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Antologia Poética Manuel Bandeira

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Por:   •  11/4/2014  •  530 Palavras (3 Páginas)  •  496 Visualizações

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Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho nasceu em Recife, no dia 19 de abril de 1886 e faleceu em Rio de Janeiro em 13 de outubro de 1968. Foi um poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor brasileiro.

Considera-se que Bandeira faça parte da geração de 22 da literatura moderna brasileira, sendo seu poema Os Sapos o abre-alas da Semana de Arte Moderna de 1922. Juntamente com escritores como João Cabral de Melo Neto, Paulo Freire, Gilberto Freyre, Nélson Rodrigues, Carlos Pena Filho e Osman Lins, entre outros, representa a produção literária do estado de Pernambuco.

DESENCANTO

Manuel Bandeira

Eu faço versos como quem chora

De desalento... de desencanto...

Fecha o meu livro, se por agora

Não tens motivo nenhum de pranto.

Meu verso é sangue. Volúpia ardente...

Tristeza esparsa... remorso vão...

Dói-me nas veias. Amargo e quente,

Cai, gota a gota, do coração.

E nestes versos de angústia rouca

Assim dos lábios a vida corre,

Deixando um acre sabor na boca.

- Eu faço versos como quem morre.

Comentário

Ao longo de sua carreira, Manuel Bandeira escreveu vários poemas que

podem ser considerados “poéticas”, ou seja, eles tratam do “fazer poesia”, ora dizendo

para quê a poesia serve, ora dizendo como ela deve ser. Este trabalho apresenta uma

análise de um desses poemas – “Desencanto” – sob a perspectiva da semiótica francesa.

Especial atenção foi dada à organização do plano da expressão, à aspectualidade e à

tensividade no poema.

ARTE DE AMAR

Manuel Bandeira

Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.

A alma é que estraga o amor.

Só em Deus ela pode encontrar satisfação.

Não noutra alma.

Só em Deus - ou fora do mundo.

As almas são incomunicáveis.

Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.

Porque os corpos se entendem, mas as almas não.

Comentário

“A arte de amar” é um poema reflexivo onde as rimas praticamente

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