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A Função Social Da Escola

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Por:   •  13/11/2013  •  2.375 Palavras (10 Páginas)  •  619 Visualizações

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UNIVERSIADE DE PERNAMBUCO – UPE CAMPUS PETROLINA.

LETRAS – LINGUA PORTUGUESA E SUAS LITERATURAS.

DISCIPLINA-FUNDAMENTOS SOCIOFILOSÓFICOS.

Prof. Irailde

Grupo: Ana Cláudia Ribeiro

Jane Cássia Macedo Albuquerque

Josicléia Barreto de Sá

Rayara Moreira Morais Silva

Tamyris Wyllyanne de Lima Azevedo

Vitória Castro e Silva

Filosofia

Antiga

Petrolina-PE

Outubro de 2013

Filosofia antes dos Gregos

A filosofia busca a razão em tudo, mas antes da filosofia eles acreditavam no “mito” que é pura imaginação, acreditavam em deuses poderosos. Mas com o surgimento da filosofia isso mudou, porque a filosofia explica a razão do que realmente existe.

José Nunes Carreira em 1994 escreveu o livro, “A filosofia antes dos Gregos”, O qual destaca a filosofia no oriente e à aproximidade dos povos orientais com a religião, o sagrado e a teologia. A concepção de um passado mítico normalmente tem influência decisiva na maneira de pensar dos povos antigos. Além de destacar as noções de tempo que eles utilizavam.

Os sofistas

Os sofistas na verdade são os primeiros professores de que se sabe na história, são os mestres da oratória, o qual ensinam a desenvolver argumentos a favor e contra uma mesma posição, destacando áreas como a dialética, a poética, a linguagem, a retórica, e a gramática.

Os sofistas não era um movimento organizado, apenas representavam uma contraposição em relação aos pré-socráticos, em interesses pedagógicos e sociais.

Além disso, alguns filósofos desqualificavam sua filosofia, mas também tinha quem a defendia como foi o caso de Werner Jaeger que defendia que foi com os sofistas que a educação deixou apenas de ser da nobreza, sendo uma democratização de ensino.

Dentre os sofistas mais conhecidos podemos citar Protágoras, Górgias, Hípias, Pródico, Crítias, Antífon, Trasímaro e Licófon.

Mýthos e Lógos

No final do século VII a. C. e o inicio do século VI a. C., na Grécia Antiga, o mito e religião cedem lugar à razão.

A diferença entre os mitos gregos e as mitologias orientais, é que os mitos gregos não foram propagados por sacerdotes. Inicialmente, eram transmitidos oralmente, depois foram registrados em vasos e esculturas, além de escritos de poetas. A maioria dos registros foram perdidos.

Os mitos eram a explicação para a realidade que os gregos antigos possuíam. Na Grécia Antiga, a palavra mýthos foi perdendo seu sentido de realidade para a palavra lógos. Lógos então passa a assumir o sentido de explicação da realidade, e mýthos passa a significar fábula. Assim a oposição mýthos/logos é fantasia/razão. A filosofia e a história, que apontam para o verdadeiro, passam então a se opor ao mito.

A razão então que é o pensamento racional, surge em certo momento histórico como forma de explicar a realidade.

Antes do início da filosofia na Grécia, as obras de Homero e Hesíodo aproximam os deuses dos homens. Os deuses homéricos viviam no Monte Olimpo, possuíam uma série de características antropomórficas.

A voz é o papel principal nas sociedades orais, nas quais as palavras são dotadas de um poder mágico. Na nossa cultura é preciso ver para crer, enquanto as sociedades primitivas crêem basicamente no que se fala e no que se ouve.

As sociedades orais em geral são nômades. A linguagem sonora e a audição são fundamentais, e a memória é a única maneira de registrar o conhecimento. A informação é transmitida pela voz de uma forma poética, por meio de repetições, fórmulas rítmicas, métricas, rimas e etc.

A invenção da escrita é um dos fatos mais importantes na história das civilizações. A escrita teria fragmentado a simultaneidade verbal, vocal e visual que marcava as sociedades orais.

As primeiras manifestações “escritas” são os desenhos, geralmente em pedras, que procuravam copiar ou imitar os objetos. Foi então que aconteceu o salto aos pictogramas.

Bottéro analisa esse salto ao estudar a escrita na civilização mesopotâmica. Pintores, gravadores ou escultores, com o desenho, registravam casas, deuses, e procuravam designar estas próprias realidades. Esses desenhos eram catalogados, e passavam a imagem de um todo, e não de um só significado. Representava um gênero, uma espécie, uma categoria ao qual ele pertencia.

Surgiu então à escrita, onde objetos e idéias passam a ser representados por um sinal. A escrita apresenta desenvolvimentos e sistemas diversificados. Mas, um dos mementos mais importantes da história da escrita, é o surgimento da escrita alfabética e fonética. Então o homem abandona os desenhos e passa a utilizar de símbolos para a comunicação.

A linguagem escrita passa a não representar mais objetos individuais, como os desenhos, nem como conceitos gerais, como os pictogramas. A linguagem escrita com os seus símbolos combinando, permite que o ser humano fale de toda a sua realidade. Os desenhos e os pictogramas limitam a capacidade de expressão do ser humano, pois a introdução de um novo objeto ou conceito exigia a introdução de um novo símbolo.

Na Grécia, a mentalidade mitopóetica foi substituída por a mentalidade teórica, científica e abstrata, excluindo o sobrenatural e rejeitando as explicações da mitologia. A inteligência e o conhecimento eram talentos associados à memória e à audição e passaram então a ser apoiados também sobre a escrita.

Os escritos em textos passam a ter então autonomia, por serem escritos em uma determinada época, e pode ser disseminada em qualquer parte do mundo ou a qualquer instante. Além do mais, a escrita não necessita de interlocutor em um determinado momento de necessidade. Diferente da oralidade que necessita de um interlocutor para a sua mensagem ser disseminada e guardada na memória.

A necessidade

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