas)  •  420 Visualizações

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                                                         SEXUALIDADE:

A evolução da sexualidade da mulher na mídia e na sociedade

A EVOLUÇÃO DA SEXUALIDADE DA MULHER NA MÍDIA E NA SOCIEDADE

  1. COMO A MULHER ERA VISTA FISICAMENTE PELA SOCIEDADE NO DECORRER DO TEMPO

No decorrer do tempo a sociedade de diferentes países e culturas viam a mulher de diversas formas, como por exemplo o corpo da mulher durante o período colonial era tido como dentro dos padrões de beleza ao apresentar um aspecto saudável, simbolizado pela aparência rechonchuda, ou seja, quanto mais gorda a mulher fosse, mais bonita ela era considerada, isso porque o perfil untuoso do corpo remetia a um corpo bem nutrido e ao seu volume era atribuída uma visão de saúde e vigor. Já durante a antiguidade clássica, o ideal grego da beleza era outro, com base em uma construção intelectual artística, os gregos valiam-se da perfeição e equilíbrio das formas, bem como a harmonia e a proporcionalidade de todas as medidas, é quando surge o nu feminino e a valorização do movimento. Para a antiga sociedade Egípcia, a juventude era muito valorizada bem como o corpo esbelto e os traços finos e alongados. Durante o século XIX, a forma mais avantajada ganha destaque novamente na classe da burguesia, mulheres gordas e de semblantes corados remetiam a riqueza e ostentação. Com a revolução industrial esse modelo estético foi resgatado do período renascentista, o uso de espartilhos também estava presente com força nessa época, e as mulheres os utilizavam cada vez mais apertados.
 

Após o fim da segunda guerra, o corpo feminino curvilíneo, valorizando quadris e seios ganha ênfase. A mulher dos anos 50 é mais sofisticada, adornada e a beleza é de grande importância e preocupação social, bem como o uso de joias, cosméticos, salto alto, tintura para cabelo, entre outros assessórios. Os anos 60 foram marcados pelos movimentos de contracultura e o movimento hippie foi o precursor dos novos perfis que surgiram na época, tais como o modelo estético, que valorizou um corpo de aspecto adolescente, sem muitas curvas. Com a consolidação do movimento hippie, nos anos 70, os cabelos eram longos, crespos e armados, maquiagem forte nos olhos e muito blush no rosto. Enquanto os anos 80 pregaram o exagero, um estilo de extravagâncias e excessos, os anos 90 trouxeram a naturalidade, a simplicidade.

1.1 A EVOLUÇÃO DOS PRODUTOS DE BELEZA E CIRURGIAS PARA A AUTOESTIMA DAS MULHERES

Os produtos de beleza iniciaram-se no Egito antigo por volta de 3000 a.c. evolucionando-se mais tarde na Europa, Grécia e Roma Antiga. Após a queda do Império Romano a pratica do uso de maquiagem foi abandonando na maior parte do continente Europeu na Idade Média, a maquiagem só resurgiria com força a partir do século XV, quando a Itália e a França passaram a se tornar os principais fabricantes dos produtos de beleza.

No livro “Histórias e conversas de mulher” a autora Mary Del Priore cita que:

“A mulher acompanhou a evolução do batom em 1925; do desodorante, nos anos 1950; o aprofundamento dos decotes levou a aderir a depilação(...). No decorrer do século o nu na mídia, na televisão, em revistas e praias, incentivou o corpo a se desvelar em público. A solução foi cobri-lo  de cremes, vitaminas, silicones e colagens.”

Nesta frase definisse que aos poucos a mulher começou a se cobrar mais, para se sentir aceita perante a sociedade, onde a juventude era prestigiada e a velhice vergonhosa.

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