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Antologia Poetica

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Por:   •  18/4/2014  •  2.770 Palavras (12 Páginas)  •  456 Visualizações

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Antologia

Poética

Escola: E.E.Drº Euphly Jalles

Matéria: Português

Professora : Marli

Alunas: Amanda Cristina dos Santos

Franciele Maria Seixas Franceschini

Nºs: 04 e 15

Série: 1° série 1

3º Bimestre

Poesia

A poesia, ou lírica é uma das sete artes tradicionais, pela qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos, ou seja, ela retrata algo que tudo pode acontecer dependendo da imaginação do autor como a do leitor. "Poesia, segundo o modo de falar comum, quer dizer duas coisas. A arte, que a ensina, e a obra feita com a arte; a arte é a poesia, a obra poema, o poeta o artífice." O sentido da mensagem poética também pode ser importante, ainda que seja a forma estética a definir um texto como poético. A poesia compreende aspectos metafísicos (no sentido de sua imaterialidade) e da possibilidade de esses elementos transcenderem ao mundo fático. Esse é o terreno que compete verdadeiramente ao poeta.

Num contexto mais alargado, a poesia aparece também identificada com a própria arte, o que tem razão de ser já que qualquer arte é, também, uma forma de linguagem (ainda que, não necessariamente, verbal).

Não há definição objetiva dela, mas a poesia é talvez, a expressão de sentimentos, emocões e sentidos do poeta em relação aquilo que o rodeia ou pelo que toma como tema, revelada numa forma escrita, cuja sonoridade e estrutura, muitas vezes se assemelha a um cântico, a um apelo. Analisando-a no plano fónico, a poesia não é uma linguagem comum que serve somente para significar. Consegue criar um conjunto de sons agradáveis e melodiosos através da rima, do ritmo e de várias figuras de estilo como a repetição que é frequentemente utilizada.

Álvares de Azevedo

Manuel Antônio Álvares de Azevedo nasceu em São Paulo no dia 12 de setembro de 1831. Faleceu no Rio de Janeiro no dia 25 de abril de 1852. Foi um escritor da segunda geração romântica (Ultra-Romântica, Byroniana ou Mal-do século), contista, dramaturgo, poeta e ensaísta brasileiro, autor de Noite na Taverna.

Filho de Inácio Manuel Álvarez de Azevedo e Maria Luísa Mota Azevedo, passou a infância no Rio de Janeiro, onde iniciou seus estudos. Voltou a São Paulo (1847) para estudar na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, onde desde logo ganhou fama por brilhantes e precoces produções literárias. Destacou-se pela facilidade de aprender línguas e pelo espírito jovial e sentimental. Era patrono da Cadeira n. 2 da Academia Brasileira de Letras, por escolha de Coelho Neto.

Um aspecto característico de sua obra e que tem estimulado mais discussão, diz respeito a sua poética, que ele mesmo definiu como uma "binomia", que consiste em aproximar extremos, numa atitude tipicamente romântica. É importante salientar o prefácio à segunda parte da Lira dos Vinte Anos, um dos pontos críticos de sua obra e na qual define toda a sua poética. Devido a sua morte prematura, todos os trabalhos de Álvares de Azevedo foram publicados postumamente.

Lira dos Vinte Anos (1853, antologia poética);

Macário (1855, peça de teatro);

Noite na Taverna (1855, contos);

O Conde Lopo (1886, poema épico que resta apenas em fragmentos hoje);

Álvares de Azevedo também escreveu muitas cartas e ensaios e traduziu para o português o poema Parisina, de Lorde Byron, e o quinto ato de Otelo, de William Shakespeare.

Suas principais obras foram:

1853 Poesias de Manuel Antônio Álvares de Azevedo, Lira dos Vinte Anos (única obra preparada para publicação pelo autor) e Poesias diversas;

1855 Obras de Manuel Antônio Álvares de Azevedo, primeira publicação da sua prosa (Noite na Taverna);

1862 Obras de Manuel Antônio Álvares de Azevedo, 2ª e 3ª edições, primeira aparição do Poema do Frade e 3ª parte da Lira.

1866 O Conde Lopo, poema inédito.

Merece um destaque especial a "Lira dos Vinte Anos", composta de diversos poemas. A Lira é dividida em três partes, sendo a primeira e a terceira da Face Ariel e a segunda da Face Caliban. A Face Ariel mostra um Álvares de Azevedo ingênuo, casto e inocente. Já a Face Caliban apresenta poemas irônicos e sarcásticos.

Álveres de Azevedo adoeceu de tuberculose pulmonar. Morreu com 20 anos, morte atualmente atribuida a uma Tuberculose.

Álvares de Azevedo – Poema

Amor

Amemos! Quero de amor

Viver no teu coração!

Sofrer e amar essa dor

Que desmaia de paixão!

Na tu'alma, em teus encantos

E na tua palidez

E nos teus ardentes prantos

Suspirar de languidez!

Quero em teus lábio beber

Os teus amores do céu,

Quero em teu seio morrer

No enlevo do seio teu!

Quero viver d'esperança,

Quero tremer e sentir!

Na tua cheirosa trança

Quero sonhar e dormir!

Vem, anjo, minha donzela,

Minha'alma, meu coração!

Que noite, que noite bela!

Como é doce a viração!

E entre os suspiros do vento

Da noite ao mole frescor,

Quero

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