A Vacina Contra Covid
Por: Leonard Euler Valente Feitosa • 10/8/2021 • Trabalho acadêmico • 2.162 Palavras (9 Páginas) • 147 Visualizações
Centro Educacional Inteligente
Vacina para combater a COVID-19
MANAUS-AM
2021
Maycon Lucas Feitosa Sales
6° ano – A
Vacina para combater a COVID-19
[pic 1]
MANAUS-AM
2021
Introdução
Os primeiros casos do coronavírus (Covid-19) tiveram origem no mercado de frutos do mar da cidade de Wuhan localizada na China, as primeiras ocorrências foram relatadas na virada do ano 31/12/2020 e a incidência aumentou de maneira exponencial nas primeiras semanas.
Após um ano da corrida em busca de um imunizante contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2), cientistas fizeram história e desenvolveram as primeiras vacinas em tempo recorde, ainda no ano de 2020. Neste trabalho iremos abordar o assunto da vacina contra o COVID-19, abordaremos pontos chaves como por exemplo a história da vacina, o processo de produção, as limitações e como anda a vacinação nos dias de hoje.
Sumário
1. Introdução ........................................................................................................... 3
2. História da vacina ............................................................................................... 4
3. Processo de produção ......................................................................................... 6
4. Limitações ........................................................................................................... 7
5. Vacinação nos dias de hoje ................................................................................ 8
6. Conclusão ............................................................................................................ 9
7. Referências ........................................................................................................ 10
- História da vacina
O causador da doença Covid-19 é o "novo coronavírus". Antes de ele surgir, a China já havia enfrentado o surto da doença respiratória Sars em 2002, causada por um vírus da mesma família. A semelhança entre eles, inclusive, fez com que o vírus mais recente fosse batizado de Sars-CoV-2. Em 2012, a doença MERS surgiu no Oriente Médio, também causada por um coronavírus.
Muito embora a Covid-19 seja nova, as pesquisas sobre esse tipo de agente infeccioso já vêm sendo feitas há, pelo menos, 18 anos e isso ajudou na evolução de pesquisas sobre biologia molecular.
No final de fevereiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que não esperava que uma vacina contra o SARS-CoV-2, o vírus causador, estivesse disponível em menos de 18 meses. Tentativas anteriores de desenvolver uma vacina contra as doenças dos coronavírus do SARS e MERS, estabeleceram um conhecimento considerável sobre a estrutura e a função dos coronavírus, o que acelerou o desenvolvimento de várias plataformas tecnológicas para uma vacina covid-19.
No final de junho, a candidata vacinal desenvolvida pela Cansino Biotech, com bons resultados preliminares em humanos, recebeu uma licença emergencial para uso para membros das forças armadas da China. Esse foi o primeiro candidato a vacina contra a covid-19 a ser aprovado para uso não-experimental.
O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou no dia 11 de agosto que a Rússia era o primeiro país do mundo a registrar uma vacina contra o novo coronavírus. O Instituto de Pesquisa Gamaleya, parte do Ministério da Saúde da Rússia, desenvolveu o imunizante Sputnik V, que atua de forma dupla na proteção contra o coronavírus, a partir da plataforma de vetor viral não replicante, em duas doses.
Em novembro, a farmacêutica norte-americana Pfizer e o laboratório alemão BioNTech anunciaram a conclusão dos testes da fase 3 da candidata a vacina contra Covid-19 desenvolvida por eles, a BNT162b2, que está sendo testada no Brasil. Os resultados mostraram que a eficácia alcançada foi de 95% na prevenção à doença, e não houve efeitos colaterais graves.
Um dos grandes desafios desta fórmula é o transporte. Isso porque ela precisa ser armazenada em temperaturas muito baixas, de -70°C, o que nem sempre é viável em algumas regiões do planeta.
No mesmo mês, a farmacêutica americana Moderna anunciou que o seu imunizante se mostrou 94,1% eficaz nos resultados finais da fase 3 dos testes clínicos. De acordo com os desenvolvedores, suas doses precisam ser armazenadas em temperaturas de -20 °C.
No dia 5 de dezembro, a Rússia, com sua Sputnik V, se tornou o primeiro país a iniciar a imunização de seus cidadãos contra a doença. Pouco dias depois, no dia 8, o Reino Unido começou o processo de vacinação da população, dessa vez com o imunizante da Pfizer/BioNTech. Já os Estados Unidos aplicou a sua primeira vacina no dia 14 de dezembro, seguido do Canadá, também na mesma data.
Processo de produção
O desenvolvimento de vacinas no geral tem falha de 84 a 90%. Como a covid-19 é causada por um vírus novo, os riscos associados ao desenvolvimento de uma vacina bem-sucedida em todas as etapas da pesquisa pré-clínica e clínica são possivelmente ainda mais altos. Para avaliar o potencial de eficácia da vacina, simulações de computador e novos modelos animais específicos para covid estão sendo desenvolvidos multinacionalmente, mas esses métodos não são testados por características desconhecidas do vírus da covid-19.
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