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APS 1 Línguagem E Sociedade

Trabalho Escolar: APS 1 Línguagem E Sociedade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/3/2015  •  2.409 Palavras (10 Páginas)  •  589 Visualizações

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CURSO: AGRONOMIA

LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA I

PROFESSORA: Ana Maria Caixeta Camargo

Tema: Linguagem e sociedade

Descrição da atividade: Ler os textos e fazer as atividades propostas.

Tipo de atividade: Atividade Prática Supervisionada

Duração da atividade: 2h

Leia os textos a seguir e faça o que se pede em cada.

Estamos vendo que a vida cotidiana, a internet e o telefone ensinam muito mais códigos do que os que as crianças aprendem no ensino fundamental. Com um problema, que é a perda da discursividade. Basta ver o que é o texto de um torpedo de um garoto para outro: o problema da conexão do discurso e, portanto, da modalização do pensamento desaparecem. A crise estoura no ensino médio, quando a escola começa a grudar em certas informações que antigamente eram importantes para se ter uma certa concepção da história — saber o que foi a Queda da Bastilha, o Parthenon etc. Hoje, você vai ao Google, digita “Parthenon” e entrega a lição de casa.

(José Arthur Giannotti)

1 - De acordo com o texto,

(A) a tecnologia permite, por meio de seus códigos específicos, diminuir o volume de informações e desenvolver técnicas para lidar de modo reflexivo com elas.

(B) é irrelevante o aprendizado a que se tem acesso durante o ensino fundamental, porque os códigos que a escola ensina são poucos e ultrapassados.

(C) os recursos tecnológicos, como a internet e o telefone, têm desenvolvido o raciocínio e aprimorado as formas de expressão verbal das crianças.

(D) a desorganização do discurso é uma das conseqüências negativas do uso da tecnologia, embora ela seja um importante instrumento para o aprendizado de códigos.

Tô ficando velho! Um dia desses, às 2 da manhã, peguei o carro e fui buscar minha filha adolescente na saída do show do Charlie Brown Jr. Ela e as amigas estavam eufóricas e eu ali, meio dormindo, meio de pijama, tentei entrar na conversa.

– E aí, o show foi legal?

A resposta veio de uma mais exaltada do banco de trás.

– Cara! Tipo assim, maior legal!

Fiquei tipo assim calado o resto do percurso, cumprindo minha função de motorista. Tô precisando conversar um pouco mais com minha filha, senão daqui a pouco vamos precisar de tradução simultânea. Tô ficando velho! Eu sou do tempo em que vidro de carro fechava com maçaneta. E o Fusca tinha estribo, calha e quebra-vento. Não espalha, mas eu andei de Simca Chambord, de DKW, Gordini, Aero Willis e até de Romiseta. Não dá pra explicar aqui o que era uma Romiseta, só vou dizer que era tipo assim um veículo automotivo, com 3 rodas, que a gente entrava pela parte da frente (onde hoje fica o motor) e a direção era grudada na porta. Procure na internet, deve haver um site.

Tá bom, tá bom, confesso mais. Usei camisa Volta ao Mundo, casaquinho de Banlon, assisti à Jovem Guarda, O Direito de Nascer, mas é mentira essa história de que meu primeiro disco gravado foi em 78 rotações. Há pouco tempo, João, meu filho de 8 anos, pegou um LP e ficou fascinado. Botei pra tocar e mostrei a agulha rodando dentro do sulco do vinil. Expliquei que aquele atrito era transformado em pulsos elétricos e transmitido através do toca-discos, dos fios, até chegar ao alto-falante onde era gerado o som que estávamos escutando... mas aí ele já estava jogando sei lá o que no videogame. Não é que ele seja desinteressado, eu é que fiquei patinando nos detalhes. Ele até que é bastante curioso e adora ouvir as “histórias do tempo em que eu era criança”. Quando contei que a TV, naquela época, era toda em preto e branco ele “viajou” na idéia de que o mundo todo era em preto e branco e só de uns tempos para cá é que as coisas começaram a ganhar cores. Acho que de certa forma ele tem razão.

(Kledir Ramil, Tipo assim. Adaptado)

2 - Considere as seguintes afirmações sobre o texto:

I. O narrador adota no texto uma variante popular de língua oral, para ironizar o emprego de gíria e/ou expressões que são clichês no linguajar dos jovens.

II. São marcas de oralidade presentes no texto: “E aí”, “tô”, “pra”, “tá”, “mas aí”.

III. “Meio dormindo, meio de pijama”: nas duas ocorrências, a palavra meio é empregada como adjetivo, indicando metade de um todo.

IV. O texto incorpora palavras estrangeiras que caíram no uso em português.

São corretas as afirmações

(A) I e II.

(B) I e IV.

(C) I, II e IV.

(D) II, III e IV.

3 - Era tipo assim um veículo automotivo, com 3 rodas, que a gente entrava pela parte da frente (onde hoje

fica o motor) e a direção era grudada na porta.

A redação desse trecho, na modalidade escrita culta da língua portuguesa, de caráter mais técnico, está

em:

(A) Era assim um veículo automotivo, com 3 rodas, que a gente entrava pela parte da frente (na qual hoje fica o motor) e a direção era colada à porta.

(B) Era um veículo automotivo, de 3 rodas, no qual se entrava pela parte da frente (onde hoje fica o motor), e cuja direção ficava perto da porta.

(C) Era um tipo de veículo automotivo, com 3 rodas, em que a gente entrava pela parte da frente (onde, hoje, fica o motor) e que a direção era pegada na porta.

(D) Era um certo tipo de veículo automotivo, de 3 rodas, que a gente entrava pela parte da frente do mesmo (onde hoje fica o motor), e a direção, ficava praticamente na porta.

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