A origem do simbolismo
Projeto de pesquisa: A origem do simbolismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: milena_lopes • 12/11/2014 • Projeto de pesquisa • 871 Palavras (4 Páginas) • 410 Visualizações
Colégio Estadual Newton Ferreira da Costa
Trabalho de Português
Aluna Milena Vieira Lopes
Número: 26
Turma: 2º A
Professor: Elvis
Curitiba
2014
Introdução
O Simbolismo surgiu no fim do século XIX e no Brasil teve exatamente início em 1893 com obras de Cruz e Sousa que inseriu o movimento no país. Iniciado num século Marcado pelo avanço científico. O simbolismo brasileiro tinha as características quase iguais as do mesmo movimento em Portugal, tais como individualismo, musicalidade, temas místicos entre outros. As principais obras do simbolismo no Brasil são Broqueis e Missal que foram as primeiras do movimento no país.
Desenvolvimento
Origem do simbolismo
Entre 1871 – 1873 Verlaine concebeu sua “Arte Poética”, poema que só veio a publicar-se em 1884, mas que constituía um grande passo no estabelecimento do espírito simbolista: seu primeiro verso, logo tornado célebre e pedra de toque das novas ambições estéticas, defendia o domínio “de La musique avant toute chose...”, isto é, a aliança da Poesia com a Música.
A 18 de setembro de 1886, Jean Moréas publica, no Figaro Littéraire, “Um Manifeste Littéraire”, no qual define pela primeira vez o que chama de Simbolismo, termo que agora passa a substituir o anterior, Decadentismo, uma vez que este se revelara insuficiente para englobar todas as manifestações desconexas da poesia então dita decadente. O Simbolismo incorporou as conquistas decadentes, mas muitas delas continuaram a ter vida própria. Entre outras coisas, prega Moréas: “Inimiga do ensinamento, da declamação, da falsa sensibilidade, da descrição objetiva, a poesia simbolista procura vestir a idéia de uma forma sensível.” Com o manifesto, estava instalado e definido o Simbolismo na França, e de lá espalhar-se-ia pelo resto do mundo. Concorre para a formação da atmosfera simbolista uma série de influências estéticas e filosóficas: de um lado Baudelaire, que os simbolistas acolhem como a um mestre, por seu espírito rebelde e original, inimigo da moral e da poesia convencional, sacerdote de cultos satânicos que desvendavam mundos interiores e exteriores até então insuspeitados; de outro, o influxo exercido pela filosofia do inconsciente (1877), de Hartmann, que explicava o mundo pela existência de um espírito inconsciente que tudo regia onipotentemente. Mais ainda: a filosofia de Schopenhauer, centrada sobre a idéia de que o mundo é uma “representação”; a invasão de novas teorias idealistas e metafísicas, do romance russo pleno de misticismo, e da musica de Wagner, logo enaltecida como símile modelar da aspiração simbolista, graças à sua aliança com a poesia e a ação, em suas famosas óperas; a pintura impressionista, embora de base realista, agora domina amplamente e vai-se embora de base realista, agora domina amplamente e vai-se refazendo aos poucos, adquirindo luminosidade e fixando estranhas paisagens que logo se assemelham aos ideais simbolistas, até parecer uma pintura simbolista ao pé da letra, etc. Com todas essas coisas, o ideal literário definido por Jean Moéas venceu em toda a linha, embora não sem resistência dos realistas e naturalistas.
Características do Simbolismo
Aprofundando os ideais românticos, o Simbolismo estendeu suas características à literatura, teatro e artes plásticas. Originário da França, final do séc XIX, o simbolismo percorreu caminhos mais ousados e racionais do que o romantismo, compreendendo os limites extremos da razão do inconsciente.
Os artistas desse movimento possuíam uma visão individualista e pessoal, recebendo o apelido pejorativo de decadentistas. Foi no ano de 1886 que a publicação do manifesto o
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