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AS PRIVATIZAÇÕES: A DISTOPIA DO CAPITAL"

Por:   •  27/6/2019  •  Relatório de pesquisa  •  2.249 Palavras (9 Páginas)  •  841 Visualizações

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INTRODUÇÃO[pic 5]

                        UM SONHO INTENSO

Um filme lançado no dia 23 de abril de 2015, que fala sobre o processo socioeconômico brasileiro e trata de um grupo de economistas e um grupo de historiadores que tem em comum o reconhecimento de que os avanços desde 1930 até os dias atuais não foram suficientes para eliminar algumas características fundamentais do subdesenvolvimento brasileiro.

       

               PRIVATIZAÇÕES: A DISTOPIA DO CAPITAL

 Filme lançado em 10 de novembro de 2014, e é explicada a lógica capitalista neoliberal por trás do processo de privatização e desmonte do Estado brasileiro. É demonstrado como as privatizações contribuíram para desmantelar os serviços brasileiros, trazendo apagões, crises e desemprego.

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1º filme – Um sonho intenso :

Um sonho intenso, José Mariani Para fazer este novo documentário Mariani recorreu a vários personagens: à nata dos pensadores da economia brasileira, mas também a historiadores e sociólogos, que nos oferecem uma história comentada do desenvolvimento socioeconômico de 1930 até os dias atuais. Feita no momento da Grande Depressão e a crise cafeeira, até o governo de Lula. Tal análise é constituída por diversas exposições de pensamento dos estudiosos como: •Maria da Conceição Tavares •Carlos Lessa •Celso Amarim •Francisco de Oliveira •João Manuel de Melo •Luiz Gonzaga Belluzzo •Ricardo Bielschowsky •José Murilo de Carvalho No início, Carlos Lessa indaga: "O que é o Brasil, o que é ser brasileiro? O que o Brasil tem de paradigmas para mostrar para o resto do mundo?" Ou seja, a pergunta que talvez não saberíamos responder seria (O que é ser brasileiro?) Ser brasileiro seria o que? Apenas nacionalidade ou talvez algum modo de viver que nos difere? Em seguida, Maria da Conceição Tavares: "Podemos nos surpreender por uma visão menos preconceituosa - e mais moderna - do primeiro período da era Vargas, bem como por uma visão contemporânea do desenvolvimentismo do período JK, um período alegre, estimulante, com a bossa nova, a construção de Brasília, a marcha para o oeste." Seguem-se análises sobre o governo do presidente João Goulart, em seguida sobre os anos da ditadura civil-militar e considerações a respeito dos seus atores, tanto militares como civis; as estatizações e os planos nacionais de desenvolvimento, que, segundo • Carlos Lessa: "Eram umas versões hiper autoritária da proposta de desenvolvimento industrial do passado.” Maria da Conceição Tavares ressalta: "Não aconteceu nada com a miséria real. O país reproduzia o subdesenvolvimento à medida que o país se desenvolvia, pois este desenvolvimento era voltado apenas para as classes médias". Fruto de um vagalhão neoliberal, que não serviram para nada, observa João Manuel Cardoso de Melo. Para Carlos Lessa: (As privatizações) "acabaram com o projeto de soberania nacional". Por fim, as análises dos dois consistentes mandatos de Lula os quais, segundo Carlos Lessa: "Teve a felicidade de puxar os de baixo para cima e integrar estas pessoas ao mercado de consumo e ao mercado de crédito." Maria Conceição Tavares, sobre o governo Lula: também reforça a importância da política de criação de emprego durante o governo Lula. "Quando ele disse, na eleição, que iria criar 10 milhões de empregos, o pessoal galhofou. Foi o que ele criou: 10 milhões de empregos. Nem mais nem menos. Nós fomos o único país que, na crise de 2009, não tivemos desemprego", argumenta, no filme. Sobre o governo Lula também, Luiz Gonzaga Belluzzo confirma: "O Lula manteve a construção institucional que, no Brasil, veio da hiperinflação para cá. É um longo processo de reconstrução, do qual o Fernando Henrique também participou. Eu digo que o que Lula fez foi, na verdade, ter a sabedoria de aproveitar o momento de bons ventos da economia brasileira e deu um destino correto para as políticas sociais. E teve a felicidade de fazer aquilo que todos nós queríamos, que é puxar os debaixo para cima.” Concluindo o filme e fechando o ciclo, o mesmo Lessa lembra, sincero e com simplicidade: "Nós vivemos a armadilha do pensamento econômico" (...) "é razoável explicar o presente, mas é extremamente difícil pensar o futuro."

2º filme – Privatizações: A distopia do capital :

O documentario apresenta as privatizações de forma negativa.

A apresentação do filme nos faz perguntas sobre as privatizações se elas aqui no Brasil você queria vender seus patrimonios. Os exemplos que são nos mostrados e a privatização das empresas estatais feitas por Getúlio Vargas, mas para que estas informações nos monstre de maneira mais clara como ocorreu o inicio dessas privatizações os especialistas Ermínia Maricato e Samuel Pinheiro Guimarães apresentão que a midia em geral (filme, Jornais, Propaganda,etc) abria uma serie de opiniões e que na época do Fernando Collor de Mello dizia que o estado era ineficiente e um atrazo para o Brasil com o objetivo de o estado ser minimo e que as privatizações traziam o desenvolvimento para o pais, mas com a primeira privatização a empresa Vale o especialista Carlos Vainer ver o Brasil sendo vendido, dizendo que se privatizarmos as mineradoras é dar nossas terras, em geral é vender nosso pais. Como dito antes sobre a privatização da Vale, ela na época dos anos 60 era a maior exportadora de minerio de ferro do mundo, mas infelizmente foi privatizada na época de 90. A privatização da Vale foi um choque para o Brasil, pelo que representava e o preço que foi vendida, trabalhadores fizeram protestos para que a empresa não fosse vendida, porem a venda dela no leilao foi de 3 milhoes de reais, sendo que no ano seguinte ela faturava mais de 10 milhoes de reais, ou seja, a privatização dela foi imoral para o pais.

Depois da venda da Vale outras empresas passaram a ser privatizadas, o setor eletrico (Light) virou um alvo disso, ela foi comprada 2 anos antes do contrato de concessão acabar quando a empresa passaria o controle do estado sem ONUs na epoca, e 17 anos depois ela foi privatizada, a previsão desse contrato e a falta de energia com a piora dos serviços, e foi exatamente o que ocorreu. Luiz Pinguelli fala que com o aumento economico do Brasil em 2001 o pais passou a ter falta de energia porque não teve preparo para atender a demanda, e com essa falta de energia a população foi obrigada a reduzir o consumo com o perigo de ocorre blecautes, depois desses ocorridos ouveram mais problemas como explosões de boeiros (concessionária de gás canalizado que também foi privatizada), acidentes de carros, etc. O Brasil perdeu muito com isso, só não perdeu mais por causa da Petrobras que também e uma outra fonte de energia que todos sabiam o quanto ela valia para o pais, tem a maior riqueza em patrimonio e tecnologia, João Pedro Stédile dizia também que tentavam privatizar a Petrobras e transformar em uma empresa comum como fazia com as outras, acabando com o monopolio e pela venda de ações e conseguiram de uma forma que desfraguimenta-se a Petrobras.

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