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A Sociedade do Consumo

Por:   •  26/11/2021  •  Resenha  •  592 Palavras (3 Páginas)  •  120 Visualizações

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Sociologia - Vida para Consumo

 

   Zygmunt Bauman foi um sociólogo e filósofo, judeu que não se dedicou a religião, pois foi socialista e maquicista. Explica que a sociedade não é consumista mas se transformou em um objeto de consumo. Ele vai falar sobre três assuntos em sua introdução, sendo o primeiro sobre a rede social criada em 2007, o myspace, consistia em publicar sobre seus dias de forma rápida para milhares de pessoas ao mesmo tempo. Gerando grande entretenimento e despertando curiosidade nas pessoas fazendo com que elas acessem cada vez mais. Bauman até mesmo o compara com um bar em bairro nobre, muitos vão por status, porque é novo, está em alta no momento e vai pois todos estarão lá também. Mas com o tempo, ele não seria mais tão interessante e outros bares iriam ser abertos e melhores, e assim também acontece com as redes sociais, na qual as pessoas estão adeptos a fazer mudanças muito rápidas, criando várias contas em tantos aplicativos diferentes. E aqueles que decidem ir contra a maré, e não quiser e puder estar a todo momento se atualizando a esses sites, estará declarando a sua morte social.

  As gerações que crescem com esses eletrônicos na mão, terão mais facilidade ainda de se adequar a novas coisas, pois desde muito novos estão antenados e precisam estar atualizados a todo momento, gerando uma necessidade em obter tais meios tecnológicos. Essa dependência gera uma grande ansiedade até mesmo nas crianças, pois desejam a rapidez, com pressa de assistir um vídeo, jogar um jogo e outros. Os jovens criam identidades bem distintas das gerações anteriores e as indústrias de entretenimento foram aliadas nesse processo, pois enxergaram nos jovens um importante mercado consumidor. E assim, por meio de todo esse consumo, a juventude passou a ter a sua representação ligada ao fato de ser uma idade de busca pelo prazer, pela experimentação de novas situações, e com todo esse desenvolvimento dos meios de comunicação de massa, cada vez mais jovens se valem deles para estabelecerem novas identidades e novas formas de interação. Basicamente, essas possibilidades surgem em função do deslocamento da relação espaço-tempo que os novos meios de comunicação proporcionam e as mídias permitem tais relações que antes precisavam ocorrer no mesmo espaço e no mesmo tempo que agora prescinde dessa relação. A sociedade tem-se transformado em uma sociedade confessional, notória, na qual aquilo que antes era privado somente para si, agora é informação que qualquer outro pode acessar, pois tornou-se pública.

  No caso dois, é sobre os sistemas informáticos que estão sendo usados cada vez mais de forma que “rejeitem” mais facilmente aqueles que não tem valor a eles. Muitas empresas adotam uma medida de classificação para os seus clientes de forma automática, os categorizando do melhor ao pior. Aqueles que são classificados como bons são tratados da melhor maneira possível, e os demais de forma menos “educada” e com regalias que os outros possuem. Semelhante ao Big Brother de George Orwell, surge uma espécie de “vigilância negativa”, para ocorrer a seleção dos que melhor consumissem, seriam os que teriam a permissão de continuar consumindo. No terceiro caso, é sobre um ministro britânico chamado Charles Clarke, com um novo sistema de imigração, alegando que apenas pessoas dotadas de habilidades entram e continuariam no país, evitando demais que não fossem “necessários”. Esse sistema se baseia em pontuações para atrair os melhores e mais inteligentes e manter os outros fora. E tal sistema não é novidade, pois tantos outros países já o utilizavam.

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