A Revolução Americana

A Revolução Americana

A Revolução Americana, também conhecida como Guerra da Independência dos Estados Unidos, começou no ano de 1775. Os conflitos tiveram início a partir da assinatura do Tratado de Paris, que acabou com a Guerra dos Sete Anos, incorporou o Canadá às colónias, desencadeando batalhas no território norte-americano. Os conflitos começaram oficialmente em 19 de Abril de 1775, quando os militares britânicos seguiram para Lexington para confiscar armas dos colonos norte-americanos. As tropas britânicas foram derrotadas nesse primeiro conflito.

O principal motivo que levou à revolução foi o fato de a Inglaterra ter imposto aos colonos diversos aumentos de impostos. A 16 de dezembro de 1773, ocorreu em Boston, o Boston Tea Party, um movimento de protesto contra as imposições fiscais.

As treze colônias inglesas nos Estados Unidos passaram a vivenciar conflitos com os ingleses e a exigir a emancipação.

Os norte-americanos já estavam muito insatisfeitos com o forte domínio inglês. Esse sentimento levou à Declaração da independência dos Estados Unidos, no dia 4 de julho de 1776.

As ofensivas entre os ingleses e os colonos norte-americanos tiveram intensa participação de Thomas Jefferson, que, ao final da guerra, foi responsável por redigir a Declaração da Independência dos Estados Unidos; e também de George Washington, que era líder das tropas americanas.

Durante a Revolução Americana as revoltas nas colônias inglesas aconteceram até o ano de 1783. Pelo Tratado de Versalhes, assinado em 1783, a independência foi dada. Essa articulação deu origem aos Estados Unidos da América.

Com isso, é possível afirmar que a Revolução Americana conduziu os Estados Unidos ao papel de República Federal, assentando na divisão dos poderes: o poder legislativo, confiado a um Congresso; o poder executivo (comandar o exército), detido pelo presidente; e o poder judicial, detido pelo Tribunal Supremo. Os EUA foram a primeira república democrática.

A Revolução Francesa

Antes da Revolução, a França, vivia na velha sociedade de ordens. O Clero e a Nobreza eram priveligiados mas representavam apenas 2% da população, enquanto o Terceiro Estado representava 80%.

Em 1789, instalou-se uma crise económica, causada pela injusta sociedade de ordens.

Em 1774, Luís XVI subiu ao trono. Apesar das várias tentativas de acabar com a crise, teve de convocar os Estados Gerais para maio de 1789. Abriram em Versalhes, a 5 de maio de 1789, com grandes expetativas, mais tarde não compridas. A 17 de junho nasce a Assembleia Nacional Constituinte.

A 14 de julho deu-se a Tomada da Bastilha, uma revolta contra os altos preços do pão e que exigia a aprovação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. A queda da Bastilha é tratada até hoje como o marco zero da Revolução Francesa.

A França foi tomada por operários e artesãos em greve e por manifestações populares contra a política econômica. Este movimento ficou conhecido como Grande Medo. Os primeiros impactos da revolução foram a abolição das leis feudais e o fim dos privilégios do clero e da nobreza.

A sociedade de Antigo Regime deu lugar e os antigos ideais da nação foram substituídos por novos pensamentos, baseados na igualdade, liberdade e fraternidade, o lema da Revolução Francesa (Liberté, Égalité, Fraternité).

Em seguida, foi proclamada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que estabelecia a liberdade e a igualdade de todos perante a lei, a liberdade de opinião e a presunção da inocência, rejeitando o absolutismo.